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Simulado SEE-MG - Português 1 (Simulado Edital 2014) | CONCURSO

Simulado SEE-MG - Português 1 (Simulado Edital 2014)

"Simulado conforme Edital do Concurso SEE-MG 2014

OBJETIVOS

Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do país, através de simulados, provas e questões de concursos.

PÚBLICO ALVO

Candidatos e/ou concursandos, que almejam aprovação em concursos públicos de nível Superior/Médio do concurso SEE-MG.

SOBRE AS QUESTÕES

Este simulado contém questões da banca IBFC, para nível Superior/Médio do cargo de Vários. Auxiliando em sua aprovação no concurso público escolhido. Utilizamos provas de concursos anteriores, conforme editais mais recentes SEE-MG.

*CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA PROVA-SIMULADO- QUESTÕES de Português 1 do concurso SEE-MG.

1.Questões de PORTUGUÊS I – Procedimentos de Leitura Localizar uma informação apresentada pelo texto e identificar seu sentido global. Saber o sentido de uma palavra ou expressão, por meio da construção de inferências, além perceber a intenção de um autor e distinguir entre um fato e uma opinião. II – Compreensão do texto: implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador Interpretar textos que associam linguagem verbal e não verbal ou simplesmente textos não verbais. Reconhecer diversos gêneros textuais, identificando a função desses textos na sociedade. III – Relação entre textos Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. IV – Coerência e coesão no processamento do texto Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. Estabelecer relações entre elementos e partes do texto, considerando: causa/consequência, mecanismos de concordância verbal e nominal, repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade. Identificar a tese do texto e estabelecer suas relações com os argumentos de sustentação. Diferenciar as partes principais e secundárias em um texto. V– Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido Identificar efeitos e ironia ou humor nos textos. Reconhecer efeito de sentido decorrente da escolha de palavras ou expressões, do uso de pontuação e outras notações, de recursos ortográficos e morfossintáticos. VI – Variação linguística Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

  • Nem todos os assuntos serão abordados neste simulado de prova e questões de Português 1."

#36630
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Português
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(1,0) 1 - 

Texto

                                   Gente-casa


        Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa- apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um labirinto.
        Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles, comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão. Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura funcional com qrt. sal. avab. e coz. só está escondendo suas masmorras.

(VERlSSIMO, Luís Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)

 

A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel.”

Considere o fragmento acima, e assinale a opção em que se faz um comentário lingüístico inadequado sobre ele.

  • a) O verbo “têm” está acentuado pois concorda com o pronome relativo “que” usado anteriormente.
  • b) O uso da forma verbal “pode”, em suas duas ocorrências, revela um sentido de possibilidade.
  • c) Os vocábulos “armadilha” e “bordel” estão relacionados por um conectivo e ambos possuem conotação negativa no texto.
  • d) O vocábulo “uma”, em suas duas ocorrências, é classificado como artigo indefinido.
#36631
Banca
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Português
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(1,0) 2 - 

Gente-casa

        Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa- apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um labirinto.

        Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles, comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão. Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura funcional com qrt. sal. avab. e coz. só está escondendo suas masmorras.

(VERlSSIMO, Luís Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)

 

Ao afirmar, no segundo parágrafo, que “todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão” pode-se perceber que:


 

  • a)  “casa” e “porão” apresentam o mesmo valor semântico.
  • b) revela-se uma aparente incoerência em relação à distinção inicial: “gente-casa” e “gente-apartamento” .
  • c) “porão” configura algo mais amplo e obscuro que a própria casa.
  • d) a expressão “todo mundo” não assume caráter generalizante.
#36632
Banca
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(1,0) 3 - 

Gente-casa

        Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa- apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um labirinto.

        Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles, comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão. Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura funcional com qrt. sal. avab. e coz. só está escondendo suas masmorras.

(VERlSSIMO, Luís Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)

 

Na construção do termo “gente-casa”, o autor explora possibilidades de arranjos morfológicos e o potencial de formação de palavras na Língua. Observe as afirmações abaixo:

I. “gente” é o termo determinado do composto.
II. “casa” é o termo determinante do composto. 
III. O hífen foi utilizado para marcar uma unidade morfológica e semântica.
IV. O processo que originou tal construção foi a derivação. 

São corretas as seguintes afirmações:

  • a) I e II apenas.
  • b)  II e IV apenas.
  • c)  I, II e III apenas.
  • d) III e IV apenas.
#36633
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(1,0) 4 - 

Linha Tênue 

 

Maria Gadu

Todo lugar que chego, você não fica 
Tudo o que eu te peço, você não dá 
Se dou opinião, você implica 
Toda vez que ligo você não está 
Por que fazer questão deste jogo duro? 
De me mostrar o muro a nos dividir? 
Seu coração de fato está escuro 
Ou por de trás do muro 
Tem mais coisa aí?


Toda vez que passo você não nota 
Eu conto uma lorota você nem ri 
Me faço fina flor vem e desbota 
Me boto numa fria não socorre 
Eu cavo um elogio isso nem te ocorre 
A indiferença escorre fria a me ferir 
Será porque você não me suporta? 
Ou dentro desta porta 
Tem mais coisa aí
Entre o bem e o mal a linha é tênue, meu bem 
Entre o amor e o ódio a linha é tênue também.

 

 

 

 

Assinale a alternativa que indica a figura de linguagem que predomina nos versos abaixo.

