Simulado SEE-MG - Conhecimentos Específicos | CONCURSO
📚 Simulado SEE-MG | Professor - Português | cód.3702
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🧪 Este Simulado SEE-MG foi elaborado da seguinte forma:
- 📌 Categoria: Concurso
- 🏛️ Instituição: SEE-MG
- 👔 Cargo: Professor - Português
- 📚 Matéria: Português
- 🧩 Assuntos do Simulado:
- 🏢 Banca Organizadora: FUMARC
- ❓ Quantidade de Questões: 10
- ⏱️ Tempo do Simulado: 30 minutos
⚙️ REGRA DO SIMULADO
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- #41336
- Banca
- FUMARC
- Matéria
- Português
- Concurso
- SEE-MG
- Tipo
- Múltipla escolha
- Comentários
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(1,0) 1 -
Levando em consideração as novas regras ortográficas vigentes, assinale a afirmação INCORRETA:
- a) As vogais I e U tônicas, quando precedidas ou não de ditongos, desde que em paroxítonas, mantiveram o acento agudo (como em “viúva”, “saúde”, “feiúra”, “boiúna”, “baiúca”).
- b) Ditongos abertos perderam o acento agudo na penúltima sílaba (como em heroico, geleia, estreia), porém manteve-se tal acento quando na última sílaba (como em chapéu, herói) ou em sílaba única (véu, dói).
- c) Eliminaram-se os acentos diferenciais em pares de itens como para (verbo) / para (preposição); pelo (verbo pelar) / pelo (substantivo), entre outros. No entanto, pôr (verbo) e pôde (verbo) mantiveram a acentuação.
- d) Foram eliminados os acentos diferenciais nos hiatos –OO e –EE, como em deem, leem, voos, enjoo, magoo, etc.
- e) Manteve-se o uso do hífen quando a palavra seguinte começa com – H (pré-história, antihigiênico, etc.) ou quando se inicia por vogal idêntica – como em “arqui-inimigo”, “antiinflamatório”; quando seguem a um prefixo terminado em vogal, as palavras iniciadas por –R ou –S, terão tal letra dobrada (dígrafo) – como em antisséptico, suprarrenal, contrarregra.
- #41337
- Banca
- FUMARC
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- Múltipla escolha
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(1,0) 2 -
Assinale a afirmativa INCORRETA sobre as estrofes destacadas:
- a) “E se temos verbo / Com objeto / É bem mais direto” => Trata-se de um conceito parcial de verbo transitivo, visto que a relação entre o verbo e seu complemento verbal pode ser direta ou indireta, quando mediada por preposição.
- b) “Mas se é um sujeito / Que se sujeita / Ainda é objeto” => Essa estrofe admite uma leitura crítica, política, do que seja um sujeito (cidadão). Não se verifica nela, porém, informação interpretável sobre as noções gramaticais de sujeito e objeto.
- c) “Nosso verbo ser / É uma identidade / Mas sem projeto” => Remete-nos ao fato de que o verbo “ser” é verbo de cópula, que não se projeta como núcleo de sintagma; neste caso, há um predicado nominal, em que se verifica, acompanhando-o, um núcleo nominal.
- d) “Se altera as letras / E esconde o nome / Faz anagrama” => Alude à transposição de letras de palavra ou frase para formar outra palavra ou frase diferente (como em Natércia, de Caterina; amor, de Roma, etc.).
- e) “Um homem de ideias / Nem usa letras / Faz ideograma” => Ideograma é símbolo gráfico característico das línguas não alfabéticas (como os caracteres do chinês e japonês), em que se representa um objeto ou uma ideia diretamente; já o pictograma é representação por meio de desenhos (como os hieróglifos egípcios); em conjunto, tais símbolos ou grafemas são denominados logogramas.
- #41338
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(1,0) 3 -
Assinale a opção que completa adequadamente o enunciado:
O professor de língua portuguesa do ensino fundamental, com o intuito de atender ao preconizado na BNCC, ao trabalhar com esse exemplar do gênero tirinha, deverá
- a) apontar aos alunos que a escolha do tempo verbal feita por Mafalda, "fazia" (pretérito imperfeito) está incorreta - o condicional demanda o futuro do pretérito ("faria") em todos os registros escritos do português.
- b) assinalar que as frases soltas ditas / escritas por Mafalda não constituiriam um texto, propriamente, seriam apenas um conjunto de perguntas lançadas de forma aleatória.
- c) discutir com os alunos a inadequação do título escolhido para a suposta "redação" (item que apresenta grafia incorreta na tirinha, possivelmente por falha de revisão), pois não houve argumentação sobre as dimensões expressas pela menina – patriotismo x comodismo.
- d) evidenciar a seus alunos que a escolha sintática adotada por Mafalda, devido à repetição de uma mesma estrutura ("X ama Y porque nasceu em Y?”), empobreceu o texto, tornou-o desinteressante, lembrando-lhes de que repetições causam reação negativa nos leitores.
- e) explorar os recursos visuais (as diferentes expressões faciais e corporais das personagens) e, na mesma medida, os recursos linguísticos, como o uso dos gentílicos, a opção da menina pelas frases interrogativas, o uso do condicional, a intencionalidade evidenciada etc.
