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Simulado ENEM | FILOSOFIA | ENEM

Simulado ENEM | FILOSOFIA

SIMULADO ENEM | FILOSOFIA

INSTRUÇÕES DESTE SIMULADO

OBJETIVOS DO SIMULADO
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do País, através de simulado para ENEM, prova do ENEM e/ou questões do ENEM.

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos que almejam sua aprovação no ENEM. Que desejam tirar excelentes notas na prova do ENEM deste ano.

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões do ENEM e da banca INEP. Estas questões são especificamente para o Aluno ENEM , contendo FILOSOFIA que foram extraídas de provas anteriores, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais destas provas do ENEM.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O simulado ENEM | FILOSOFIA contém um total de 20 questões com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. O assunto abordado é diversificado para que você possa realmente simular como esta seus conhecimentos.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES. Venha participar deste Ranking do ENEM e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

Bons Estudos! Simulado para o ENEM é aqui!


#82518
Banca
INEP
Matéria
Filosofia
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ENEM
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(1,0) 1 - 

Pirro afirmava que nada é nobre nem vergonhoso, justo ou injusto; e que, da mesma maneira, nada existe do ponto de vista da verdade; que os homens agem apenas segundo a lei e o costume, nada sendo mais isto do que aquilo. Ele levou uma vida de acordo com esta doutrina, nada procurando evitar e não se desviando do que quer que fosse, suportando tudo, carroças, por exemplo, precipícios, cães, nada deixando ao arbítrio dos sentidos.

LAÉRCIO, D. Vidas e sentenças dos filósofos ilustres. Brasília: Editora UnB, 1988.

O ceticismo, conforme sugerido no texto, caracteriza-se por:

  • a) Desprezar quaisquer convenções e obrigações da sociedade.
  • b) Atingir o verdadeiro prazer como o princípio e o fim da vida feliz.
  • c) Defender a indiferença e a impossibilidade de obter alguma certeza.
  • d) Aceitar o determinismo e ocupar-se com a esperança transcendente.
  • e) Agir de forma virtuosa e sábia a fim de enaltecer o homem bom e belo.
#82519
Banca
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Concurso
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(1,0) 2 - 

Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa memória possua todas as demonstrações feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter aprendido, não ciências, mas histórias.

DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crítico, como resultado da

  • a) investigação de natureza empírica.
  • b) retomada da tradição intelectual.
  • c) imposição de valores ortodoxos.
  • d) autonomia do sujeito pensante.
  • e) liberdade do agente moral.
#82520
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(1,0) 3 - 

Ser ou não ser — eis a questão.

Morrer — dormir — Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!

Os sonhos que hão de vir no sono da morte

Quando tivermos escapado ao tumulto vital

Nos obrigam a hesitar: e é essa a reflexão

Que dá à desventura uma vida tão longa.

SHAKESPEARE, W Hamlet. Porto Alegre: L&PM, 2007.

Este solilóquio pode ser considerado um precursor do existencialismo ao enfatizar a tensão entre

  • a) consciência de si e angústia humana.
  • b) inevitabilidade do destino e incerteza moral.
  • c) tragicidade da personagem e ordem do mundo.
  • d) racionalidade argumentativa e loucura iminente.
  • e) dependência paterna e impossibilidade de ação.
#82521
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(1,0) 4 - 

Sentimos que toda satisfação de nossos desejos advinda do mundo assemelha-se à esmola que mantém hoje o mendigo vivo, porém prolonga amanhã a sua fome. A resignação, ao contrário, assemelha-se à fortuna herdada: livra o herdeiro para sempre de todas as preocupações.

SCHOPENHAUER, A. Aforismo para a sabedoria da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

O trecho destaca uma ideia remanescente de uma tradição filosófica ocidental, segundo a qual a felicidade se mostra indissociavelmente ligada à

  • a) consagração de relacionamentos afetivos.
  • b) administração da independência interior.
  • c) fugacidade do conhecimento empírico.
  • d) liberdade de expressão religiosa.
  • e) busca de prazeres efêmeros.
#82522
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(1,0) 5 - 

A utilidade do escravo é semelhante à do animal. Ambos prestam serviços corporais para atender às necessidades da vida. A natureza faz o corpo do escravo e do homem livre de forma diferente. O escravo tem corpo forte, adaptado naturalmente ao trabalho servil. Já o homem livre tem corpo ereto, inadequado ao trabalho braçal, porém apto à vida do cidadão.

ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.

 

O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica, como

  • a) indicador da imagem do homem no estado de natureza.
  • b) condição necessária para a realização da virtude humana.
  • c) atividade que exige força física e uso limitado da racionalidade.
  • d) referencial que o homem deve seguir para viver uma vida ativa.
  • e) mecanismo de aperfeiçoamento do trabalho por meio da experiência.
#82523
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(1,0) 6 - 

O filósofo Auguste Comte(1798 - 1857) preenche sua doutrina com uma imagem do progresso social na qual se conjugam ciência e política: a ação política deve assumir o aspecto de uma ação científica e a política deve ser estudada de maneira científica (a física social). Desde que a Revolução Francesa favoreceu a integração do povo na vida social, o positivismo obstina-se no programa de uma comunidade pacífica. E o Estado, instituição do reino absoluto da lei”, é a garantia da ordem que impede o retorno potencial das revoluções e engendra o progresso.

RUBY, C. Introdução à filosofia política. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado).

 

A característica do Estado positivo que lhe permite garantir não só a ordem, como também o desejado progresso das nações, é ser

  • a) espaço coletivo, onde as carências e desejos da população se realizam por meio das leis.
  • b) produto científico da física social, transcendendo e transformando as exigências da realidade.
  • c) elemento unificador, organizando e reprimindo, se necessário, as ações dos membros da comunidade.
  • d) programa necessário, tal como a Revolução Francesa, devendo portanto se manter aberto a novas insurreições.
  • e) agente repressor, tendo um papel importante a cada revolução, por impor pelo menos um curto período de ordem.
#82524
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(1,0) 7 - 

Após ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpe enfim concluir e ter por constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu espírito.

DESCARTES, R. Meditações. Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

 

A proposição “eu sou, eu existo” corresponde a um dos momentos mais importantes na ruptura da filosofia do século XVII com padrões da reflexão medieval, por

  • a) estabelecer o ceticismo como opção legítima.
  • b) utilizar silogismos linguísticos como prova ontológica.
  • c) inaugurar a posição teórica conhecida como empirismo.
  • d) estabelecer um princípio indubitável para o conhecimento.
  • e) questionar a relação entre a filosofia e o tema da existência de Deus.
#82525
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(1,0) 8 - 

Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.

 

AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado).

 

Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque

  • a) o surgimento do mal é anterior à existência de Deus.
  • b) o mal, enquanto princípio ontológico, independe de Deus.
  • c) Deus apenas transforma a matéria, que é, por natureza, má.
  • d) por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal.
  • e) Deus se limita a administrar a dialética existente entre o bem e o mal.
#82526
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(1,0) 9 - 

Suponha homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, cuja entrada, aberta à luz, se estende sobre todo o comprimento da fachada; eles estão lá desde a infância, as pernas e o pescoço presos por correntes, de tal sorte que não podem trocar de lugar e só podem olhar para frente, pois os grilhões os impedem de voltar a cabeça; a luz de uma fogueira acesa ao longe, numa elevada do terreno, brilha por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros, há um caminho ascendente; ao longo do caminho, imagine um pequeno muro, semelhante aos tapumes que os manipuladores de marionetes armam entre eles e o público e sobre os quais exibem seus prestígios.

PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.

 

Essa narrativa de Platão é uma importante manifestação cultural do pensamento grego antigo, cuja ideia central, do ponto de vista filosófico, evidencia o(a)

  • a) caráter antropológico, descrevendo as origens do homem primitivo.
  • b) sistema penal da época, criticando o sistema carcerário da sociedade ateniense.
  • c) vida cultural e artística, expressa por dramaturgos trágicos e cômicos gregos.
  • d) sistema político elitista, provindo do surgimento da pólis e da democracia ateniense.
  • e) teoria do conhecimento, expondo a passagem do mundo ilusório para o mundo das ideias.
#82527
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(1,0) 10 - 

A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um. 

NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999. 
O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?

  • a) O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis em verdades racionais.
  • b) O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas.
  • c) A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.
  • d) A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas.
  • e) A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.
#82528
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(1,0) 11 - 

Ora, em todas as coisas ordenadas a algum fim, é preciso haver algum dirigente, pelo qual se atinja diretamente o devido fim. Com efeito, um navio, que se move para diversos lados pelo impulso dos ventos contrários, não chegaria ao fim de destino, se por indústria do piloto não fosse dirigido ao porto; ora, tem o homem um fim, para o qual se ordenam toda a sua vida e ação. Acontece, porém, agirem os homens de modos diversos em vista do fim, o que a própria diversidade dos esforços e ações humanas comprova. Portanto, precisa o homem de um dirigente para o fim.

