Simulado ENEM | PORTUGUÊS | ENEM
📚 Simulado ENEM | Aluno ENEM | cód.6153
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🧪 Este Simulado ENEM foi elaborado da seguinte forma:
- 📌 Categoria: Enem
- 🏛️ Instituição: ENEM
- 👔 Cargo: Aluno ENEM
- 📚 Matéria: Português
- 🧩 Assuntos do Simulado:
- 🏢 Banca Organizadora: INEP
- ❓ Quantidade de Questões: 20
- ⏱️ Tempo do Simulado: 60 minutos
⚙️ REGRA DO SIMULADO
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- #84014
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- ENEM
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(1,0) 1 -
A internet proporcionou o surgimento de novos paradigmas sociais e impulsionou a modificação de outros já estabelecidos nas esferas da comunicação e da informação. A principal consequência criticada na tirinha sobre esse processo é a
- a) criação de memes.
- b) ampliação da blogosfera.
- c) supremacia das ideias cibernéticas.
- d) comercialização de pontos de vista.
- e) banalização do comércio eletrônico.
- #84015
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(1,0) 2 -
Aconteceu mais de uma vez: ele me abandonou. Como todos os outros. O quinto. A gente já estava junto há mais de um ano. Parecia que dessa vez seria para sempre. Mas não: ele desapareceu de repente, sem deixar rastro. Quando me dei conta, fiquei horas ligando sem parar - mas só chamava, chamava, e ninguém atendia. E então fiz o que precisava serfeito: bloqueei a linha.
A verdade é que nenhum telefone celular me suporta. Já tentei de todas as marcas e operadoras, apenas para descobrir que eles são todos iguais: na primeira oportunidade, dão no pé. Esse último aproveitou que eu estava distraído e não desceu do táxi junto comigo. Ou será que ele já tinha pulado do meu bolso no momento em que eu embarcava no táxi? Tomara que sim. Depois de fazer o que me fez, quero mais é que ele tenha ido parar na sarjeta. [...] Se ainda fossem embora do jeito que chegaram, tudo bem. [...] Mas já sei o que vou fazer. No caminho da loja de celulares, vou passar numa papelaria. Pensando bem, nenhuma das minhas agendinhas de papel jamais me abandonou.
FREIRE, R. Começar de novo. O Estado de S. Paulo, 24 nov. 2006
Nesse fragmento, a fim de atrair a atenção do leitor e de estabelecer um fio condutor de sentido, o autor utiliza-se de
- a) primeira pessoa do singular para imprimir subjetividade ao relato de mais uma desilusão amorosa.
- b) ironia para tratar da relação com os celulares na era de produtos altamente descartáveis.
- c) frases feitas na apresentação de situações amorosas estereotipadas para construir a ambientação do texto.
- d) quebra de expectativa como estratégia argumentativa para ocultar informações.
- e) verbos no tempo pretérito para enfatizar uma aproximação com os fatos abordados ao longo do texto.
- #84016
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(1,0) 3 -
Somente uns tufos secos de capim empedrados crescem na silenciosa baixada que se perde de vista. Somente uma árvore, grande e esgalhada mas com pouquíssimas folhas, abre-se em farrapos de sombra. Único ser nas cercanias, a mulher é magra, ossuda, seu rosto está lanhado de vento. Não se vê o cabelo, coberto por um pano desidratado. Mas seus olhos, a boca, a pele - tudo é de uma aridez sufocante. Ela está de pé. A seu lado está uma pedra. O sol explode.
Ela estava de pé no fim do mundo. Como se andasse para aquela baixada largando para trás suas noções de si mesma. Não tem retratos na memória. Desapossada e despojada, não se abate em autoacusações e remorsos. Vive.
Sua sombra somente é que lhe faz companhia. Sua sombra, que se derrama em traços grossos na areia, é que adoça como um gesto a claridade esquelética. A mulher esvaziada emudece, se dessangra, se cristaliza, se mineraliza. Já é quase de pedra como a pedra a seu lado. Mas os traços de sua sombra caminham e, tornando-se mais longos e finos, esticam-se para os farrapos de sombra da ossatura da árvore, com os quais se enlaçam.
FRÓES, L. Vertigens: obra reunida. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Na apresentação da paisagem e da personagem, o narrador estabelece uma correlação de sentidos em que esses elementos se entrelaçam. Nesse processo, a condição humana configura-se
- a) amalgamada pelo processo comum de desertificação e de solidão.
