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Simulado UFPI | Psicólogo | CONCURSO

Simulado UFPI | Psicólogo

SIMULADO UFPI | PSICÓLOGO

INSTRUÇÕES DESTE SIMULADO

OBJETIVOS DO SIMULADO
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do País, através de simulado para concurso, prova de concurso e/ou questões de concurso.

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Candidatos e Alunos que almejam sua aprovação no concurso UFPI para o cargo de Psicólogo.

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões de concurso da banca COPESE – UFPI para o concurso UFPI. Estas questões são especificamente para o cargo de Psicólogo, contendo Matérias Diversas que foram extraídas de concursos públicos anteriores, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais do concurso.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O simulado UFPI | Psicólogo contém um total de 20 questões de concursos com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. O assunto abordado é diversificado para que você possa realmente simular como esta seus conhecimento no concurso UFPI.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES. Venha participar deste Ranking e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação no RANKING e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

Bons Estudos! Simulado para Concurso é aqui!


#115493
Banca
COPESE-UFPI
Matéria
Psicologia
Concurso
UFPI
Tipo
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(1,0) 1 - 

São características da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), EXCETO:

  • a) Com o advento do modelo de seleção por consequências, a análise funcional estará associada a uma noção selecionista, não mecanicista, de causalidade. No lugar da busca por um agente originador do comportamento, a análise estará voltada para o reconhecimento da múltipla e complexa rede de determinações de instâncias de comportamento, representada pela ação em diferentes níveis (filogênese, ontogênese e cultura) das consequências do comportamento sobre a probabilidade de respostas futuras da mesma classe.
  • b) A TCC se fundamenta na racionalidade teórica de que os pensamentos, sentimentos e comportamentos se encontram estreitamente interligados. Conforme essa premissa, a maneira como a pessoa se comporta e se sente é diretamente associada pela sua forma de processar e estruturar a realidade através de suas cognições.
  • c) As crenças centrais ou nucleares são ideias e percepções tidas como verdades absolutas e imutáveis. Elas são caracterizadas como globais, rígidas, hipergeneralizadas e transituacionais que o indivíduo desenvolve desde a infância sobre si mesmo, os outros e o futuro.
  • d) O Modelo Cognitivo postula que os problemas psicológicos e os transtornos clínicos são uma acentuação do funcionamento adaptativo normal do indivíduo. A ligação entre funcionamento adaptativo normal e funcionamento desadaptativo parece ser o resultado do exagero dos vieses encontrados no processamento de informação típico. O viés negativo normalmente exagera a ameaça ou o desafio enquanto o viés positivo exagera a recompensa. Quando uma nova informação que contradiz as crenças tendenciosas é introduzida nos esquemas, estes podem tornar-se desativados, e os sintomas podem diminuir.
  • e) No que diz respeito às principais características da TCC ela possui um estilo de comunicação centrado no paciente e é um tipo de terapia breve e focal, tendo como princípio norteador a relação terapêutica colaborativa estabelecida pela dupla terapêutica na qual o terapeuta é o especialista na abordagem psicológica e científica e o paciente é o especialista de sua própria vida.
#115495
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Matéria
Psicologia
Concurso
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(1,0) 2 - 

Sobre a Psicologia Humanista.

I. A filosofia humanista é um movimento que pode ser definido por meio de três pressupostos de base que são descritos nas obras de Carl Rogers. O primeiro tem como principal premissa uma visão do homem como um "organismo digno de confiança" O segundo e terceiro pressupostos abordam a prática fenomenológica que privilegia a experiência subjetiva da pessoa, surgindo como consequência o conhecimento do outro a partir de seus referenciais e a forma de relacionamento que se constitui como um encontro entre pessoas.

II. A aceitação positiva incondicional, de acordo com Rogers, se expressa na capacidade de aceitar a pessoa do aluno, os seus sentimentos, as suas opiniões, com valor próprio, e confiar nele sem o julgar. É uma confiança no organismo humano e uma crença nas suas capacidades enquanto pessoa.

III. Em Terapia Centrada no Cliente, aparecem as primeiras referências à tendência direcional positiva, definida como uma tendência espontânea, presente em todos os organismos vivos, que será nomeada como tendência atualizante. Este conceito passou a ser o eixo da Psicoterapia Centrada na Pessoa e, em sua última fase, da Abordagem Centrada na Pessoa, tal como descrito no livro Um jeito de ser, em que esta noção se encontra ampliada para o conceito de tendência formativa.

