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Simulado SEE-MG | Professor de Educação Básica – Historia | CONCURSO

Simulado SEE-MG | Professor de Educação Básica – Historia

SIMULADO SEE-MG | PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – HISTORIA

INSTRUÇÕES DESTE SIMULADO

OBJETIVOS DO SIMULADO
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do País, através de simulado para concurso, prova de concurso e/ou questões de concurso.

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Candidatos e Alunos que almejam sua aprovação no concurso SEE-MG para o cargo de Professor de Educação Básica – Historia .

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões de concurso da banca FCC para o concurso SEE-MG. Estas questões são especificamente para o cargo de Professor de Educação Básica – Historia , contendo História que foram extraídas de concursos públicos anteriores, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais do concurso.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O simulado SEE-MG | Professor de Educação Básica – Historia contém um total de 20 questões de concursos com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. O assunto abordado é diversificado para que você possa realmente simular como esta seus conhecimento no concurso SEE-MG.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES. Venha participar deste Ranking e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação no RANKING e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

Bons Estudos! Simulado para Concurso é aqui!


#122378
Banca
FCC
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História Diversas
Concurso
SEE-MG
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(1,0) 1 - 

Durante os últimos três meses, eu (Oscar Ameringer, de Oklahoma City) visitei (...) uns vinte Estados deste belo país extraordinariamente rico. Eis algumas coisas que vi e ouvi. Alguns cidadãos de Montana disseram que havia milhares de alqueires de trigo abandonados nos campos porque seu baixo preço mal dava para cobrir as despesas da colheita. Em Oregon, vi milhares de alqueires de maçã apodrecendo nos pomares. Somente as maçãs absolutamente perfeitas podiam ser vendidas, por 40 ou 50 centavos a caixa de duzentas maçãs. Ao mesmo tempo, há milhões de crianças que, por causa da pobreza de seus pais, não comerão maçã alguma neste inverno.

(História do século XX. Abril Cultural. v.3 p. 1349)


O texto trata de uma crise que, direta ou indiretamente, atingiu todo o mundo capitalista. No Brasil, ela repercutiu de forma significativa, pois, com a recessão,

  • a) o ritmo de expansão que a economia brasileira havia alcançado ao longo da década de 1930 diminuiu, provocando desemprego e pobreza.
  • b) a estabilidade política foi favorecida pelo vertiginoso desenvolvimento da cafeicultura, que reduziu os efeitos da crise que afligia o país.
  • c) a produção industrial, que atingira altas taxas de crescimento, chegou a um ponto de saturação, acarretando forte pressão inflacionária no país.
  • d) a cafeicultura foi comprometida e os investimentos da elite foram redirecionados para a indústria nacional e a produção de bens de consumo.
#122379
Banca
FCC
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História Diversas
Concurso
SEE-MG
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(1,0) 2 - 

Durante os últimos três meses, eu (Oscar Ameringer, de Oklahoma City) visitei (...) uns vinte Estados deste belo país extraordinariamente rico. Eis algumas coisas que vi e ouvi. Alguns cidadãos de Montana disseram que havia milhares de alqueires de trigo abandonados nos campos porque seu baixo preço mal dava para cobrir as despesas da colheita. Em Oregon, vi milhares de alqueires de maçã apodrecendo nos pomares. Somente as maçãs absolutamente perfeitas podiam ser vendidas, por 40 ou 50 centavos a caixa de duzentas maçãs. Ao mesmo tempo, há milhões de crianças que, por causa da pobreza de seus pais, não comerão maçã alguma neste inverno.

(História do século XX. Abril Cultural. v.3 p. 1349)


O texto refere-se a uma problemática relacionada à Crise de 1929, nos Estados Unidos. Sobre essa crise é correto afirmar que a

  • a) industrialização acelerada dos países emergentes alterou a dinâmica das relações internacionais, provocou o desemprego e a busca de mercados consumidores para as manufaturas excedentes dos países industrializados.
  • b) superprodução no campo e nas fábricas resultou da modernização e mecanização desenvolvidas nos anos 1920, que não foram acompanhadas de medidas que estimulassem o consumo e a geração de renda.
  • c) desestabilização da sociedade europeia contribuiu para ampliar a produção de matérias-primas nos países subdesen- volvidos sem a contrapartida de um amplo aumento do consumo de manufaturados nessas áreas periféricas.
  • d) internacionalização da economia associada a novas formas de gerenciamento da produção e novas tecnologias, ao eliminar grande número de empregos, reduziu o consumo e promoveu a superprodução no campo e nas cidades.
#122380
Banca
FCC
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SEE-MG
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(1,0) 3 - 