- b) fortalecida pela adversidade extensiva à terra e aos seres vivos.
- c) redimensionada pela intensidade da luz e da exuberância local.
- d) imersa num drama existencial de identidade e de origem.
- e) imobilizada pela escassez e pela opressão do ambiente.
- #84017
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(1,0) 4 -
Dia 20/10
É preciso não beber mais. Não é preciso sentir vontade de beber e não beber: é preciso não sentir vontade de beber. É preciso não dar de comer aos urubus. É preciso fechar para balanço e reabrir. É preciso não dar de comer aos urubus. Nem esperanças aos urubus. É preciso sacudir a poeira. É preciso poder beber sem se oferecer em holocausto. É preciso. É preciso não morrer por enquanto. É preciso sobreviver para verificar. Não pensar mais na solidão de Rogério, e deixá-lo. É preciso não dar de comer aos urubus. É preciso enquanto é tempo não morrer na via pública.
TORQUATO NETO. In: MENDONÇA, J. (Org.) Poesia (im)popular brasileira. São Bernardo do Campo: Lamparina Luminosa, 2012.
O processo de construção do texto formata uma mensagem por ele dimensionada, uma vez que
- a) configura o estreitamento da linguagem poética.
- b) reflete as lacunas da lucidez em desconstrução
- c) projeta a persistência das emoções reprimidas.
- d) repercute a consciência da agonia antecipada.
- e) revela a fragmentação das relações humanas.
- #84018
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(1,0) 5 -
No tradicional concurso de miss, as candidatas apresentaram dados de feminicídio, abuso sexual e estupro no país.
No lugar das medidas de altura, peso, busto, cintura e quadril, dados da violência contra as mulheres no Peru. Foi assim que as 23 candidatas ao Miss Peru 2017 protestaram contra os altos índices de feminicídio e abuso sexual no país no tradicional desfile em trajes de banho.
O tom político, porém, marcou a atração desde o começo: logo no início, quando as peruanas se apresentaram, uma a uma, denunciaram os abusos morais e físicos, a exploração sexual, o assédio, entre outros crimes contra as mulheres.
Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 29 nov. 2017.
Quanto à materialização da linguagem, a apresentação de dados relativos à violência contra a mulher
- a) configura uma discussão sobre os altos índices de abuso físico contra as peruanas.
- b) propõe um novo formato no enredo dos concursos de beleza feminina.
- c) condena o rigor estético exigido pelos concursos tradicionais.
- d) recupera informações sensacionalistas a respeito desse tema.
- e) subverte a função social da fala das candidatas a miss.
- #84019
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(1,0) 6 -
Deficientes visuais já podem ir a algumas salas de cinema e teatros para curtir, em maior intensidade, as atrações em cartaz. Quem ajuda na tarefa é o aplicativo Whatscine, recém-chegado ao Brasil e disponível para os sistemas operacionais iOS (Apple) ou Android (Google). Ao ser conectado à rede wi-fi de cinemas e teatros, o app sincroniza um áudio que descreve o que ocorre na tela ou no palco com o espetáculo em andamento: o usuário, então, pode ouvir a narração em seu celular.
O programa foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Carlos III, em Madri. “Na Espanha, 200 salas de cinema já oferecem o recurso e filmes de grandes estúdios já são exibidos com o recurso do Whatscine!”, diz o brasileiro Luis Mauch, que trouxe a tecnologia para o país. “No Brasil, já fechamos parceria com a São Paulo Companhia de Dança para adaptar os espetáculos deles! Isso já é um avanço. Concorda?”
Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 25jun. 2014 (adaptado).
Por ser múltipla e apresentar peculiaridades de acordo com a intenção do emissor, a linguagem apresenta funções diferentes. Nesse fragmento, predomina a função referencial da linguagem, porque há a presença de elementos que
- a) buscam convencer o leitor, incitando o uso do aplicativo.
- b) definem o aplicativo, revelando o ponto de vista da autora.
- c) evidenciam a subjetividade, explorando a entonação emotiva.
- d) expõem dados sobre o aplicativo, usando linguagem denotativa.
- e) objetivam manter um diálogo com o leitor, recorrendo a uma indagação.
