A Importância de se expressar com cuidado
Simulado CRESS-PB - Língua Portuguesa | CONCURSO
📚 Simulado CRESS-PB | Agente Adminstrativo | cód.3779
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🧪 Este Simulado CRESS-PB foi elaborado da seguinte forma:
- 📌 Categoria: Concurso
- 🏛️ Instituição: CRESS-PB
- 👔 Cargo: Agente Adminstrativo
- 📚 Matéria: Português
- 🧩 Assuntos do Simulado:
- 🏢 Banca Organizadora: CONSULPAM
- ❓ Quantidade de Questões: 10
- ⏱️ Tempo do Simulado: 30 minutos
⚙️ REGRA DO SIMULADO
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- #42053
- Banca
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- Matéria
- Português
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- CRESS-PB
- Tipo
- Múltipla escolha
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(1,0) 1 -
A Importância de se expressar com cuidado
Num debate promovido com um psicanalista da velha guarda, um jovem se aproxima do microfone localizado na plateia e, timidamente, se apresenta:
- Boa noite. Eu tenho uma condição rara, que, honestamente, desconheço já ter sido identificada pelos profissionais de saúde mental. É algo com o qual tenho sido obrigado a conviver desde a infância; antes, achava que era condicionamento por ter pais autoritários, mas hoje vejo que é algo mais grave.
O rapaz engoliu em seco, nervoso, e prosseguiu:
- Eu não consigo me negar a seguir ordens. Quando alguém – qualquer pessoa – me manda fazer algo, eu… faço. Querendo ou não. “Pule na piscina segurando seu laptop”. Eu pulo. “Dê um tapa na cara do professor”. Eu dou. “Tire as roupas e corra pelo campus”. Eu tiro e corro.
Outra pausa enquanto o sujeito tenta conter as lágrimas que obviamente lutam para sair.
- Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família. Tenho pavor que descubram minha condição, pois sempre há alguém que acha divertido usá-la de maneira brincalhona, como se não fizesse mal algum me forçar a fazer o que não quero. “Busque um copo de água no apartamento 201 do prédio ao lado”. Eles acham hilário; eu desejo morrer durante todo o caminho. Até mesmo a Internet é território proibido para mim, já que cada “clique aqui” que leio representa minutos e minutos perdidos. Instalar o mais tolo dos softwares é um inferno; na tela que me instrui ler o “contrato de uso”, paro para vasculhar todas as cláusulas antes de clicar em “Concordo”. Em resumo: todos determinam o que eu devo fazer, menos eu. E é por isso que comecei a considerar o suicídio e a me preparar para isso. Ontem à noite, quase me matei, mas, com o revólver já na boca, vi pelo canto dos olhos, quase por acidente, o anúncio deste evento hoje. Foi quase… um recado divino. Um milagre. Um sopro inesperado de esperança.
Um suspiro profundo, cansado, ecoou pelas caixas de som do auditório lotado.
- E foi por isso que vim aqui hoje. Sei que o senhor é um psicanalista respeitado em todo o país, que é um acadêmico devotado e que demonstra compaixão por seus pacientes. Não tem medo de desafios e não julga aqueles que o procuram em busca de ajuda. Estou ciente de que o objetivo do debate não é este, que não está aqui para fazer consultas públicas, mas… estou desesperado. Já não aguento mais. Simplesmente não aguento. Então… – e o esgotado rapaz respirou ofegante, quase temeroso, antes de emendar: – … eu posso fazer uma pergunta direta sobre tudo isso?
O velho psicanalista ajeitou os óculos sobre o nariz e, claramente compadecido, respondeu com carinho e um sorriso que buscava deixar o frágil jovem à vontade:
- Claro, meu jovem. Manda bala.
Foram suas últimas palavras.
(Disponível em:http://www4.cinemaemcena.com.br/diariodebordo/?p=2076)
NÃO é uma característica do gênero apresentado:
- a) Uso de poucas personagens, nunca analisadas profundamente.
- b) Predominância de acontecimentos breves, sem grandes complicações de enredo.
- c) Tempo e espaço como elementos primordiais.
- d) Emprego de linguagem simples e direta, sem muitas figuras de linguagem ou expressões com pluralidade de sentidos.