Ficou resolvido que todas as unidades militares deveriam eleger comitês de soldados rasos, com tarefa de decidir os problemas locais e enviar representantes ao soviete, ao qual seriam subordinados, a partir de então. Qualquer ordem, para ser cumprida, precisava da concordância do soviete.
Os sovietes eram uma organização política democrática e aberta aos partidos socialistas e populares, excluindo os patrões e os partidos burgueses. Os mandatos dos deputados eleitos poderiam ser revogados a qualquer momento por suas bases eleitorais e os congressos reuniam-se trimestralmente.
De Petrogrado, esses organismos espalharam-se pelas principais cidades e passaram a fiscalizar o Governo Provisório da República, pressionando-o para que atendesse às reivindicações populares: paz, pão e terra.
Com a Revolução de Outubro, os sovietes - cada vez mais identificados com as ideias dos bolcheviques - assumem o poder, forjando a estrutura da nova sociedade

(Adaptado: de Daniel A. Reis Filho. Rússia (1917-1921): anos vermelhos. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 94-95)

O texto e o conhecimento histórico permitem afirmar que o movimento operário no Brasil não chegou a disputar o poder com a classe dominante, como aconteceu na Rússia antes e durante as revoluções de 1917, porque

I. na Rússia, havia um grupo de militantes revolucionários, dedicados exclusivamente à revolução proletária, denominado Partido Bolchevique, que, a partir de 1917, obteve a liderança de um número cada vez maior de sovietes que se mobilizaram na luta pela conquista do poder.

II. no Brasil havia uma concentração maior de operários, sobretudo em São Paulo, onde as fábricas reuniam em seu interior milhares de trabalhadores, impedindo a propaganda socialista, ao passo que na Rússia o proletariado estava disperso nas áreas rurais, o que favorecia a divulgação da ideologia socialista no campo.

III. no Brasil, o peso da classe operária era menor e não existia um partido revolucionário que pudesse se comparar ao Partido Bolchevique, uma vez que a liderança do movimento operário era majoritariamente anarquista e este não possuía força política suficiente para se propor como alternativa de poder.

É correto o que se afirma APENAS em

  • a) I.
  • b) II.
  • c) I e III.
  • d) II e III.
#122381
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(1,0) 4 - 

Oswaldo Cruz agiu exclusivamente com base na autoridade de seus conhecimentos médicos, sem a preocupação de esclarecer a opinião pública. Ele manteve sua ação e esbarrou em forte resistência ao combate à varíola por meio da vacina. A população estava cética em relação à sua eficácia, e persistiam sérias dúvidas sobre os seus efeitos reais. A maioria acreditava que a vacina era um meio de contrair a doença. Oswaldo Cruz não hesitou: colocou os vacinadores na rua, e estes, apoiados por policiais, entravam nas casas e vacinavam à força. Contudo, para atingir resultados definitivos era necessária a vacinação em massa, num processo rápido. Em favor do governo, um projeto de lei tornou a vacinação obrigatória. A resistência, porém, já havia ganhado as ruas. Num comício contra a vacina os representantes populares assumiram espontaneamente a direção do evento com discursos explosivos. A intervenção da polícia deu origem ao confronto que se espalhou por toda a cidade.

(Adaptado de: Luiz Koshiba e Denise M. F. Pereira. História do Brasil: no contexto da História ocidental. São Paulo: Atual, 2003. p.399)

O texto permite afirmar que a Revolta da Vacina

  • a) resultou de um projeto governamental de saneamento autoritário que refletia uma visão elitista da sociedade.
  • b) defendia a intervenção do Estado republicano no saneamento para melhorar a situação da saúde pública.
  • c) lutava contra o progresso da pesquisa científica por considerar que acentuaria o processo de exclusão social.
  • d) acabou com a necessidade de resguardar aspectos da vida privada, ameaçados pelos agentes do governo.
#122382
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(1,0) 5 - 

Oswaldo Cruz agiu exclusivamente com base na autoridade de seus conhecimentos médicos, sem a preocupação de esclarecer a opinião pública. Ele manteve sua ação e esbarrou em forte resistência ao combate à varíola por meio da vacina. A população estava cética em relação à sua eficácia, e persistiam sérias dúvidas sobre os seus efeitos reais. A maioria acreditava que a vacina era um meio de contrair a doença. Oswaldo Cruz não hesitou: colocou os vacinadores na rua, e estes, apoiados por policiais, entravam nas casas e vacinavam à força. Contudo, para atingir resultados definitivos era necessária a vacinação em massa, num processo rápido.