IV. A Psicologia Humanista, chamada a "a terceira força" em psicologia, nasce a partir da crítica do reducionismo e mecanicismo da psicanálise e do behaviorismo no sentido de que estas não davam conta da totalidade da existência humana. Do ponto de vista histórico, um dos momentos que marca o nascimento da psicologia humanista é o Simpósio de Psicologia Existencial organizado por Rollo May em 1959, contando com a presença de Maslow, Allport e Rogers, entre outras personalidades. Ou seja, Carl Rogers esteve no cerne de todo o movimento que originou a psicologia humanista.

Assinale a opção que contém os itens CORRETOS.

  • a) Somente I e II.
  • b) Somente I e III.
  • c) Somente II e III.
  • d) Somente III e IV.
  • e) I, II, III e IV
#115497
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Psicologia
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(1,0) 3 - 

No que diz respeito ao desenvolvimento, assinale a opção INCORRETA.

  • a) Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo é uma sucessão de estágios e subestágios caracterizados pela firmação de esquemas (de ação ou de conceitos) que se organizam e se combinam, fazendo surgir as estruturas que favorecem o desenvolvimento humano e a construção do conhecimento.
  • b) Freud se propõe estudar as emoções negando que o componente orgânico seja seu único fundamento. Para isso, ele partiu da psicopatologia da vida cotidiana, demonstrando que tomar a reação orgânica da emoção como objeto de estudo não significava abarcar a totalidade desse fenômeno. Há, para ele, na dinâmica da vida emocional um complexo desenvolvimento que se dá, não nos centros nervosos - embora ele tenha inicialmente se proposto a estudá-los-, mas nos desejos sexuais, sejam eles reprimidos ou não.
  • c) Vigotski estudou, na reação eletiva, o processo de formação da conduta mediada por estímulos auxiliares (indicação do adulto, figuras, sorte), que transformam as reações condicionadas, inferiores, em formas superiores, culturais, de reação. Para Vigotski, quando se introduz experimentalmente um meio cultural de resolução entre o homem e o seu objeto consciente, em lugar de um simples vínculo associativo, formam-se dois novos vínculos. Isso indicaria que toda transformação pode ser reduzida a processos psíquicos (e nervosos) elementares. O segredo da conduta superior, no entanto, dispõe-se na superação das conexões isoladas. Essencial é a mudança de toda a estrutura do processo de reação. Existiria uma superação da relação associativa imediata entre sujeito e objeto pela criação de um novo processo de comportamento mediado pela cultura.
  • d) A adaptação, na perspectiva de Piaget, não significa um estado, e nem pressupõe um equilíbrio com o ambiente, uma adequação do sujeito com o meio. Pelo contrário, ela é o próprio processo -dialético- que permite uma transformação permanente, tanto de um, como do outro. O processo de adaptação é regido por dois mecanismos, que supõem, ambos, a ação do sujeito (por isso há transformação): a assimilação e a acomodação.
  • e) Vigotski utiliza as ideias que sustentam tanto a biologia evolucionista quanto a teoria freudiana, que partilham, de alguma forma, as noções de movimento, dinâmica e transformação, para defender que a psicologia humana, para se tornar científica, também precisa utilizar a base dos estudos históricos para a elaboração de seus métodos investigativos. Ou seja, é pelo estudo da natureza, da gênese e dos processos de transformação (biológicas, psicológicas, sociais etc.) que conseguimos entender os motivos do comportamento humano.
#115499
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(1,0) 4 - 

Assinale a opção CORRETA sobre drogradicção.