- #84020
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(1,0) 7 -
TEXTO II
A body art põe o corpo tão em evidência e o submete a experimentações tão variadas, que sua influência estende-se aos dias de hoje. Se na arte atual as possibilidades de investigação do corpo parecem ilimitadas - pode-se escolher entre representar, apresentar, ou ainda apenas evocar o corpo - isso ocorre graças ao legado dos artistas pioneiros.
SILVA, P. R. Corpo na arte, body art, body modification: fronteiras. II Encontro de História da Arte: IFCH-Unicamp, 2006 (adaptado).
Nos textos, a concepção de body art está relacionada à intenção de
- a) estabelecer limites entre o corpo e a composição.
- b) fazer do corpo um suporte privilegiado de expressão.
- c) discutir políticas e ideologias sobre o corpo como arte.
- d) compreender a autonomia do corpo no contexto da obra.
- e) destacar o corpo do artista em contato com o expectador.
- #84021
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(1,0) 8 -
Quebranto
às vezes sou o policial que me suspeito
me peço documentos
e mesmo de posse deles
me prendo e me dou porrada
às vezes sou o porteiro
não me deixando entrar em mim mesmo
a não ser
pela porta de serviço
[..]
às vezes faço questão de não me ver
e entupido com a visão deles
sinto-me a miséria concebida como um eterno
começo
fecho-me o cerco
sendo o gesto que me nego
a pinga que me bebo e me embebedo
o dedo que me aponto
e denuncio
o ponto em que me entrego.
às vezes!...
CUTI. Negroesia. Belo Horizonte: Mazza, 2007 (fragmento).
Na literatura de temática negra produzida no Brasil, é recorrente a presença de elementos que traduzem experiências históricas de preconceito e violência. No poema, essa vivência revela que o eu lírico
- a) incorpora seletivamente o discurso do seu opressor.
- b) submete-se à discriminação como meio de fortalecimento.
- c) engaja-se na denúncia do passado de opressão e injustiças.
- d) sofre uma perda de identidade e de noção de pertencimento.
- e) acredita esporadicamente na utopia de uma sociedade igualitária.
- #84022
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(1,0) 9 -
Na sociologia e na literatura, o brasileiro foi por vezes tratado como cordial e hospitaleiro, mas não é isso o que acontece nas redes sociais: a democracia racial apregoada por Gilberto Freyre passa ao largo do que acontece diariamente nas comunidades virtuais do país. Levantamento inédito realizado pelo projeto Comunica que Muda [...] mostra em números a intolerância do internauta tupiniquim. Entre abril e junho, um algoritmo vasculhou plataformas [...] atrás de mensagens e textos sobre temas sensíveis, como racismo, posicionamento político e homofobia. Foram identificadas 393 284 menções, sendo 84% delas com abordagem negativa, de exposição do preconceito e da discriminação.
Disponível em: https://oglobo.globo.com. Acesso em: 6 dez. 2017 (adaptado).
Ao abordar a postura do internauta brasileiro mapeada por meio de uma pesquisa em plataformas virtuais, o texto
- a) minimiza o alcance da comunicação digital.
- b) refuta ideias preconcebidas sobre o brasileiro.
- c) relativiza responsabilidades sobre a noção de respeito.
- d) exemplifica conceitos contidos na literatura e na sociologia.
- e) expõe a ineficácia dos estudos para alterar tal comportamento.
- #84023
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(1,0) 10 -
— Famigerado? [...]
— Famigerado é “inóxio”, é “célebre”, “notório”, “notável”...
— Vosmecê mal não veja em minha grossaria no não entender. Mais me diga: é desaforado? É caçoável? É de arrenegar? Farsância? Nome de ofensa?
— Vilta nenhuma, nenhum doesto. São expressões neutras, de outros usos...
— Pois... e o que é que é, em fala de pobre, linguagem de em dia de semana?
— Famigerado? Bem. É: “importante”, que merece louvor, respeito...
ROSA, G. Famigerado. In: Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
Nesse texto, a associação de vocábulos da língua portuguesa a determinados dias da semana remete ao
- a) local de origem dos interlocutores.
- b) estado emocional dos interlocutores.
- c) grau de coloquialidade da comunicação.
- d) nível de intimidade entre os interlocutores.
- e) conhecimento compartilhado na comunicação.