Em favor do governo, um projeto de lei tornou a vacinação obrigatória. A resistência, porém, já havia ganhado as ruas. Num comício contra a vacina os representantes populares assumiram espontaneamente a direção do evento com discursos explosivos. A intervenção da polícia deu origem ao confronto que se espalhou por toda a cidade.

(Adaptado de: Luiz Koshiba e Denise M. F. Pereira. História do Brasil: no contexto da História ocidental. São Paulo: Atual, 2003. p.399)

A partir do texto, está correto afirmar que a Revolta da Vacina permanece, na história brasileira, como um exemplo de um movimento popular de êxito, baseado na defesa

  • a) da ideia de que todos têm direito ao acesso aos sistemas públicos de saúde.
  • b) do princípio igualitário de que todos os cidadãos devem ser protegidos de epidemias.
  • c) do direito dos cidadãos de não serem tratados de forma arbitrária e violenta pelo governo.
  • d) da luta da população pela conquista de melhores condições de educação e segurança.
#122383
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(1,0) 6 - 

Durante 42 anos de experiência “parlamentarista”, entre 1847 e 1889, o Brasil teve 36 Gabinetes (21 liberais e 15 conservadores), sendo que, entre 1853 e 1857, consolidou-se o chamado “Ministério da Conciliação”, formado inclusive por políticos dos dois “partidos”.

(Adhemar Marques. História. Curitiba: Positivo, 2005. p.196)

Holanda Cavalcânti assim definiu os “partidos” no Segundo Reinado: nada mais parecido com um saquarema do que um luzia no poder.

(http://pt.wikipedia.org.wiki/P... base nos textos, é correto afirmar que o “parlamentarismo às avessas” permitia que os “partidos” políticos

  • a) propusessem programas que pregavam a concentração do poder nas mãos do monarca, dissolvendo o Parlamento e instituindo mudanças no Conselho de Estado, que passaria a ter funções meramente administrativas.
  • b) garantissem a representação da sociedade nas duas esferas do poder legislativo, ou seja, que os poderes se tornassem harmônicos e independentes, o que atendia aos interesses da monarquia e das camadas sociais urbanas.
  • c) lutassem por reformas políticas moralizadoras de cunho liberal que não se chocassem com os princípios que embasavam a monarquia, ou seja, que acarretassem a superação do “regime aristocrático e elitista”.
  • d) defendessem os mesmos interesses, ou seja, os interesses do núcleo agroexportador escravocrata, que detinha o poder e aspirava à preservação da “ordem monárquica” e à manutenção da “tranquilidade social”.
#122384
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(1,0) 7 - 

Logo ao chegar, durante sua breve estada na Bahia, D. João decretou a abertura dos portos do Brasil às nações amigas (28 de janeiro de 1808). Mesmo sabendo-se que naquele momento a expressão “nações amigas” era equivalente à Inglaterra, o ato punha fim a trezentos anos de sistema colonial.

(Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. p.122)

O texto permite concluir que Dom João, ao decretar a abertura dos portos,

  • a) criou o Estado brasileiro e garantiu a unidade do país.
  • b) reforçou a relação de dependência com a metrópole.
  • c) acelerou o processo de Independência do Brasil.
  • d) impediu a consolidação da autonomia provincial
#122385
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(1,0) 8 - 

O processo revolucionário francês, iniciado em 1789, conhecido como Revolução Francesa, ajudou a construir a própria sociedade contemporânea, pois essa Revolução

  • a) incorporou uma dimensão social e popular que a universalizou, tornando-a uma inspiração para todos os que lutavam pela liberdade.
  • b) consolidou valores burgueses, disciplinando a ação do capital com o objetivo de dar à maioria da população condições de se sublevar.
  • c) condicionou o capital ao trabalho, acentuando o caráter igualitário das relações político-ideológicas expressas nos Direitos do Homem.
  • d) ocasionou transformações econômicas e sociais que destruíram o feudalismo, favorecendo a ruptura dos laços de dominação burguesa.
#122386
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(1,0) 9 - 

Analise os itens abaixo:

I. Expressivo aumento da população, não apenas com a expansão do tráfico negreiro, mas também com a vinda de grande número de portugueses.