  • a) As famílias dos toxicodependentes são apontadas como emaranhadas, com presença de uma clara definição das normas hierárquicas, mas com inversão da própria hierarquia geracional, com limites precisos e com enormes dificuldades de separação escondendo ou mascarando os seus conflitos.
  • b) Segundo Hawkins, Catalano e Miller e Brown, Mounts, Lamborn e Steinberg, o mecanismo familiar identificado como diferenciador das famílias com o problema da toxicodependência relaciona-se com o exercício do poder ou da autoridade parental. Na realidade é a atitude repressora dos progenitores o que mais pesa nessa equação.
  • c) Além de poder ser considerada fator de risco, a família pode funcionar também como um fator protetor possuindo recursos que lhe permite reestruturar as interações para que cada um dos seus membros possa evoluir duma forma autônoma. Canavarro e colaboradores definem recursos como a capacidade da família para tratar de situações de resiliência que possam descompensar o sistema familiar, englobando duas dimensões: orgulho e entendimento familiar. O orgulho reporta-se a valores da vivência relacionados com a abertura, o diálogo, a confiança, a lealdade e o respeito. O entendimento familiar corresponde à capacidade em saber executar tarefas, enfrentar problemas e relacionar-se.
  • d) São fatores de risco a precariedade económica do agregado familiar, com carência de habitação e instabilidade no emprego; famílias desagregadas ou em ruptura com dificuldades de comunicação entre os seus membros; ausência de regras, existência de conflitos familiares permanentes e comunicação deficiente entre os seus membros; super proteção ou ausência de suporte; falta de sentido de pertença e de satisfação no núcleo familiar e expectativas irrealistas face ao desempenho dos mais novos.
  • e) Estudos revelam uma incidência elevada de situações de crise e de ruptura nas famílias dos toxicodependentes, com níveis de coesão altos, sendo os seus membros pouco valorizados e pouco reconhecidos). Normalmente, a família apercebe-se da toxicodependência quando os consumos aditivos já se encontram instalados e/ou por pessoas exteriores. Quando confrontada com a realidade, a família reage habitualmente tentando isolar o toxicodependente. Assim, com vista à reabilitação dos indivíduos adictos torna-se necessário incluir as famílias no tratamento e trabalhar as relações existentes entre os seus membros.
#115563
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(1,0) 5 - 

Assinale a opção que se refere à influência do marxismo na psicologia comunitária.

  • a) A partir de meados dos anos 1980 e, mais fortemente da década de 1990, as chamadas políticas sociais, políticas públicas e políticas afirmativas, passaram a demandar programas comunitários voltados para o atendimento das diferentes necessidades da população. Isto estampou a possibilidade de ampliação da prática da psicologia para novos contextos e cenários, o que se revelou, no início do novo milênio, no crescimento do mercado de trabalho, no início do novo milênio, através da entrada do psicólogo nos setores da saúde, assistência social e planejamento urbano-comunitário, entre outros.
  • b) Martín-Baró apresenta uma compreensão que opõe alienação à consciência/conscientização. De um lado, a alienação (despersonalizante, desumanizante, expressão da falsa consciência de classe) e, de outro, a conscientização (autenticidade, identidade social, formação de consciência de classe). Assim, essas definições de alienação e conscientização adquirem significado completo quando referidas às razões do autor para o livro e sua proposta para a psicologia social, isto é, ao objetivo de revelar a dimensão ideológica das ações humanas, como determinadas por interesses de classe dos grupos diversos, a fim de que o sujeito possa tomar consciência desses determinantes para assumi-los ou negá-los. Isso significa superar a falsa consciência expressa na alienação e sustentada pela ideologia mediante um processo de conscientização, o que ressalta tanto a centralidade dessas três categorias conceituais nessa obra quanto a importância da relação que entre elas se estabelece
  • c) Primeira noção de comunidade refere-se, portanto, à constatação de que a vizinhança humana e o convívio igualitário e desinteressado são necessários para o reconhecimento e a garantia da experiência de humanidade no outro e em si próprio. No campo e nas cidades contemporâneas, a mercantilização das relações sociais determina que essa vizinhança seja progressivamente substituída por uma experiência de comunicação e avaliação de riscos que cria uma coabitação sem convivência.
  • d) Este campo aliou-se fundamentalmente à Psicologia Social em sua perspectiva crítica, a fim de produzir intervenções sociais de caráter coletivo. Surge nos Estados Unidos no fim da década de 1990 e se define como um movimento que pretende contribuir para o florescimento e o funcionamento saudável de pessoas, grupos e organizações por meio do fortalecimento das competências ao invés de corrigir deficiências. A Psicologia Positiva reconhece o sofrimento humano, situações de risco e patologias, mas pretende investigar outra face das questões, por exemplo, o altruísmo e a felicidade. (Paludo & Koller, 2005, 2007).
  • e) A defesa das intervenções na dimensão subjetiva vem acompanhada dos argumentos que defendem uma especificidade para o trabalho do psicólogo quando inserido em contextos comunitários. É necessário então individualizar ou psicologizar questões econômicas, políticas, sociais para que o psicólogo possa intervir, tendo em vista os limites de sua atuação e de sua formação. Alguns textos reivindicam explicitamente uma especificidade para o trabalho do psicólogo comunitário, relacionada à sua caracterização como o profissional que pode lidar com o desejo, a singularidade, a emoção, os afetos etc. A sua exclusividade está justamente na possibilidade de intervir em tais dimensões.
#115566
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(1,0) 6 - 

Sobre a Análise Comportamental, assinale a opção INCORRETA.

