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Simulado CRESS-PB - Língua Portuguesa | CONCURSO

Simulado CRESS-PB - Língua Portuguesa

OBJETIVOS

Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do país, através de simulados, provas e questões de concursos.

PÚBLICO ALVO

Candidatos e/ou concursandos, que almejam aprovação em concursos públicos de nível Médio do concurso CRESS-PB.

SOBRE AS QUESTÕES

Este simulado contém questões da banca CONSULPAM, para nível Médio do cargo de Agente Administrativo. Auxiliando em sua aprovação no concurso público escolhido. Utilizamos provas de concursos anteriores, conforme editais mais recentes CRESS-PB.

*Conteúdo Programático do Simulado de Língua Portuguesa do concurso CRESS-PB.

Compreensão e interpretação de texto. A estrutura do parágrafo. Ortografia. Acentuação gráfica. Crase. Pontuação. Divisão silábica. Substantivos e adjetivos (gênero, número e grau). Verbos (tempos e modos). Regência (verbal e nominal) Concordância (verbal e nominal). Estrutura do período simples e composto. Fonética e Fonologia: encontros vocálicos e consonantais. Dígrafos. Morfologia - classes de palavras: artigo, substantivo, adjetivo, pronome, numeral, verbo e suas sintaxe. Noções de semântica. Produção textual: coerência e coesão, tipos de composição e elementos da comunicação.

  • Nem todos os assuntos serão abordados neste simulado de prova e questões de Língua Portuguesa.

#42053
Banca
CONSULPAM
Matéria
Português
Concurso
CRESS-PB
Tipo
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difícil

(1,0) 1 - 

A Importância de se expressar com cuidado


      Num debate promovido com um psicanalista da velha guarda, um jovem se aproxima do microfone localizado na plateia e, timidamente, se apresenta:

      - Boa noite. Eu tenho uma condição rara, que, honestamente, desconheço já ter sido identificada pelos profissionais de saúde mental. É algo com o qual tenho sido obrigado a conviver desde a infância; antes, achava que era condicionamento por ter pais autoritários, mas hoje vejo que é algo mais grave.

      O rapaz engoliu em seco, nervoso, e prosseguiu:

      - Eu não consigo me negar a seguir ordens. Quando alguém – qualquer pessoa – me manda fazer algo, eu… faço. Querendo ou não. “Pule na piscina segurando seu laptop”. Eu pulo. “Dê um tapa na cara do professor”. Eu dou. “Tire as roupas e corra pelo campus”. Eu tiro e corro.

      Outra pausa enquanto o sujeito tenta conter as lágrimas que obviamente lutam para sair.

      - Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família. Tenho pavor que descubram minha condição, pois sempre há alguém que acha divertido usá-la de maneira brincalhona, como se não fizesse mal algum me forçar a fazer o que não quero. “Busque um copo de água no apartamento 201 do prédio ao lado”. Eles acham hilário; eu desejo morrer durante todo o caminho. Até mesmo a Internet é território proibido para mim, já que cada “clique aqui” que leio representa minutos e minutos perdidos. Instalar o mais tolo dos softwares é um inferno; na tela que me instrui ler o “contrato de uso”, paro para vasculhar todas as cláusulas antes de clicar em “Concordo”. Em resumo: todos determinam o que eu devo fazer, menos eu. E é por isso que comecei a considerar o suicídio e a me preparar para isso. Ontem à noite, quase me matei, mas, com o revólver já na boca, vi pelo canto dos olhos, quase por acidente, o anúncio deste evento hoje. Foi quase… um recado divino. Um milagre. Um sopro inesperado de esperança.

      Um suspiro profundo, cansado, ecoou pelas caixas de som do auditório lotado.

      - E foi por isso que vim aqui hoje. Sei que o senhor é um psicanalista respeitado em todo o país, que é um acadêmico devotado e que demonstra compaixão por seus pacientes. Não tem medo de desafios e não julga aqueles que o procuram em busca de ajuda. Estou ciente de que o objetivo do debate não é este, que não está aqui para fazer consultas públicas, mas… estou desesperado. Já não aguento mais. Simplesmente não aguento. Então… – e o esgotado rapaz respirou ofegante, quase temeroso, antes de emendar: – … eu posso fazer uma pergunta direta sobre tudo isso?

      O velho psicanalista ajeitou os óculos sobre o nariz e, claramente compadecido, respondeu com carinho e um sorriso que buscava deixar o frágil jovem à vontade:

      - Claro, meu jovem. Manda bala.

