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Simulado ENEM | PORTUGUÊS | ENEM

Simulado ENEM | PORTUGUÊS

📚 Simulado ENEM | Aluno ENEM | cód.6153

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🧪 Este Simulado ENEM foi elaborado da seguinte forma:

  • 📌 Categoria: Enem
  • 🏛️ Instituição: ENEM
  • 👔 Cargo: Aluno ENEM
  • 📚 Matéria: Português
  • 🧩 Assuntos do Simulado:
  • 🏢 Banca Organizadora: INEP
  • ❓ Quantidade de Questões: 20
  • ⏱️ Tempo do Simulado: 60 minutos

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#84029
Banca
INEP
Matéria
Português
Concurso
ENEM
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difícil

(1,0) 16 - 

É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão. Mas o ponto mais esperado de toda a festa é sempre a quadrilha, embalada por música típica e linguajar próprio. Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos outros termos agitados pelo puxador da quadrilha deixam a festa de São João, comemorada em todo o Brasil, ainda mais completa.

Embora os festejos juninos sejam uma herança da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita gente dança sem saber.

As influências estrangeiras são muitas nas festas dos três santos do mês de junho (Santo Antônio, no dia 13, e São Pedro, no dia 29, completam o grupo). O “changê de damas” nada mais é do que a troca de damas na dança, do francês “changer”. O “alavantú”, quando os casais se aproximam e se cumprimentam, também é francês, e vem de “en avant tous”. Assim também acontece com o “balancê”, que também vem de bailar em francês.

SOARES, L. Disponível em: http://gazetaonline.globo.com. Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado).

 

Ao discorrer sobre a festa de São João e a quadrilha como manifestações da cultura corporal, o texto privilegia a descrição de

  • a) movimentos realizados durante a coreografia da dança.
  • b) personagens presentes nos festejos de São João.
  • c) vestimentas utilizadas pelos participantes.
  • d) ritmos existentes na dança da quadrilha.
  • e) folguedos constituintes do evento.
#84030
Banca
INEP
Matéria
Português
Concurso
ENEM
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(1,0) 17 - 

O último refúgio da língua geral no Brasil

 

No coração da Floresta Amazônica é falada uma língua que participou intensamente da história da maior região do Brasil. Trata-se da língua geral, também conhecida como nheengatu ou tupi moderno. A língua geral foi ali mais falada que o próprio português, inclusive por não índios, até o ano de 1877. Alguns fatores contribuíram para o desaparecimento dessa língua de grande parte da Amazônia, como perseguições oficiais no século XVIII e a chegada maciça de falantes de português durante o ciclo da borracha, no século XIX. Língua-testemunho de um passado em que a Amazônia brasileira alargava seus territórios, a língua geral hoje é falada por mais de 6 mil pessoas, num território que se estende pelo Brasil, Venezuela e Colômbia. Em 2002, o município de São Gabriel da Cachoeira ficou conhecido por ter oficializado as três línguas indígenas mais usadas ali: o nheengatu, o baníua e o tucano. Foi a primeira vez que outras línguas, além do português, ascendiam à condição de línguas oficiais no Brasil. Embora a oficialização dessas línguas não tenha obtido todos os resultados esperados, redundou no ensino de nheengatu nas escolas municipais daquele município e em muitas escolas estaduais nele situadas. É fundamental que essa língua de tradição eminentemente oral tenha agora sua gramática estudada e que textos de diversas naturezas sejam escritos, justamente para enfrentar os novos tempos que chegaram.

NAVARRO, E. Estudos Avançados, n. 26, 2012 (adaptado).

 

O esforço de preservação do nheengatu, uma língua que sofre com o risco de extinção, significa o reconhecimento de que

  • a) as línguas de origem indígena têm seus próprios mecanismos de autoconservação.
  • b) a construção da cultura amazônica, ao longo dos anos, constituiu-se, em parte, pela expressão em línguas de origem indígena.
  • c) as ações políticas e pedagógicas implementadas até o momento são suficientes para a preservação da língua geral amazônica.
  • d) a diversidade do patrimônio cultural brasileiro, historicamente, tem se construído com base na unidade da língua portuguesa.
  • e) o Brasil precisa se diferenciar de países vizinhos, como Venezuela e Colômbia, por meio de um idioma comum na Amazônia brasileira.
#84031
Banca
INEP
Matéria
Português
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(1,0) 18 - 

O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante dos especialistas. E essa nem é uma profecia nova. Há anos a frase é repetida. Experiências são feitas para atrair leitores na era da comunicação nervosa, rápida, multicolorida, performática. Mas o que é o jornal? Onde mora seu encanto?

O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum outro formato de comunicação de ideias, histórias, imagens e notícias. No tempo das muitas mídias, o que precisa ser entendido é que cada um tem um espaço, um jeito, uma personalidade.

Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a apresentam como tendência irreversível, modeladora do futuro inevitável e fatal. Depois se descobre que nada é substituído e o novo se agrega ao mesmo conjunto de seres através dos quais nos comunicamos.