  • a) As contingências filogenéticas selecionaram respostas, geralmente reflexos incondicionados, que foram úteis para a sobrevivência da espécie. Exemplos disto podem ser encontrados nos bebês, como o chorar em situações de dor física ou desconforto, o sobressalto frente a sons altos, a sucção frente à estimulação oral, dentre outras respostas incondicionadas, que aumentam a chance do organismo de ser cuidado por adultos. Elas funcionam como condição prévia para o desenvolvimento de comportamentos operantes e respondentes condicionados, juntamente com a sensibilidade do organismo dado o emparelhamento de estímulos e às consequências de suas ações.
  • b) A análise comportamental debruça-se sobre o inconsciente, isto é, sobre a falta de comportamentos de auto-observação e de autodescrição e sobre a falta do relato de variáveis controladoras. O inconsciente e o consciente não são agentes do comportamento, são, isto sim, mais comportamentos a serem explicados. A comunidade verbal é que, inicialmente, gera os comportamentos auto-descritivos, porque são importantes para ela e depois, tornam-se importantes para a própria pessoa. A pessoa pode não descrever seu comportamento por jamais ter sido exposta a uma comunidade verbal para ensiná-lo ou não descreve e não olha para ele porque o descrever, o olhar e/ou o próprio comportamento descrito foram punidos.
  • c) A consciência é um produto social cuja gênese está nas perguntas feitas pela comunidade verbal a respeito dos comportamentos dos sujeitos que dela fazem parte. Estar inserido numa comunidade verbal que faz perguntas sobre o nosso comportamento faz com que classes operantes verbais relacionadas à auto-observação sejam reforçadas e é justamente esse o primeiro passo para a consciência: observar o próprio comportamento.
  • d) A consciência não-verbal seria caracterizada pelo responder discriminativamente ao próprio comportamento e pelo conhecimento por "contato" com as contingências relacionadas a esse tipo de controle discriminativo. O organismo consciente possuiria conhecimento de si mesmo no sentido de ser capaz de responder discriminativamente a aspectos do próprio comportamento, seja por meio de estimulação proprioceptiva, interoceptiva ou exteroceptiva.
  • e) As propostas atuais de intervenção clínica analítico-comportamentais incluem em seus processos propostas e estratégias que visam demonstrar, também aos clientes, as funções que a linguagem exerce no controle do comportamento e do sofrimento humano e ajudá-los a colocar seu comportamento mais sob controle de contingências verbais arbitrária e reforçamento negativo, discriminativamente, do que sob controle de contingências positivas.
#115568
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(1,0) 7 - 

Preencha a segunda coluna de acordo com a primeira.

(1) Henri Wallon

(2) Carl Rogers

(3) Sigmund Freud

(4) Jean Piaget

(5) Erik Erikson

( ) Elaborou oito etapas de desenvolvimento psicossocial para representar momentos diferentes de investimento da energia psíquica. Cada etapa é marcada por um tema central, que é vinculado, de um lado, às condições.

( ) É na adolescência que o sujeito pode alcançar a forma mais evoluída de desempenho cognitivo, dada a capacidade para as operações mentais formais. Isso exige a descentração do pensamento, sua virtualização e construção de representações em diferentes linguagens, tendo como norte a perspectiva do outro.

( ) A reversão desse processo de fragmentação interna ocorre quando a pessoa encontra um clima de aceitação e confiança, que lhe permita entrar em contato mais intenso com sua própria experiência e resgatar a autenticidade do eu. Esse clima e as relações interpessoais que o caracterizam ajudam a pessoa a se aceitar, ao invés de negar seus sentimentos e sensações. A vivência do que está ocorrendo em seu íntimo é empaticamente compreendida e valorizada e ela tem a liberdade de experienciar os seus próprios sentimentos e os dos outros, sem se sentir ameaçada por fazê-lo. Ao amadurecer nesse processo, a pessoa se aproxima (nesse aspecto) da criança pequena que ainda não aprendeu a negar, em sua consciência, os processos que ocorrem no seu íntimo.