      Foram suas últimas palavras.

(Disponível em:http://www4.cinemaemcena.com.br/diariodebordo/?p=2076)

 

NÃO é uma característica do gênero apresentado: 

  • a) Uso de poucas personagens, nunca analisadas profundamente.
  • b) Predominância de acontecimentos breves, sem grandes complicações de enredo. 
  • c) Tempo e espaço como elementos primordiais.
  • d) Emprego de linguagem simples e direta, sem muitas figuras de linguagem ou expressões com pluralidade de sentidos. 
#42054
Banca
CONSULPAM
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Português
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CRESS-PB
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(1,0) 2 - 

A Importância de se expressar com cuidado


      Num debate promovido com um psicanalista da velha guarda, um jovem se aproxima do microfone localizado na plateia e, timidamente, se apresenta:

      - Boa noite. Eu tenho uma condição rara, que, honestamente, desconheço já ter sido identificada pelos profissionais de saúde mental. É algo com o qual tenho sido obrigado a conviver desde a infância; antes, achava que era condicionamento por ter pais autoritários, mas hoje vejo que é algo mais grave.

      O rapaz engoliu em seco, nervoso, e prosseguiu:

      - Eu não consigo me negar a seguir ordens. Quando alguém – qualquer pessoa – me manda fazer algo, eu… faço. Querendo ou não. “Pule na piscina segurando seu laptop”. Eu pulo. “Dê um tapa na cara do professor”. Eu dou. “Tire as roupas e corra pelo campus”. Eu tiro e corro.

      Outra pausa enquanto o sujeito tenta conter as lágrimas que obviamente lutam para sair.

      - Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família. Tenho pavor que descubram minha condição, pois sempre há alguém que acha divertido usá-la de maneira brincalhona, como se não fizesse mal algum me forçar a fazer o que não quero. “Busque um copo de água no apartamento 201 do prédio ao lado”. Eles acham hilário; eu desejo morrer durante todo o caminho. Até mesmo a Internet é território proibido para mim, já que cada “clique aqui” que leio representa minutos e minutos perdidos. Instalar o mais tolo dos softwares é um inferno; na tela que me instrui ler o “contrato de uso”, paro para vasculhar todas as cláusulas antes de clicar em “Concordo”. Em resumo: todos determinam o que eu devo fazer, menos eu. E é por isso que comecei a considerar o suicídio e a me preparar para isso. Ontem à noite, quase me matei, mas, com o revólver já na boca, vi pelo canto dos olhos, quase por acidente, o anúncio deste evento hoje. Foi quase… um recado divino. Um milagre. Um sopro inesperado de esperança.

      Um suspiro profundo, cansado, ecoou pelas caixas de som do auditório lotado.

      - E foi por isso que vim aqui hoje. Sei que o senhor é um psicanalista respeitado em todo o país, que é um acadêmico devotado e que demonstra compaixão por seus pacientes. Não tem medo de desafios e não julga aqueles que o procuram em busca de ajuda. Estou ciente de que o objetivo do debate não é este, que não está aqui para fazer consultas públicas, mas… estou desesperado. Já não aguento mais. Simplesmente não aguento. Então… – e o esgotado rapaz respirou ofegante, quase temeroso, antes de emendar: – … eu posso fazer uma pergunta direta sobre tudo isso?

      O velho psicanalista ajeitou os óculos sobre o nariz e, claramente compadecido, respondeu com carinho e um sorriso que buscava deixar o frágil jovem à vontade:

      - Claro, meu jovem. Manda bala.

      Foram suas últimas palavras.

(Disponível em:http://www4.cinemaemcena.com.br/diariodebordo/?p=2076)

 

Na expressão “Ontem à noite, quase me matei..." O termo em destaque é:

  • a) Adjunto Adnominal
  • b) Adjunto Adverbial
  • c) Sujeito
  • d) Aposto
#42055
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(1,0) 3 - 

A Importância de se expressar com cuidado


      Num debate promovido com um psicanalista da velha guarda, um jovem se aproxima do microfone localizado na plateia e, timidamente, se apresenta:

      - Boa noite. Eu tenho uma condição rara, que, honestamente, desconheço já ter sido identificada pelos profissionais de saúde mental. É algo com o qual tenho sido obrigado a conviver desde a infância; antes, achava que era condicionamento por ter pais autoritários, mas hoje vejo que é algo mais grave.