- #84024
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(1,0) 11 -
A utilização de determinadas variedades linguísticas em campanhas educativas tem a função de atingir o público-alvo de forma mais direta e eficaz. No caso desse texto, identifica-se essa estratégia pelo(a)
- a) discurso formal da língua portuguesa.
- b) registro padrão próprio da língua escrita.
- c) seleção lexical restrita à esfera da medicina.
- d) fidelidade ao jargão da linguagem publicitária.
- e) uso de marcas linguísticas típicas da oralidade.
- #84025
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(1,0) 12 -
“A Declaração Universal dos Direitos Humanos está completando 70 anos em tempos de desafios crescentes, quando o ódio, a discriminação e a violência permanecem vivos”, disse a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Audrey Azoulay.
“Ao final da Segunda Guerra Mundial, a humanidade inteira resolveu promover a dignidade humana em todos os lugares e para sempre. Nesse espírito, as Nações Unidas adotaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos como um padrão comum de conquistas para todos os povos e todas as nações”, disse Audrey.
“Centenas de milhões de mulheres e homens são destituídos e privados de condições básicas de subsistência e de oportunidades. Movimentos populacionais forçados geram violações aos direitos em uma escala sem precedentes. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável promete não deixar ninguém para trás - e os direitos humanos devem ser o alicerce para todo o progresso.”
Segundo ela, esse processo precisa começar o quanto antes nas carteiras das escolas. Diante disso, a Unesco lidera a educação em direitos humanos para assegurar que todas as meninas e meninos saibam seus direitos e os direitos dos outros.
Disponível em: https://nacoesunidas.org. Acesso em: 3 abr. 2018 (adaptado).
Defendendo a ideia de que “os direitos humanos devem ser o alicerce para todo o progresso”, a diretora-geral da Unesco aponta, como estratégia para atingir esse fim, a
- a) inclusão de todos na Agenda 2030.
- b) extinção da intolerância entre os indivíduos.
- c) discussão desse tema desde a educação básica.
- d) conquista de direitos para todos os povos e nações.
- e) promoção da dignidade humana em todos os lugares.
- #84026
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(1,0) 13 -
Em 1956, o artista Flávio de Resende Carvalho desfilou pela Avenida Paulista com o traje New Look, uma proposta tropical para o guarda-roupa masculino. Suas obras mais conhecidas são relacionadas às performances. A imagem permite relacionar como características dessa manifestação artística o uso
- a) da intimidade, da política e do corpo.
- b) do público, da ironia e da dor.
- c) do espaço urbano, da intimidade e do drama.
- d) da moda, do drama e do humor.
- e) do corpo, da provocação e da moda.
- #84027
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(1,0) 14 -
Dois parlamentos
Nestes cemitérios gerais
não há morte pessoal.
Nenhum morto se viu
com modelo seu, especial.
Vão todos com a morte padrão,
em série fabricada.
Morte que não se escolhe
e aqui é fornecida de graça.
Que acaba sempre por se impor
sobre a que já medrasse.
Vence a que, mais pessoal,
alguém já trouxesse na carne.
Mas afinal tem suas vantagens
esta morte em série.
Faz defuntos funcionais,
próprios a uma terra sem vermes.
MELO NETO, J. C. Serial e antes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (fragmento).
A lida do sertanejo com suas adversidades constitui um viés temático muito presente em João Cabral de Melo Neto. No fragmento em destaque, essa abordagem ressalta o(a)
- a) inutilidade de divisão social e hierárquica após a morte.
- b) aspecto desumano dos cemitérios da população carente.
- c) nivelamento do anonimato imposto pela miséria na morte.
- d) tom de ironia para com a fragilidade dos corpos e da terra.
- e) indiferença do sertanejo com a ausência de seus próximos.
- #84028
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(1,0) 15 -
Acho que educar é como catar piolho na cabeça de criança.
É preciso ter confiança, perseverança e um certo despojamento.
É preciso, também, conquistar a confiança de quem se quer educar, para fazê-lo deitar no colo e ouvir histórias.
MUNDURUKU, D. Disponível em: http://caravanamekukradja.blogspot.com.br. Acesso em: 5 dez. 2012.
Concorrem para a estruturação e para a progressão das ideias no texto os seguintes recursos:
- a) Comparação e enumeração.
- b) Hiperonímia e antonímia.
- c) Argumentação e citação.
- d) Narração e retomada.
- e) Pontuação e hipérbole.