( ) Introduzindo a expressão "relação sexual" à parcela da conceituaçao de sexualidade já elaborada e aceitando que o termo erotismo engloba a excitação sexual como um todo e, em especial, aquela proveniente das zonas erógenas, amplia-se mais ainda o conceito de sexualidade: é energia vital instintiva passível de variações quantitativas, vinculada à homeostase, às relações sociais, às fases do desenvolvimento da libido infantil, ao erotismo, à genitalidade e à relação sexual.

( ) Ocorre a predominância do conjunto afetivo, e da direção centrípeta. Além do ganho nas formas de pensar (pelo desenvolvimento do raciocínio hipotético-dedutivo), há na vida do indivíduo nesta idade uma maior exploração de si mesmo como identidade autônoma, mediante atividades de confronto e autoafirmação e, paralelamente, pela busca de apoio no grupo de mesma idade.

  • a) 1, 2, 3, 4, 5
  • b) 1, 3, 4, 5, 2
  • c) 5, 4, 2, 3, 1
  • d) 2, 3, 1, 4, 5
  • e) 3, 1, 5, 2, 4
#115570
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(1,0) 8 - 

Assinale a opção CORRETA, quanto à Abordagem Centrada na Pessoa:

I. A teoria de Rogers foi construída a partir da noção de centralidade, em que a definição de pessoa se ancorou no projeto da pós-modernidade, como um ser indiviso, unitário, centrado, livre, com primazia da ordem subjetiva. Na perspectiva heideggeriana, ao invés da centralidade, evidencia-se a noção de abertura, conceito vinculado ao projeto da modernidade que valoriza a disposição para a descoberta e a existência (dasein) enquanto mera possibilidade, abertura de ser; apropriação de si que é também abertura ao outro e ao mundo;

II. Nos primeiros anos de seu trabalho, Rogers promoveu seu pensamento mais como um estilo de vida do que como uma abordagem ou corrente de pensamento psicológico. Ele repudiava a forma como a ciência de sua época estava transformando os indivíduos, procurando controlá-los cada vez mais. Em psicoterapia, caracterizando-a como um processo de auxílio à pessoa em sofrimento psicológico e entendendo que tal sofrimento é devido a uma discrepância entre o processo de valoração organísmica e aquele vivido pelo self, o trabalho do psicólogo rogeriano consiste, também, em promover aprendizagens significativas na forma como as pessoas valoram as diferentes situações e relações que estabelecem em suas vidas;

III. A partir da proposta de Carl Rogers, o processo de valoração, ou seja, a forma como as pessoas passam a valorar uma experiência em detrimento de outras, está intimamente ligado ao funcionamento do organismo e ao desenvolvimento da personalidade. Por organismo, Rogers se referia a um sistema sempre mutante, que é o centro de toda experiência vivida pelo indivíduo. Este organismo é locus de simbolizações, pensamentos, emoções, sensações e percepções. Sua interação com o mundo ocorre conforme aquilo que é percebido em seu campo experiencial conforme sua tendência de base de realizar-se, manter-se e aperfeiçoar-se;

IV. O pressuposto fundamental da ACP é que, em todo indivíduo, existe uma tendência atualizadora, uma tendência inerente ao organismo para crescer, desenvolver e atualizar suas potencialidades numa direção positiva e construtiva.

  • a) Somente I e II estão corretas.
  • b) Somente I e III estão corretas.
  • c) Somente II e III estão corretas.
  • d) Somente III e IV estão corretas.
  • e) I, II, III e IV estão corretas.
#115571
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(1,0) 9 - 

Acerca da Psicologia Comunitária, assinale a opção CORRETA.