- #42054
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(1,0) 2 -
A Importância de se expressar com cuidado
Num debate promovido com um psicanalista da velha guarda, um jovem se aproxima do microfone localizado na plateia e, timidamente, se apresenta:
- Boa noite. Eu tenho uma condição rara, que, honestamente, desconheço já ter sido identificada pelos profissionais de saúde mental. É algo com o qual tenho sido obrigado a conviver desde a infância; antes, achava que era condicionamento por ter pais autoritários, mas hoje vejo que é algo mais grave.
O rapaz engoliu em seco, nervoso, e prosseguiu:
- Eu não consigo me negar a seguir ordens. Quando alguém – qualquer pessoa – me manda fazer algo, eu… faço. Querendo ou não. “Pule na piscina segurando seu laptop”. Eu pulo. “Dê um tapa na cara do professor”. Eu dou. “Tire as roupas e corra pelo campus”. Eu tiro e corro.
Outra pausa enquanto o sujeito tenta conter as lágrimas que obviamente lutam para sair.
- Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família. Tenho pavor que descubram minha condição, pois sempre há alguém que acha divertido usá-la de maneira brincalhona, como se não fizesse mal algum me forçar a fazer o que não quero. “Busque um copo de água no apartamento 201 do prédio ao lado”. Eles acham hilário; eu desejo morrer durante todo o caminho. Até mesmo a Internet é território proibido para mim, já que cada “clique aqui” que leio representa minutos e minutos perdidos. Instalar o mais tolo dos softwares é um inferno; na tela que me instrui ler o “contrato de uso”, paro para vasculhar todas as cláusulas antes de clicar em “Concordo”. Em resumo: todos determinam o que eu devo fazer, menos eu. E é por isso que comecei a considerar o suicídio e a me preparar para isso. Ontem à noite, quase me matei, mas, com o revólver já na boca, vi pelo canto dos olhos, quase por acidente, o anúncio deste evento hoje. Foi quase… um recado divino. Um milagre. Um sopro inesperado de esperança.
Um suspiro profundo, cansado, ecoou pelas caixas de som do auditório lotado.
- E foi por isso que vim aqui hoje. Sei que o senhor é um psicanalista respeitado em todo o país, que é um acadêmico devotado e que demonstra compaixão por seus pacientes. Não tem medo de desafios e não julga aqueles que o procuram em busca de ajuda. Estou ciente de que o objetivo do debate não é este, que não está aqui para fazer consultas públicas, mas… estou desesperado. Já não aguento mais. Simplesmente não aguento. Então… – e o esgotado rapaz respirou ofegante, quase temeroso, antes de emendar: – … eu posso fazer uma pergunta direta sobre tudo isso?
O velho psicanalista ajeitou os óculos sobre o nariz e, claramente compadecido, respondeu com carinho e um sorriso que buscava deixar o frágil jovem à vontade:
- Claro, meu jovem. Manda bala.
Foram suas últimas palavras.
(Disponível em:http://www4.cinemaemcena.com.br/diariodebordo/?p=2076)
Na expressão “Ontem à noite, quase me matei..." O termo em destaque é:
- a) Adjunto Adnominal
- b) Adjunto Adverbial
- c) Sujeito
- d) Aposto
- #42055
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(1,0) 3 -
Num debate promovido com um psicanalista da velha guarda, um jovem se aproxima do microfone localizado na plateia e, timidamente, se apresenta:
- Boa noite. Eu tenho uma condição rara, que, honestamente, desconheço já ter sido identificada pelos profissionais de saúde mental. É algo com o qual tenho sido obrigado a conviver desde a infância; antes, achava que era condicionamento por ter pais autoritários, mas hoje vejo que é algo mais grave.
O rapaz engoliu em seco, nervoso, e prosseguiu:
- Eu não consigo me negar a seguir ordens. Quando alguém – qualquer pessoa – me manda fazer algo, eu… faço. Querendo ou não. “Pule na piscina segurando seu laptop”. Eu pulo. “Dê um tapa na cara do professor”. Eu dou. “Tire as roupas e corra pelo campus”. Eu tiro e corro.