II. Expansão do trabalho livre e do mercado interno, até então limitado.

III. Surgimento de uma camada intermediária de trabalhadores livres e até pequenos proprietários ou comerciantes, estimulando uma certa mobilidade social.

IV. Acirramento das tensões entre metrópole e colônia, com estímulo a movimentos nativistas e emancipacionistas.

Considerando o processo histórico brasileiro, os itens podem ser associados

  • a) ao sucesso da agroindústria açucareira no Brasil do século XVI, impulsionada pelo crescimento do comércio de exportação para a metrópole.
  • b) à expansão da atividade pecuária nas áreas agrícolas do Brasil do século XVII, que possibilitou a ocupação do interior nordestino.
  • c) às medidas liberalizantes adotadas pela Corte portuguesa no século XIX, que estimularam a vinda de colonos europeus ao Brasil.
  • d) às transformações econômicas e sociais provocadas pelo desenvolvimento da atividade mineradora no Brasil do século XVIII.
#122387
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(1,0) 10 - 

A colonização do Brasil tomou o aspecto de uma vasta empresa comercial, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu.

(Caio Prado Júnior. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1979. p. 31)

Uma parte da renda real gerada pela produção da colônia era transferida pelo sistema de colonização para a metrópole e apropriada pela burguesia mercantil.

(Fernando A. Novaes. Portugal e Brasil na crise do antigo Sistema Colonial (1777-1808). São Paulo: HUCITEC, 2009. p. 68)

Um dos mais importantes mecanismos que possibilitava a exploração e a apropriação a que os textos fazem referência era o

  • a) monopólio comercial ou exclusivo, mediante o qual as colônias tornavam-se mercados fechados à concorrência estrangeira.
  • b) metalismo ou bulionismo, entesouramento baseado na acumulação de moedas derivadas dos metais precisos coloniais.
  • c) crescimento demográfico ou o escravismo com o objetivo de formar um mercado de mão de obra amplo e barato na colônia.
  • d) protecionismo alfandegário ou balança comercial favorável, por meio da qual a colônia exportava mais que importava da metrópole.
#122388
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(1,0) 11 - 

Leia o texto abaixo.

Enfermo a 14 de novembro, na segunda-feira o velho Lima voltou ao trabalho, ignorando que no entretempo caíra o regime. Sentou-se, e viu que tinham tirado da parede a velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe:

- Por que tiraram da parede o retrato de sua majestade?
O contínuo respondeu, num tom lentamente desdenhoso:
- Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
- Pedro Banana! - repetiu raivoso o velho Lima.
E sentando-se, pensou com tristeza:
- Não dou três anos para que isto seja uma república!

(Arthur de Azevedo. Vidas Alheias (1901). In: Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 470)

Este texto literário indica

  • a) os conflitos de uma sociedade em transição, que passava por mudanças na configuração da mão de obra e no cenário econômico, assim como intensa disputa entre as elites pelo controle do poder governamental.
  • b) as mudanças sociais trazidas pela guerra contra o Paraguai, com a vitória brasileira fortalecendo a monarquia e ampliando o apoio ao imperador, inclusive entre setores populares.
  • c) a intensa participação popular no golpe militar que marcou o final da monarquia e o início da república, bastante valorizada pelos intelectuais do período.
  • d) as dinâmicas que caracterizaram esse período de transição, com as mudanças políticas acontecendo desvinculadas do cenário social e econômico.
#122389
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(1,0) 12 - 

Leia o texto abaixo:

Logo depois do “Grito do Ipiranga”, fazia-se imprescindível investir o novo governante do país com as suas reais atribuições. (...) Se D. Pedro era alçado à condição de cabeça e coração do império, era necessário que todo o corpo político (...) soubesse dessa mudança e se reconhecesse como parte desse mesmo corpo (...). Logo, urgia estabelecer um elo de continuidade entre o soberano e o súdito, a cabeça e os membros, o coração e o corpo, entre o Brasil e a sua gente.