  • a) A Psicologia Comunitária no Ceará surgiu no século XXI, orientada para o comprometimento com as questões sociais, numa perspectiva de construção de uma práxis libertadora, estando desde o princípio consciente da indissociabilidade entre teoria, prática e compromisso social . Desse modo, esta vertente buscou inicialmente priorizar sua imersão profunda e prática no modo de vida comunitário, de modo a dar visibilidade e compreender a dimensão marcadamente sociológica da dinâmica comunitária.
  • b) A Psicologia Comunitária Estadunidense se estabelece como um campo derivado da Psicologia Clínica naquele país, que sempre esteve atrelada a noções de mudanças comportamentais e individuais. A Psicologia Comunitária Estadunidense, que parecia estar disposta a rever a Psicologia no seu estatuto mais individualizante, na verdade, confirma-se como uma Psicologia que amplia a ideia de clínica, materializando o indivíduo como supremacia de qualquer entendimento sobre o mundo social, as relações de poder e as ações grupais.
  • c) A psicologia comunitária nos Estados Unidos da América foi formalizada a partir da demanda dos movimentos sociais contraculturais para que houvesse maior atenção na área de saúde mental. Indicamos, como um marco estatal, a formação de uma 'Comissão Mista sobre Doença e Saúde Mental' em 1955, que objetivou investigar nacionalmente a temática da saúde mental, a partir de dez pesquisas autorizadas pelo Congresso Norte-Americano.
  • d) Montero (2008), ao formular uma definição para o que seria a psicologia comunitária (feita pela primeira vez, pela autora, em 1982), chegou a algumas implicações gerais comuns à concepção de diversos autores em psicologia comunitária na América Latina. A autora definiu a psicologia comunitária como sendo um campo da psicologia dedicado ao estudo dos fatores psicossociais que desenvolvam, fomentem e mantenham o controle e o poder sobre os indivíduos e sobre seu meio social visando manter a coesão social.
  • e) A Psicologia Comunitária passou a ser utilizada com o objetivo de se fazer uma nova psicologia da saúde, a partir da preocupação de alguns psicólogos diante dos escassos resultados da psicologia social tradicional e da necessidade de se construir uma proposta ancorada nos pilares de transformação social. Assim, sua construção está diretamente transversalizada pela realidade sociopolítica vivenciada pelos povos latino-americanos, fortemente marcados por processos colonizadores e, posteriormente, no transcurso da história, por regimes ditatoriais.
#115572
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(1,0) 10 - 

Sobre desenvolvimento, assinale a opção INCORRETA.

  • a) As ciências sociais, incluindo a Psicologia Social, têm demonstrado que as pessoas são uma espécie que parte de uma situação inicial de vida de extrema dependência não para a completa independência, porém para a interdependência entre adultos.
  • b) Sabe-se que, no nível Pré-Convencional, há apenas o pensamento egocêntrico: o que explica a capacidade limitada de raciocínio moral das crianças (em geral, e de alguns adultos delinquentes, ou com retardo mental severo). Esse é um tipo de pensamento autocentrado e concreto, preso ao presente.
  • c) Kohlberg, em sua abordagem comportamentalista do desenvolvimento moral (Kohlberg & Hersh, 1977), propõe que esse, acompanhando o desenvolvimento do indivíduo, tem os níveis assim definidos: Pré-Convencional, Convencional e Pós-Convencional.
  • d) A forma de pensamento própria do nível Convencional, onde está a maior parte dos adolescentes e também dos adultos, é operatória: não há "operações formais" no nível Convencional, ainda que já tenha sido superado o egocentrismo infantil. Trata-se de uma forma de pensamento em transição, já operacional, porém ainda concreto.
  • e) Pode-se argumentar que pessoas que já tenham alcançado o nível Pós-Convencional possam chegar a ceder à pressão do grupo pela conformidade, ficando inibidas em expressar seu pensamento crítico e se eximindo em questões morais em que uma maioria julga com parâmetros do nível Convencional em situações claramente injustas se julgadas segundo princípios universais. Porém é mais esperado que pessoas no nível Convencional sejam muito mais suscetíveis ao Pensamento de Grupo, em função de sua busca por cumprir expectativas, e tendência à manutenção da "ordem social".
#115573
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(1,0) 11 - 

Preencha a segunda coluna de acordo com a primeira.

(1) George Mead

(2) Sigmund Freud

(3) Jurgen Habermas

(4) Ludwig Wittgenstein

(5) Axel Honeth

( ) Contempla as forças incontroláveis do inconsciente e os sucessos de significação linguísticos como os dois polos do sujeito cuja oposição marcada de tensão produz a obrigação à individuação humana. Conclui que se trata de condições constitutivas para o desenvolvimento da identidade do eu.