      O rapaz engoliu em seco, nervoso, e prosseguiu:

      - Eu não consigo me negar a seguir ordens. Quando alguém – qualquer pessoa – me manda fazer algo, eu… faço. Querendo ou não. “Pule na piscina segurando seu laptop”. Eu pulo. “Dê um tapa na cara do professor”. Eu dou. “Tire as roupas e corra pelo campus”. Eu tiro e corro.

      Outra pausa enquanto o sujeito tenta conter as lágrimas que obviamente lutam para sair.

      - Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família. Tenho pavor que descubram minha condição, pois sempre há alguém que acha divertido usá-la de maneira brincalhona, como se não fizesse mal algum me forçar a fazer o que não quero. “Busque um copo de água no apartamento 201 do prédio ao lado”. Eles acham hilário; eu desejo morrer durante todo o caminho. Até mesmo a Internet é território proibido para mim, já que cada “clique aqui” que leio representa minutos e minutos perdidos. Instalar o mais tolo dos softwares é um inferno; na tela que me instrui ler o “contrato de uso”, paro para vasculhar todas as cláusulas antes de clicar em “Concordo”. Em resumo: todos determinam o que eu devo fazer, menos eu. E é por isso que comecei a considerar o suicídio e a me preparar para isso. Ontem à noite, quase me matei, mas, com o revólver já na boca, vi pelo canto dos olhos, quase por acidente, o anúncio deste evento hoje. Foi quase… um recado divino. Um milagre. Um sopro inesperado de esperança.

      Um suspiro profundo, cansado, ecoou pelas caixas de som do auditório lotado.

      - E foi por isso que vim aqui hoje. Sei que o senhor é um psicanalista respeitado em todo o país, que é um acadêmico devotado e que demonstra compaixão por seus pacientes. Não tem medo de desafios e não julga aqueles que o procuram em busca de ajuda. Estou ciente de que o objetivo do debate não é este, que não está aqui para fazer consultas públicas, mas… estou desesperado. Já não aguento mais. Simplesmente não aguento. Então… – e o esgotado rapaz respirou ofegante, quase temeroso, antes de emendar: – … eu posso fazer uma pergunta direta sobre tudo isso?

      O velho psicanalista ajeitou os óculos sobre o nariz e, claramente compadecido, respondeu com carinho e um sorriso que buscava deixar o frágil jovem à vontade:

      - Claro, meu jovem. Manda bala.

      Foram suas últimas palavras.

(Disponível em:http://www4.cinemaemcena.com.br/diariodebordo/?p=2076)

 

Assinale a opção em que a reelaboração do enunciado: “Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família." NÃO interfere na interpretação do excerto original.

 

 

  • a) Como isso tem me feito evitar o convívio social, fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores e até mesmo da minha família.
  • b) Porquanto isso me faça evitar o convívio social, fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores – inclusive da minha família.
  • c) Outrossim, isso me tem feito evitar o convívio social, fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família.
  • d) Isso me tem feito evitar o convívio social, conquanto fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família.
#42056
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(1,0) 4 - 

 

A Importância de se expressar com cuidado

 

 

      Num debate promovido com um psicanalista da velha guarda, um jovem se aproxima do microfone localizado na plateia e, timidamente, se apresenta:

      - Boa noite. Eu tenho uma condição rara, que, honestamente, desconheço já ter sido identificada pelos profissionais de saúde mental. É algo com o qual tenho sido obrigado a conviver desde a infância; antes, achava que era condicionamento por ter pais autoritários, mas hoje vejo que é algo mais grave.

      O rapaz engoliu em seco, nervoso, e prosseguiu:

      - Eu não consigo me negar a seguir ordens. Quando alguém – qualquer pessoa – me manda fazer algo, eu… faço. Querendo ou não. “Pule na piscina segurando seu laptop”. Eu pulo. “Dê um tapa na cara do professor”. Eu dou. “Tire as roupas e corra pelo campus”. Eu tiro e corro.

      Outra pausa enquanto o sujeito tenta conter as lágrimas que obviamente lutam para sair.

      - Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família. Tenho pavor que descubram minha condição, pois sempre há alguém que acha divertido usá-la de maneira brincalhona, como se não fizesse mal algum me forçar a fazer o que não quero. “Busque um copo de água no apartamento 201 do prédio ao lado”. Eles acham hilário; eu desejo morrer durante todo o caminho. Até mesmo a Internet é território proibido para mim, já que cada “clique aqui” que leio representa minutos e minutos perdidos. Instalar o mais tolo dos softwares é um inferno; na tela que me instrui ler o “contrato de uso”, paro para vasculhar todas as cláusulas antes de clicar em “Concordo”. Em resumo: todos determinam o que eu devo fazer, menos eu. E é por isso que comecei a considerar o suicídio e a me preparar para isso. Ontem à noite, quase me matei, mas, com o revólver já na boca, vi pelo canto dos olhos, quase por acidente, o anúncio deste evento hoje. Foi quase… um recado divino. Um milagre. Um sopro inesperado de esperança.