Entre o bem e o mal a linha é tênue, meu bem 
Entre o amor e o ódio a linha é tênue também

  • a) Ironia
  • b)  Eufemismo
  • c) Antítese
  • d) Metonímia
#36634
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(1,0) 5 - 

Considere as orações abaixo. 


I. A maioria das pessoas que trabalham na empresa está satisfeita. 

II. Devem haver outros meios para se resolver este problema. 

A concordância está correta em:

  • a)  somente I
  • b) somente II
  • c) I e II
  • d)  nenhuma
#36635
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(1,0) 6 - 

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas. 


O prazo foi _______________ e a inscrição será de 16 _____ 20 de outubro.

  • a) extendido – a
  • b) extendido – à
  • c) estendido – à
  • d) estendido – a
#36636
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(1,0) 7 - 

Considere o período e as afirmações abaixo. 


O médico que realizou a cirurgia do presidente, declarou que ainda é necessário algumas precauções. 
I. Há um problema de concordância. 
II. A vírgula está empregada de forma incorreta. 

Está correto o que se afirma em:

  • a) somente I
  • b) somente II
  • c)  I e II
  • d)  nenhuma
#36637
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(1,0) 8 - 

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas. 


Se você __________ amanhã, __________ realizar o exame.

  • a) vim – poderá
  • b) vier – poderá
  • c) viesse – pode
  • d) vir – pode
#36638
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(1,0) 9 - 

      Mais uma vez em pauta a discussão em torno da importação de médicos estrangeiros ou formados no exterior. Não poderíamos nos abster de reiterar nosso posicionamento sobre matéria tão relevante. Hoje somos mais de 380 mil médicos no País, o que nos coloca na 5ª colocação no mundo, em números absolutos. Temos 197 escolas,perdendo apenas para a Índia(1,2 bilhão de hab.), superando a China( 1,3 bilhão de hab.) e os Estados Unidos que detêm, respectivamente, 150 e 134 faculdades. 

 

       Nossa pequenina Paraíba, com uma população de cerca de 3,8 milhões de almas, conta com 6 escolas médicas e, pelo menos, mais 2 em fase de implantação - um recorde, com certeza. Formam-se por ano, aproximadamente, 16500 esculápios no Brasil e 500 a 600,em nosso meio.Como se não bastasse, a Presidente Dilma Rousseff anunciou recentemente a intenção de criar mais 4500 vagas anuais para medicina. 
       Será que precisamos trazer profissionais do exterior?E como seria a revalidação de diploma desses profissionais, via decreto?Faltam médicos em nosso meio? 
       Não existe ainda um consenso em relação ao número ideal de médicos/ habitante. Pesquisa realizada pelo CFM/CREMESP evidenciou que no Brasil tal coeficiente é de 1,95/1000, o que nos remete ao patamar de diversos países de 1º. mundo, a exemplo do Canadá e dos Estados Unidos.Temos, sim, má distribuição dos profissionais, que se concentram nas grandes cidades e capitais, por falta de políticas públicas que priorizem a interiorização do médico. Em João Pessoa, onde pontificam mais de 3000 esculápios, a relação é de 4/1000, o dobro da média nacional; no entanto, mais de 15% das equipes da ESF não dispõem de médicos, devido a diversos fatores, entre os quais,a falta de condições adequadas de trabalho e de segurança, a fragilidade do vínculo trabalhista e a baixa remuneração. Não é importando médicos que vamos corrigir tal distorção
       Não cultivamos a xenofobia, mas defendemos a revalidação dos diplomas estrangeiros nos moldes do REVALIDA, que é aplicado anualmente pelo MEC. Precisamos, sim, garantir a qualificação profissional daqueles que pretendem atuar em nosso País, em defesa da população menos favorecida, para que não incorramos no erro de oferecer uma assistência médica pobre, de 2ª categoria, para o pobre. 


                     *presidente do CRM-PB

 

Assinale a alternativa em que o termo destacado está corretamente substituído pelo pronome. 

Não cultivamos a xenofobia.

  • a) Não cultivamos-a.
  • b) Não lhe cultivamos
  • c) Não a cultivamos.
  • d) Não cultivamo-na.
#36639
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(1,0) 10 - 

Proponho um brinde à lei seca

 


Merece um brinde --aliás, vários brindes. Desde que
evidentemente não se volte dirigindo para casa.

Dados colhidos por Mônica Bergamo, da Folha, a partir
de relatórios oficiais, mostram que, desde a implantação
da lei que inibe o motorista de dirigir alcoolizado, a queda
no número de atendimentos nos hospitais especializados
em trauma, na cidade de São Paulo, foi de 55%.
Isso em apenas três semanas. O efeito, de fato, não
é da nova lei --já havia uma legislação que obviamente
proibia a combinação de bebida com direção. Pesaram
aqui a educação e, em especial, a punição.
O fato é que, neste momento, mexer abruptamente na
lei pode significar a tradução de que "liberou geral" e
implicar imediatamente mortes.
É hora, agora, de avançar ainda num esforço de também
impedir a glamourização da bebida feita pela publicidade.

 

Considere as afirmações: 

I. De acordo com o autor, a nova lei não trouxe nada de novo, pois a legislação já existia, ocorre que as pessoas hoje estão mais conscientes. 

II. O autor afirma que a publicidade auxilia na conscientização dos efeitos maléficos da bebida. 

Está correto o que se afirma em:

  • a) somente I
  • b) somente II
  • c) I e II
  • d) Nenhuma