Outra pausa enquanto o sujeito tenta conter as lágrimas que obviamente lutam para sair.
- Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família. Tenho pavor que descubram minha condição, pois sempre há alguém que acha divertido usá-la de maneira brincalhona, como se não fizesse mal algum me forçar a fazer o que não quero. “Busque um copo de água no apartamento 201 do prédio ao lado”. Eles acham hilário; eu desejo morrer durante todo o caminho. Até mesmo a Internet é território proibido para mim, já que cada “clique aqui” que leio representa minutos e minutos perdidos. Instalar o mais tolo dos softwares é um inferno; na tela que me instrui ler o “contrato de uso”, paro para vasculhar todas as cláusulas antes de clicar em “Concordo”. Em resumo: todos determinam o que eu devo fazer, menos eu. E é por isso que comecei a considerar o suicídio e a me preparar para isso. Ontem à noite, quase me matei, mas, com o revólver já na boca, vi pelo canto dos olhos, quase por acidente, o anúncio deste evento hoje. Foi quase… um recado divino. Um milagre. Um sopro inesperado de esperança.
Um suspiro profundo, cansado, ecoou pelas caixas de som do auditório lotado.
- E foi por isso que vim aqui hoje. Sei que o senhor é um psicanalista respeitado em todo o país, que é um acadêmico devotado e que demonstra compaixão por seus pacientes. Não tem medo de desafios e não julga aqueles que o procuram em busca de ajuda. Estou ciente de que o objetivo do debate não é este, que não está aqui para fazer consultas públicas, mas… estou desesperado. Já não aguento mais. Simplesmente não aguento. Então… – e o esgotado rapaz respirou ofegante, quase temeroso, antes de emendar: – … eu posso fazer uma pergunta direta sobre tudo isso?
O velho psicanalista ajeitou os óculos sobre o nariz e, claramente compadecido, respondeu com carinho e um sorriso que buscava deixar o frágil jovem à vontade:
- Claro, meu jovem. Manda bala.
Foram suas últimas palavras.
(Disponível em:http://www4.cinemaemcena.com.br/diariodebordo/?p=2076)
Assinale a opção em que a reelaboração do enunciado: “Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família." NÃO interfere na interpretação do excerto original.
- a) Como isso tem me feito evitar o convívio social, fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores e até mesmo da minha família.
- b) Porquanto isso me faça evitar o convívio social, fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores – inclusive da minha família.
- c) Outrossim, isso me tem feito evitar o convívio social, fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família.
- d) Isso me tem feito evitar o convívio social, conquanto fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família.
- #42056
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(1,0) 4 -
A Importância de se expressar com cuidado
Num debate promovido com um psicanalista da velha guarda, um jovem se aproxima do microfone localizado na plateia e, timidamente, se apresenta:
- Boa noite. Eu tenho uma condição rara, que, honestamente, desconheço já ter sido identificada pelos profissionais de saúde mental. É algo com o qual tenho sido obrigado a conviver desde a infância; antes, achava que era condicionamento por ter pais autoritários, mas hoje vejo que é algo mais grave.
O rapaz engoliu em seco, nervoso, e prosseguiu:
- Eu não consigo me negar a seguir ordens. Quando alguém – qualquer pessoa – me manda fazer algo, eu… faço. Querendo ou não. “Pule na piscina segurando seu laptop”. Eu pulo. “Dê um tapa na cara do professor”. Eu dou. “Tire as roupas e corra pelo campus”. Eu tiro e corro.
Outra pausa enquanto o sujeito tenta conter as lágrimas que obviamente lutam para sair.
- Isso tem me feito evitar o convívio social. Fujo das pessoas, de relacionamentos, de amores. Até mesmo de minha família. Tenho pavor que descubram minha condição, pois sempre há alguém que acha divertido usá-la de maneira brincalhona, como se não fizesse mal algum me forçar a fazer o que não quero. “Busque um copo de água no apartamento 201 do prédio ao lado”. Eles acham hilário; eu desejo morrer durante todo o caminho. Até mesmo a Internet é território proibido para mim, já que cada “clique aqui” que leio representa minutos e minutos perdidos. Instalar o mais tolo dos softwares é um inferno; na tela que me instrui ler o “contrato de uso”, paro para vasculhar todas as cláusulas antes de clicar em “Concordo”. Em resumo: todos determinam o que eu devo fazer, menos eu. E é por isso que comecei a considerar o suicídio e a me preparar para isso. Ontem à noite, quase me matei, mas, com o revólver já na boca, vi pelo canto dos olhos, quase por acidente, o anúncio deste evento hoje. Foi quase… um recado divino. Um milagre. Um sopro inesperado de esperança.