      Um suspiro profundo, cansado, ecoou pelas caixas de som do auditório lotado.

      - E foi por isso que vim aqui hoje. Sei que o senhor é um psicanalista respeitado em todo o país, que é um acadêmico devotado e que demonstra compaixão por seus pacientes. Não tem medo de desafios e não julga aqueles que o procuram em busca de ajuda. Estou ciente de que o objetivo do debate não é este, que não está aqui para fazer consultas públicas, mas… estou desesperado. Já não aguento mais. Simplesmente não aguento. Então… – e o esgotado rapaz respirou ofegante, quase temeroso, antes de emendar: – … eu posso fazer uma pergunta direta sobre tudo isso?

      O velho psicanalista ajeitou os óculos sobre o nariz e, claramente compadecido, respondeu com carinho e um sorriso que buscava deixar o frágil jovem à vontade:

      - Claro, meu jovem. Manda bala.

      Foram suas últimas palavras.

(Disponível em:http://www4.cinemaemcena.com.br/diariodebordo/?p=2076)

 

Consoante ao Novo Acordo Ortográfico vigente (em vigor desde 2009 e obrigatório a partir de 2016), na sequência de versos “As cartas de amor, se há amor/Têm de ser/ ridículas” (texto 1), o vocábulo TÊM está grafado: 

  • a) De maneira INCORRETA, uma vez que o acento diferencial que distingue a 3a pessoa do singular/plural do verbo TER não poderá mais ser utilizado.
  • b) De maneira CORRETA, uma vez que a obrigatoriedade do acento diferencial instituído a partir do Novo Acordo Ortográfico foi devidamente utilizado nesse caso.
  • c) De maneira CORRETA, já que o acento circunflexo empregado na conjugação dos verbos ter e manter foi inalterado porque já era utilizado antes da promulgação do Novo Acordo. 
  • d) De maneira INCORRETA, pois o acento diferencial instituído pelo Novo Acordo Ortográfico não pode ser aplicado aos verbos defectivos. 
#42057
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(1,0) 5 - 

Com base nos conectivos do Texto, aponte a associação INCORRETA.

Sem dor e sem culpa


   No Brasil, a cesariana virou praxe, em vez de exceção, pelas mãos dos médicos que atendem convênios, nos quais a remuneração é a mesma para os dois procedimentos, com a diferença de que a cesárea leva meia hora e o parto normal pode ocupar um dia inteiro. As pacientes, claro, adoraram a ideia de um parto sem dor antes e durante (ainda que um pouco mais dolorido depois), com data marcada e ainda a vantagem de preservar o aparelho genital. Apesar de seu primeiro parto não ter sido particularmente prolongado, a dentista paulistana Carla Pereira, 36 anos, não esqueceu as dores excruciantes que sentiu para dar à luz Mateus, hoje com 12 anos. Há quatro anos, teve o segundo filho, Tomás, por cesariana (opção do médico – houve complicações no parto) e não sentiu nada. "Se soubesse que era tão rápido e confortável, nunca teria tido um filho pela via normal", afirma agora. "Essa história de que a dor do parto enobrece só pode ter sido inventada por um homem, que não tem a menor noção do que se trata." 

   Experiências como a de Carla ajudam a aumentar ainda mais o número de cesáreas na camada, ainda minoritária, das pessoas que dispõem de convênios de saúde ou podem pagar hospital do próprio bolso. A ideia de ter filhos sem dor (e cada vez menos culpa, diante da "conversão" dos profissionais mais renitentes) tem um apelo tão avassalador para as mães brasileiras que a cirurgia é usada em 80% a 90% dos partos fora da rede pública. Antes, as vantagens da cesariana eram contrabalançadas pelas desvantagens: anestesia, corte, dor no pós-parto, mulheres encurvadas caminhando devagarinho, encolhidas, pelos corredores da maternidade. As futuras mães que pediam o parto cirúrgico eram consideradas mimadas, imaturas, despreparadas até para os imensos sacrifícios exigidos pela maternidade. Com os progressos médicos, as desvantagens diminuíram e as parturientes se entusiasmaram. "Uma amiga conta para a outra e essa propaganda boca-a-boca está derrubando conceitos arraigados da nossa cultura judaico-cristã", observa o obstetra carioca Elias Andreatto. "Durante séculos, as mulheres sofreram para ter filhos como uma forma de se redimir do pecado original. Mas, com tudo o que a ciência oferece hoje, ninguém está mais disposto a sofrer à toa." O primeiro caso de que se tem notícia do uso de algum tipo de analgésico para diminuir a dor do parto beneficiou uma rainha: em meados do século XIX, Vitória, da Inglaterra, cheirou clorofórmio para dar à luz a princesa Beatriz. "Provavelmente, ela só teve coragem de driblar a dor porque era rainha", comenta Andreatto. "Se fosse plebeia, teria sido crucificada."