AQUINO, T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos políticos de São Tomás de Aquino. Petrópolis: Vozes, 1995 (adaptado).

No trecho citado, Tomás de Aquino justifica a monarquia como o regime de governo capaz de

  • a) refrear os movimentos religiosos contestatórios.
  • b) promover a atuação da sociedade civil na vida política.
  • c) unir a sociedade tendo em vista a realização do bem comum.
  • d) reformar a religião por meio do retorno à tradição helenística.
  • e) dissociar a relação política entre os poderes temporal e espiritual.
#82529
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(1,0) 12 - 

Simulado ENEM 6078 FILOSOFIA   QUESTAO 12

O texto apresenta um discurso de disciplinarização dos corpos, que tem como consequência

  • a) a ampliação dos tratamentos médicos alternativos, reduzindo os gastos com remédios. 
  • b) a democratização do padrão de beleza, tornando-o acessível pelo esforço individual. 
  • c) o controle do consumo, impulsionando uma crise econômica na indústria de alimentos. 
  • d) a culpabilização individual, associando obesidade à fraqueza de caráter. 
  • e) o aumento da longevidade, resultando no crescimento populacional. 
#82530
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(1,0) 13 - 

A memória não é um simples lembrar ou recordar, mas revela uma das formas fundamentais de nossa existência, que é a relação com o tempo, e, no tempo, com aquilo que está invisível, ausente e distante, isto é, o passado. A memória é o que confere sentido ao passado como diferente do presente (mas fazendo ou podendo fazer parte dele) e do futuro (mas podendo permitir esperá-lo e compreendê-lo).

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995 (fragmento).

 

Com base no texto, qual é o significado da memória?

  • a) É a prospecção e retenção de lembranças e recordações.
  • b) É a perda de nossa relação com o presente, preservando o passado.
  • c) É a capacidade mais alargada para lembrar e recordar fatos passados.
  • d) É o esforço de apagar o passado e inaugurar o presente.
  • e) É o potencial de evocar o passado apontando para o futuro.
#82531
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(1,0) 14 - 

Um volume imenso de pesquisas tem sido produzido para tentar avaliar os efeitos dos programas de televisão. A maioria desses estudos diz respeito às crianças — o que é bastante compreensível pela quantidade de tempo que elas passam em frente ao aparelho e pelas possíveis implicações desse comportamento para a socialização. Dois dos tópicos mais pesquisados são o impacto da televisão no âmbito do crime e da violência e a natureza das notícias exibidas na televisão. 
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. 

O texto indica que existe uma significativa produção científica sobre os impactos socioculturais da televisão na vida do ser humano. E as crianças, em particular, são as mais vulneráveis a essas influências, porque

  • a) codificam informações transmitidas nos programas infantis por meio da observação.
  • b) adquirem conhecimentos variados que incentivam o processo de interação social.interiorizam padrões de comportamento e papéis sociais com menor visão crítica.
  • c) interiorizam padrões de comportamento e papéis sociais com menor visão crítica.
  • d) observam formas de convivência social baseadas na tolerância e no respeito.
  • e) apreendem modelos de sociedade pautados na observância das leis.
#82532
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(1,0) 15 - 

O acidente nuclear de Chernobyl revela brutalmente os limites dos poderes técnico-científicos da humanidade e as “marchas-à-ré” que a “natureza” nos pode reservar. É evidente que uma gestão mais coletiva se impõe para orientar as ciências e as técnicas em direção a finalidades mais humanas. 
GUATTARI, F. As três ecologias. São Paulo: Papirus, 1995 (adaptado). 

O texto trata do aparato técnico-científico e suas consequências para a humanidade, propondo que esse desenvolvimento

  • a) defina seus proj etos a partir dos interesses coletivos.
  • b) guie-se por interesses econômicos, prescritos pela lógica do mercado.
  • c) priorize a evolução da tecnologia, se apropriando da natureza.
  • d) promova a separação entre natureza e sociedade tecnológica.
  • e) tenha gestão própria, com o objetivo de melhor apropriação da natureza.