Um suspiro profundo, cansado, ecoou pelas caixas de som do auditório lotado.
- E foi por isso que vim aqui hoje. Sei que o senhor é um psicanalista respeitado em todo o país, que é um acadêmico devotado e que demonstra compaixão por seus pacientes. Não tem medo de desafios e não julga aqueles que o procuram em busca de ajuda. Estou ciente de que o objetivo do debate não é este, que não está aqui para fazer consultas públicas, mas… estou desesperado. Já não aguento mais. Simplesmente não aguento. Então… – e o esgotado rapaz respirou ofegante, quase temeroso, antes de emendar: – … eu posso fazer uma pergunta direta sobre tudo isso?
O velho psicanalista ajeitou os óculos sobre o nariz e, claramente compadecido, respondeu com carinho e um sorriso que buscava deixar o frágil jovem à vontade:
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Foram suas últimas palavras.
(Disponível em:http://www4.cinemaemcena.com.br/diariodebordo/?p=2076)
- a) De maneira INCORRETA, uma vez que o acento diferencial que distingue a 3a pessoa do singular/plural do verbo TER não poderá mais ser utilizado.
- b) De maneira CORRETA, uma vez que a obrigatoriedade do acento diferencial instituído a partir do Novo Acordo Ortográfico foi devidamente utilizado nesse caso.
- c) De maneira CORRETA, já que o acento circunflexo empregado na conjugação dos verbos ter e manter foi inalterado porque já era utilizado antes da promulgação do Novo Acordo.
- d) De maneira INCORRETA, pois o acento diferencial instituído pelo Novo Acordo Ortográfico não pode ser aplicado aos verbos defectivos.
- #42057
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(1,0) 5 -
Com base nos conectivos do Texto, aponte a associação INCORRETA.
Sem dor e sem culpa
No Brasil, a cesariana virou praxe, em vez de exceção, pelas mãos dos médicos que atendem convênios, nos quais a remuneração é a mesma para os dois procedimentos, com a diferença de que a cesárea leva meia hora e o parto normal pode ocupar um dia inteiro. As pacientes, claro, adoraram a ideia de um parto sem dor antes e durante (ainda que um pouco mais dolorido depois), com data marcada e ainda a vantagem de preservar o aparelho genital. Apesar de seu primeiro parto não ter sido particularmente prolongado, a dentista paulistana Carla Pereira, 36 anos, não esqueceu as dores excruciantes que sentiu para dar à luz Mateus, hoje com 12 anos. Há quatro anos, teve o segundo filho, Tomás, por cesariana (opção do médico – houve complicações no parto) e não sentiu nada. "Se soubesse que era tão rápido e confortável, nunca teria tido um filho pela via normal", afirma agora. "Essa história de que a dor do parto enobrece só pode ter sido inventada por um homem, que não tem a menor noção do que se trata."