Os jornais vão acabar, garantem os especialistas. E, por isso, dizem que é preciso fazer jornal parecer com as outras formas da comunicação mais rápida, eletrônica, digital. Assim, eles morrerão mais rapidamente. Jornal tem seu jeito. É imagem, palavra, informação, ideia, opinião, humor, debate, de uma forma só dele.

Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para milhares, que retuítam para outros milhares o que foi postado nos blogs, o que está nos sites dos veículos on-line, que chance tem um jornal de papel que traz uma notícia estática, uma foto parada, um infográfico fixo?

Terá mais chance se continuar sendo jornal.

LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012 (adaptado).

 

Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias da comunicação e da informação nas diferentes mídias. A partir da análise do texto, conclui-se que essas tecnologias

  • a) mantêm inalterados os modos de produção e veiculação do conhecimento.
  • b) provocam rupturas entre novas e velhas formas de comunicar o conhecimento.
  • c) provocam rupturas entre novas e velhas formas de comunicar o conhecimento.
  • d) substituem os modos de produção de conhecimentos oriundos da oralidade e da escrita.
  • e) contribuem para a coexistência de diversos modos de produção e veiculação de conhecimento.
#84032
Banca
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Matéria
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(1,0) 19 - 

— Recusei a mão de minha filha, porque o senhor é... filho de uma escrava.

— Eu?

— O senhor é um homem de cor!... Infelizmente esta é a verdade...

Raimundo tornou-se lívido. Manoel prosseguiu, no fim de um silêncio:

— Já vê o amigo que não é por mim que lhe recusei Ana Rosa, mas é por tudo! A família de minha mulher sempre foi muito escrupulosa a esse respeito, e como ela é toda a sociedade do Maranhão! Concordo que seja uma asneira; concordo que seja um prejuízo tolo! O senhor porém não imagina o que é por cá a prevenção contra os mulatos!... Nunca me perdoariam um tal casamento; além do que, para realizá-lo, teria que quebrar a promessa que fiz a minha sogra, de não dar a neta senão a um branco de lei, português ou descendente direto de portugueses!

AZEVEDO, A. O mulato. São Paulo: Escala, 2008.

 

Influenciada pelo ideário cientificista do Naturalismo, a obra destaca o modo como o mulato era visto pela sociedade de fins do século XIX. Nesse trecho, Manoel traduz uma concepção em que a

  • a) miscigenação racial desqualificava o indivíduo.
  • b) condição econômica anulava os conflitos raciais.
  • c) discriminação racial era condenada pela sociedade.
  • d) escravidão negava o direito da negra à maternidade.
  • e) união entre mestiços era um risco à hegemonia dos brancos.
#84033
Banca
INEP
Matéria
Português
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(1,0) 20 - 

Tenho visto criaturas que trabalham demais e não progridem. Conheço indivíduos preguiçosos que têm faro: quando a ocasião chega, desenroscam-se, abrem a boca e engolem tudo.

Eu não sou preguiçoso. Fui feliz nas primeiras tentativas e obriguei a fortuna a ser-me favorável nas seguintes.

Depois da morte do Mendonça, derrubei a cerca, naturalmente, e levei-a para além do ponto em que estava no tempo de Salustiano Padilha. Houve reclamações.

— Minhas senhoras, Seu Mendonça pintou o diabo enquanto viveu. Mas agora é isto. E quem não gostar, paciência, vá à justiça.

Como a justiça era cara, não foram à justiça. E eu, o caminho aplainado, invadi a terra do Fidélis, paralítico de um braço, e a dos Gama, que pandegavam no Recife, estudando direito. Respeitei o engenho do Dr. Magalhães, juiz.

Violências miúdas passaram despercebidas. As questões mais sérias foram ganhas no foro, graças às chicanas de João Nogueira.

Efetuei transações arriscadas, endividei-me, importei maquinismos e não prestei atenção aos que me censuravam por querer abarcar o mundo com as pernas. Iniciei a pomicultura e a avicultura. Para levar os meus produtos ao mercado, comecei uma estrada de rodagem. Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos, chamou-me patriota, citou Ford e Delmiro Gouveia. Costa Brito também publicou uma nota na Gazeta, elogiando-me e elogiando o chefe político local. Em consequência mordeu-me cem mil réis.

RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1990.

 

O trecho, de São Bernardo, apresenta um relato de Paulo Honório, narrador-personagem, sobre a expansão de suas terras. De acordo com esse relato, o processo de prosperidade que o beneficiou evidencia que ele

  • a) revela-se um empreendedor capitalista pragmático que busca o êxito em suas realizações a qualquer custo, ignorando princípios éticos e valores humanitários.
  • b) procura adequar sua atividade produtiva e função de empresário às regras do Estado democrático de direito, ajustando o interesse pessoal ao bem da sociedade.
  • c) relata aos seus interlocutores fatos que lhe ocorreram em um passado distante, e enumera ações que põem em evidência as suas muitas virtudes de homem do campo.
  • d) demonstra ser um homem honrado, patriota e audacioso, atributos ressaltados pela realização de ações que se ajustam ao princípio de que os fins justificam os meios.
  • e) amplia o seu patrimônio graças ao esforço pessoal, contando com a sorte e a capacidade de iniciativa, sendo um exemplo de empreendedor com responsabilidade social.