(Disponível em http://veja.abril.com.br/020501/p_060.html)

 


  • a) No Brasil, a cesariana virou praxe, em vez de exceção, pelas mãos dos médicos que atendem convênios NÃO OBSTANTE as pacientes adorarem a ideia de um parto sem dor antes e durante.
  • b) Algumas pessoas dispõem de plano de saúde, PORTANTO podem se permitir optar por uma cesárea. 
  • c) As futuras mães que pediam o parto cirúrgico eram consideradas mimadas, imaturas, despreparadas até para os imensos sacrifícios exigidos pela maternidade PORQUE pediam o parto cirúrgico.
  • d) Com tudo o que a ciência oferece hoje, ninguém está mais disposto a sofrer à toa DAÍ o volume de cesáreas no Brasil.
#42058
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(1,0) 6 - 

ANO 1595:

“Oh, meu amado Romeu, escrevo para informar-te que recebi tua formosa carta e que ela me deixou sem palavras.”

ANO 2014:

“Ok” 

 

Sobre o texto , assinale a sequência CORRETA de Verdadeiro (V) ou Falso (F): 

I- É um texto totalmente desconexo, principalmente por pertencer a contexto histórico diferente. 

II- Aborda a temática amorosa. 

III- Adota a linguagem satírica e jocosa.

  • a) V - F - V
  • b) V - V - F
  • c) F - F - V
  • d) F - V - F
#42059
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(1,0) 7 - 

ANO 1595:

“Oh, meu amado Romeu, escrevo para informar-te que recebi tua formosa carta e que ela me deixou sem palavras.”

ANO 2014:

“Ok” 

 

A produção de sentido do texto se dá, sobretudo:

  • a) Pela excentricidade da transcrição de um bilhete escrito na Era Medieval, gerando um sentido lírico-amoroso apesar do estranhamento da distância temporal. 
  • b) Pela utilização de uma linguagem rebuscada que pressuporia uma resposta análoga, ao contrário da resposta curta que remete ao tipo de comunicação rápida e concisa utilizada nos dias de hoje.
  • c) Pelo emprego inadequado do recurso da mesóclise e das marcas textuais que assinalam indevidamente a citação do discurso direto.
  • d) Pelo uso da perífrase e da catacrese no início da oração principal que contrastam com a sinalefa presente na oração subordinada. 
#42060
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(1,0) 8 - 

ANO 1595:

“Oh, meu amado Romeu, escrevo para informar-te que recebi tua formosa carta e que ela me deixou sem palavras.”

ANO 2014:

“Ok” 

 

Sobre a frase “Oh, meu amado Romeu, escrevo para informar-te que recebi a tua formosa carta e que ela me deixou sem palavras”, é possível AFIRMAR:

  • a) Sintaticamente, o termo “meu amado Romeu” funciona como aposto.
  • b) O termo “Oh” é classificado como predicativo do sujeito.
  • c) A sequência “ela me deixou sem palavras” e a oração principal do período em questão
  • d) A estrutura “informar-te” corresponde a uma mesóclise. 
#42061
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(1,0) 9 - 

“Beber é mal, mas é muito bom". (Millôr Fernandes)

O efeito de sentido da frase acima se deve a uma relação de: 

  • a) explicação
  • b) concessão
  • c) causa
  • d) condição
#42062
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(1,0) 10 - 

Assinale a alternativa em que o uso do hífen foi empregado CORRETAMENTE em todas as palavras: 

  • a) Auto-escola, anti-histórico, ob-nubilado, aquém-Pirineus. 
  • b) Auto-estima, joão-de-barro, mal-nascido, olho d’água. 
  • c) Auto-observação, neo-realismo, mal-me-quer, bate-estacas. 
  • d) Anti-ibérico, couves-flores, inter-racial, bem-me-quer.