Experiências como a de Carla ajudam a aumentar ainda mais o número de cesáreas na camada, ainda minoritária, das pessoas que dispõem de convênios de saúde ou podem pagar hospital do próprio bolso. A ideia de ter filhos sem dor (e cada vez menos culpa, diante da "conversão" dos profissionais mais renitentes) tem um apelo tão avassalador para as mães brasileiras que a cirurgia é usada em 80% a 90% dos partos fora da rede pública. Antes, as vantagens da cesariana eram contrabalançadas pelas desvantagens: anestesia, corte, dor no pós-parto, mulheres encurvadas caminhando devagarinho, encolhidas, pelos corredores da maternidade. As futuras mães que pediam o parto cirúrgico eram consideradas mimadas, imaturas, despreparadas até para os imensos sacrifícios exigidos pela maternidade. Com os progressos médicos, as desvantagens diminuíram e as parturientes se entusiasmaram. "Uma amiga conta para a outra e essa propaganda boca-a-boca está derrubando conceitos arraigados da nossa cultura judaico-cristã", observa o obstetra carioca Elias Andreatto. "Durante séculos, as mulheres sofreram para ter filhos como uma forma de se redimir do pecado original. Mas, com tudo o que a ciência oferece hoje, ninguém está mais disposto a sofrer à toa." O primeiro caso de que se tem notícia do uso de algum tipo de analgésico para diminuir a dor do parto beneficiou uma rainha: em meados do século XIX, Vitória, da Inglaterra, cheirou clorofórmio para dar à luz a princesa Beatriz. "Provavelmente, ela só teve coragem de driblar a dor porque era rainha", comenta Andreatto. "Se fosse plebeia, teria sido crucificada."
(Disponível em http://veja.abril.com.br/020501/p_060.html)
- a) No Brasil, a cesariana virou praxe, em vez de exceção, pelas mãos dos médicos que atendem convênios NÃO OBSTANTE as pacientes adorarem a ideia de um parto sem dor antes e durante.
- b) Algumas pessoas dispõem de plano de saúde, PORTANTO podem se permitir optar por uma cesárea.
- c) As futuras mães que pediam o parto cirúrgico eram consideradas mimadas, imaturas, despreparadas até para os imensos sacrifícios exigidos pela maternidade PORQUE pediam o parto cirúrgico.
- d) Com tudo o que a ciência oferece hoje, ninguém está mais disposto a sofrer à toa DAÍ o volume de cesáreas no Brasil.
- #42058
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(1,0) 6 -
ANO 1595:
“Oh, meu amado Romeu, escrevo para informar-te que recebi tua formosa carta e que ela me deixou sem palavras.” ANO 2014: “Ok”
I- É um texto totalmente desconexo, principalmente por pertencer a contexto histórico diferente.
II- Aborda a temática amorosa.
III- Adota a linguagem satírica e jocosa.
- a) V - F - V
- b) V - V - F
- c) F - F - V
- d) F - V - F
- #42059
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(1,0) 7 -
ANO 1595:
“Oh, meu amado Romeu, escrevo para informar-te que recebi tua formosa carta e que ela me deixou sem palavras.” ANO 2014: “Ok” A produção de sentido do texto se dá, sobretudo:
- a) Pela excentricidade da transcrição de um bilhete escrito na Era Medieval, gerando um sentido lírico-amoroso apesar do estranhamento da distância temporal.
- b) Pela utilização de uma linguagem rebuscada que pressuporia uma resposta análoga, ao contrário da resposta curta que remete ao tipo de comunicação rápida e concisa utilizada nos dias de hoje.
- c) Pelo emprego inadequado do recurso da mesóclise e das marcas textuais que assinalam indevidamente a citação do discurso direto.
- d) Pelo uso da perífrase e da catacrese no início da oração principal que contrastam com a sinalefa presente na oração subordinada.
- #42060
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(1,0) 8 -
ANO 1595: “Oh, meu amado Romeu, escrevo para informar-te que recebi tua formosa carta e que ela me deixou sem palavras.” ANO 2014: “Ok”
- a) Sintaticamente, o termo “meu amado Romeu” funciona como aposto.
- b) O termo “Oh” é classificado como predicativo do sujeito.
- c) A sequência “ela me deixou sem palavras” e a oração principal do período em questão
- d) A estrutura “informar-te” corresponde a uma mesóclise.
- #42061
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(1,0) 9 -
“Beber é mal, mas é muito bom". (Millôr Fernandes)
O efeito de sentido da frase acima se deve a uma relação de:
- a) explicação
- b) concessão
- c) causa
- d) condição
- #42062
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(1,0) 10 -
- a) Auto-escola, anti-histórico, ob-nubilado, aquém-Pirineus.
- b) Auto-estima, joão-de-barro, mal-nascido, olho d’água.
- c) Auto-observação, neo-realismo, mal-me-quer, bate-estacas.
- d) Anti-ibérico, couves-flores, inter-racial, bem-me-quer.