(Iara Lis Carvalho Souza. Pátria coroada. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. p. 256)

O texto trata das preocupações que então nortearam o processo de consolidação do Brasil como país independente. O país que surgiu desse processo caracterizava-se pela

  • a) intervenção política de grupos populares, sobretudo nas áreas distantes dos centros urbanos, voltada para sua legitimação e a imposição de uma ordem social baseada na tradição europeia.
  • b) adoção de um projeto de civilização pactuado entre os diversos grupos sociais do país, que tinha por base a mescla das culturas americana e europeia.
  • c) formação de um corpo social marcado pela ausência da cidadania e a exclusão de grande parte da população, em especial negros, dos quais se esperava comportamento passivo e amorfo.
  • d) presença vitoriosa no cenário político de grupos até então excluídos e mobilizados em torno de líderes populares, contrários à ordem social excludente defendida pelas elites.
#122390
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(1,0) 13 - 

Leia o texto abaixo.
O nobre metal (...) provocou um afluxo formidável de gente, não só da metrópole como das capitanias vizinhas. (...) Em 1709, era 30 mil o número das pessoas ocupadas em atividades mineradoras, agrícolas e comerciais, sem falar nos escravos vindos da África e das zonas açucareiras em retração.
Com os olhos voltados para o ouro, (...) pode-se imaginar a fome que assolou essa população.

(Laura de Mello e Souza. Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Graal, 2004. p. 41-42)

Segundo o texto, está correto afirmar que a sociedade mineradora

  • a) assemelhava-se à sociedade formada em torno da produção do açúcar, ambas marcadas pela diversidade das atividades econômicas e intensa mobilidade social.
  • b) caracterizou-se pela ausência de dinamismo e poucos conflitos entre os colonos e o governo português, desinteressado por esse tipo de atividade econômica.
  • c) provocou intenso deslocamento populacional, motivado pelo ouro de aluvião e atividades econômicas paralelas à mineração, como a agricultura e o comércio.
  • d) contou com uma produção artística precária, desprovida de religiosidade e marcada por valores e princípios tradicionais da cultura portuguesa
#122391
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(1,0) 14 - 

Durante o período colonial, as câmaras municipais se constituíram em lugares privilegiados da administração e do exercício de poder, consolidando-se como espaços

  • a) de ação política das elites locais e responsáveis por intermediar a relação entre a população e as demais esferas administrativas da colônia, tratando de problemas como o abastecimento.
  • b) de pequeno prestígio político, considerando que os cargos eram ocupados pelos chamados homens bons, nomeados pela Coroa e responsáveis pela coleta dos tributos e impostos.
  • c) desvinculados do cotidiano da população, uma vez que seus integrantes se reuniam poucas vezes ao ano, apenas para votar as propostas (posturas) apresentadas pelos juízes de fora.
  • d) marcados pela ausência de disputas políticas, por possuir uma composição proporcional e estarem reguladas por leis regionais que impediam o acúmulo de privilégios pelos colonos.
#122393
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(1,0) 15 - 

Leia o texto abaixo.

Partindo do litoral, os colonos foram aos poucos incorporando o território da América portuguesa ao âmbito do Império: mundo sempre em movimento (...); onde os limites geográficos foram, até meados de século XVIII, fluidos e indefinidos; onde os homens inventaram arranjos familiares e relações interpessoais ao sabor de circunstâncias e contingências; onde aldeias e vilarejos se erguiam de um dia para o outro, nada garantindo que durassem mais do que alguns anos (...).

(Laura Mello e Souza. Formas provisórias de existência. In: Laura Mello e Souza (org.). História da vida privada no Brasil. vol. 1. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 42)

A formação do território brasileiro entre os séculos XVI e XVIII foi resultado de um longo processo histórico, marcado

  • a) pelo predomínio de atividades econômicas pouco dinâmicas, desligadas do mercado internacional, sobretudo na área litorânea, em regiões como o atual Nordeste.
  • b) pela facilidade dos caminhos naturais e meios de transportes eficientes, antes utilizados pelos povos nativos e rapida- mente incorporados ao cotidiano dos colonizadores.
  • c) pela exploração e compra do território colonial pelos bandeirantes, ora com a instalação de novos núcleos populacionais, ora com a integração daqueles já existentes, pertencentes aos nativos.
  • d) pela ocupação lenta das áreas distantes dos principais centros produtores, com produção voltada para o consumo local e pouco integradas aos territórios de além-mar.