( ) Contesta a capacidade de o sujeito individualmente ser o criador de sentidos e de significados, negando, com isso, "a ideia de autonomia no sentido da autoria do sujeito"

( ) Demonstra a existência de forças e de impulsos pessoais que escapam ao controle da razão ou da consciência do indivíduo, comprovando que "o sujeito não pode ser transparente para si mesmo da maneira como se afirma pela ideia clássica de autonomia"

( ) O ser humano constitui-se mediante processos de aprendizagem, de socialização e de individuação que ocorrem no seio fecundo do mundo da vida e no recurso ao agir comunicativo, o que "permite o entrelaçamento de individuação e socialização".

( ) O self constitui-se, por meio de processos de socialização e de individuação progressivos, numa matriz intersubjetiva, simbólica e comunicativa. A gênese e a estrutura do self são sociais porque "os indivíduos se convertem em um objeto para si mesmos, precisamente, porque descobrem a si mesmos adotando a atitude dos outros que estão envolvidos nas suas condutas".

  • a) 5, 4, 2, 3, 1
  • b) 1, 2, 3, 4, 5
  • c) 1, 3, 4, 5, 2
  • d) 2, 3, 1, 4, 5
  • e) 3, 1, 5, 2, 4
#115574
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Psicologia
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(1,0) 12 - 

Sobre psicodiagnóstico, assinale a opção CORRETA.

I. O psicodiagnóstico é uma modalidade de avaliação psicológica, frequentemente solicitada por profissionais que trabalham em parceria com psicólogos. No início de sua criação, entre os séculos XVIII e XIX, o processo possuía como objetivo identificar características da personalidade, forças e fraquezas do funcionamento psicológico, com objetivos comparativos quanto à normalidade do sujeito em relação a uma determinada população;

II. Em Psicologia Clínica, o diagnóstico é um passo anterior à psicoterapia, tendo como objetivo investigar os recursos e dificuldades do indivíduo e indicar a intervenção apropriada. Embora tenha pontos de contato com a psicoterapia (e.g., identificação dos conflitos nodais da personalidade, consideração de uma complexa interação dinâmica de variáveis) não apresenta diferença com ela, uma vez que intervenções terapêuticas fazem parte do seu processo;

III. Entre as duas grandes guerras mundiais, Galton, Cattell e Binet foram considerados os criadores do psicodiagnóstico por formularem testes mentais voltados à avaliação de diferenças individuais. Da mesma forma, os estudos nosológicos foram associados aos conhecimentos da psicanálise e aos testes projetivos, que complementavam as informações com compreensões psicodinâmicas dos casos;

IV. Nas décadas posteriores às guerras, o psicodiagnóstico clínico consolidou-se para além da prática restrita à descrição de características, traços e capacidades, desconsiderando o contexto e singularidades do que a pessoa poderia apresentar. Este trabalho evoluiu, oferecendo a compreensão dos resultados das testagens a partir da complexidade dos fatores envolvidos na vida do sujeito que poderiam estar associados ao quadro atual, tais como histórico familiar, condição socioeconômica, eventos passados e recentes, entre outros.

  • a) Somente os itens I e II estão corretos.
  • b) Somente os itens III e IV estão corretos.
  • c) Somente os itens I, II e III estão corretos.
  • d) Somente os itens I, III e IV estão corretos.
  • e) Somente os itens II, III e IV estão corretos.
#115575
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(1,0) 13 - 

Sobre aprendizagem, marque Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a sequência CORRETA.

( ) A teoria da aprendizagem significativa de David Paul Ausubel, ou teoria da assimilação, é uma teoria cognitivista que busca explicar os mecanismos internos que ocorrem na mente humana com relação ao aprendizado e à estruturação do conhecimento".

( ) A aprendizagem significativa, neste entendimento, é um mecanismo pelo qual um novo conhecimento é acoplado a um arcabouço cognitivo particular e exclusivo, prévio, conhecido como subsunçor.

( ) Ausubel distingue três tipos de aprendizagem significativa: representacional, proposicional e de conceitos. A aprendizagem representacional diz respeito à aprendizagem inicial, cuja característica fundamental é a assimilação de símbolos e seus significados particulares. A aprendizagem proposicional se refere ao significado de ideias expressas por grupos de palavras combinadas em proposições ou sentenças, apresentando exclusivamente o sentido denotativo. Por fim, tem-se a aprendizagem de conceitos, mais genérica, e abstrata, que representa regularidades.

( ) Ausubel também ressalta que, na aprendizagem de conceitos, e/ou, na aprendizagem proposicional, a relação pode ser: subordinativa, superordenada ou combinatória, havendo um desdobramento da subordinativa em derivativa e preceptiva.

( ) Na diferenciação progressiva, a matéria deve ser planejada de modo que os conceitos mais gerais, e inclusivos, da disciplina sejam apresentados antes e progressivamente diferenciados pelos discentes, com a introdução de detalhes específicos.

  • a) F, F, V, F, F
  • b) V, F, F, F, V
  • c) F, V, F, F, V
  • d) F, V, V, F, F
  • e) V, V, F, F, V
#115576
Banca
COPESE-UFPI
Matéria
Psicologia
Concurso
UFPI
Tipo
Múltipla escolha
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(1,0) 14 - 

Assinale a opção INCORRETA, no que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo.

  • a) Podemos entender a cognição como um conjunto de processos altamente motivados com os quais atuamos num mundo multissemioticamente constituído, resultantes de nossas múltiplas experiências psicossociais - portanto, contingenciados de forma intersubjetiva e perspectivada, não sabemos tudo sobre como esses processos são na prática modulados e, inversamente, como modulam a atividade cerebral ou as experiências simbólicas humanas, dentre elas linguagem, memória, conceptualização.
  • b) O estudo da linguagem e da cognição em interação pode questionar fortemente a dicotomia entre linguagem (alterada na Doença de Alzheimer, com vários graus de severidade) e cognição (alterada de forma heterogênea na afasia). A tese estruturalista de que as afasias e a Doença de Alzheimer afetam respectivamente o linguístico e o cognitivo tomados como dimensões dicotômicas tem, na realidade, dificultado a compreensão do que se encontra preservado ou alterado, e do que se reorganiza após o comprometimento cerebral.
  • c) O estudo da linguagem e da cognição em interação ajuda-nos a superar mitos antigos, como o da "idade crítica" para a aquisição linguística, o da rigidez da arquitetura córtico-cognitiva de certas categorias de indivíduos (os surdos ou os autistas, por exemplo), o da competência linguística tomada como faculdade mental ou fenômeno pré-programado em termos neurobiológicos, as dicotomias clássicas, como percepção versus ação, natureza versus ambiente, emoção versus razão, etc.
  • d) Interagir, de acordo com perspectivas interacionistas, funcionalistas e sociocognitivas, envolve atenção conjunta, perspectivação conceitual, intersubjetividade, ação coordenada, reconhecimento e compartilha de intenção, controle da atividade motora, ativação simultânea e estratégica de sistemas cognitivos linguísticos e não linguísticos variados, representação mental dos elementos do contexto situacional e social, mais amplo, inferências de várias ordens, percepção de regras pragmáticas que presidem utilização da linguagem e o comportamento, auto-monitoramento.
  • e) É no coração das instituições e práticas sociais que esses três aspectos singulares da expressão humana - a linguagem, a cognição e a interação - se constituem, e se constituem mutuamente. Nele, nesse coração, interagir ou estar em interação é uma operação sociocognitiva altamente sofisticada, ritualizada, estruturada.
#115577
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COPESE-UFPI
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Psicologia
Concurso
UFPI
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(1,0) 15 - 

São etapas do psicodiagnóstico, EXCETO:

  • a) Entrevista inicial com o paciente, para conhecê-lo e extrair informações visando formular hipóteses para planejar a bateria de testes a aplicar. Tais hipóteses seriam traduzidas em forma de perguntas norteadoras do processo subsequente.
  • b) Aplicação de testes para investigar as hipóteses anteriores. Os problemas do encaminhamento são reformulados pelo psicólogo em termos diretamente relacionados com as técnicas e métodos que utiliza. A bateria de testes deve ser aplicada em uma sequência específica, considerando o aspecto avaliado por cada um, seu nível de estruturação e caráter ansiogênico.
  • c) Entrevista devolutiva, cujo objetivo é comunicar ao paciente o que se passa com ele e orientá-lo com relação à conduta a ser seguida.
  • d) No caso de encaminhamento, há redação de informe para o profissional remetente.
  • e) Seleção de aspectos centrais e nodais para a compreensão dos focos de angústia, das fantasias e mecanismos de defesa.