- #41339
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(1,0) 4 -
No documento “Orientações curriculares para o ensino médio: linguagem, código e suas tecnologias” (2006), aborda-se a piada a seguir, de forma a permitir uma reflexão sobre os diferentes fatores e conhecimentos implicados no processo de produção de sentido.
Chegando à fazenda dos avós, para visitá-los, o neto se dirige ao avô, que está na sala:
– Firme, vô?
– Não, fio, Sírvio Santos.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf. Acesso em: 2 fev. 2018.
Assinale a alternativa que apresenta consideração INADEQUADA sobre a piada, tendo em vista o processo de compreensão.
- a) Na piada, o leitor é levado a reatualizar o sentido de “firme”, tendo em vista a interpretação que um dos personagens da piada faz sobre essa palavra, aspecto diretamente ligado ao humor do texto.
- b) O avô é retratado no texto de forma não positiva, fator diretamente ligado à não compreensão da natureza da intervenção do neto.
- c) O conhecimento sobre diferenças socioculturais e etárias é importante para que o leitor reconheça os dois personagens e o modo como estes interagem no texto.
- d) O conhecimento sobre a natureza do gênero de discurso em questão é fator relevante para a compreensão da piada, uma vez que isso orienta o leitor na construção de expectativas sobre o texto.
- e) Os conhecimentos sobre variação dialetal são importantes para a compreensão da piada, os quais levam o leitor entender que as formas “vô”, “Sírvio” e “fio” remetem a uma pronúncia característica de certas localidades do interior do país.
- #41340
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(1,0) 5 -
De Sinal de menos
perdido entre signos
decifro devoro
persigo persigno
redecifroredevoro
entre signos perdido
devoro decifro
sigo poesigno
redevororedecifro
entreperdido paraíso
voraz cifro
desenhon& desígnio
(ÁVILA, Carlos. Sinal de menos. Ouro Preto / MG: Tipografia do Fundo de Ouro Preto, 1989)
A leitura do poema de Carlos Ávila sugere que a criação literária se dá
- a) pela elaboração persistente.
- b) pela força da inspiração.
- c) pelo aprendizado de fórmulas.
- d) pelo sofrimento existencial do poeta.
- e) pelo talento desenvolvido.
- #41341
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(1,0) 6 -
Encostei meu ombro naquele céu curvo e terno
No lago as estrelas molhavam-se
Sussurravam que meu abraço
Contivera a terra inteira e os ares
ALVIM, Francisco. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de. 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007. p. 23
No poema de Francisco Alvim, o lirismo se dá por meio da
- a) composição de imagens sensoriais.
- b) expressão melancólica do eu poético.
- c) manifestação de um eu lírico em conflito.
- d) referência a poetas clássicos.
- e) seleção de vocábulos oníricos.
- #41342
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(1,0) 7 -
“É curioso como elas [as crônicas] mantêm o ar despreocupado, de quem está falando de coisas sem maior consequência e, no entanto, não apenas entram fundo no significado dos atos e sentimentos do homem, mas podem levar longe a crítica social”.
CÂNDIDO, Antônio. Para gostar de ler: crônicas. Volume 5. São Paulo: Ática, 2003. pp.89-99.
O trecho em destaque faz parte do texto de Antônio Cândido, A vida ao rés do chão, no qual o autor discorre sobre o gênero crônica. A produção de Luís Fernando Veríssimo ilustra as ideias de Antônio Cândido pelo fato de que
- a) alerta quanto à falta de sensibilidade e perspectiva histórica para o entendimento de atos de injustiça do passado e do presente.
- b) considera irrelevante culturalmente o toque dos sinos nas cidades históricas de Minas Gerais.
- c) denuncia os frequentadores da igreja do Rosário que não se deram conta da importância da sentença dada a Tiradentes.
- d) promove, por meio da linguagem descompromissada, a despreocupação quanto a problemas de ordem social e política.
- e) valoriza a profundidade dos sentimentos de quem comemorou a sentença sofrida por Tiradentes.
- #41343
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(1,0) 8 -
Abaixo, apresentam-se ocorrências do português que, embora frequentes na língua, não são, de modo geral, abonadas pelas nossas gramáticas normativas. Examine-as e, em seguida, leia as considerações apresentadas sobre elas.
I. Ele queixou com a professora.
II. Esta casa bate muito sol; valerá a pena comprá-la.
III. Felizmente, estudei todos os meus filhos.
IV. Na minha gestão, construiu-se pontes e viadutos modernos.
Assinale a alternativa que traz consideração INADEQUADA.
- a) Em I, o verbo, que é pronominal no padrão culto da língua, é usado sem o pronome, mas sem prejuízo para a compreensão, diferentemente do que ocorreria se eliminássemos o pronome do enunciado “O deputado se matou na cadeia”.
- b) Em II, embora o fato do mundo biossocial possa ser descrito como o sol entrando (ou batendo) na casa, a organização sintática do enunciado é adequada à orientação de sentido que nele se flagra, ou seja, de valorização da casa. Isso poderia explicar a ocorrência de “esta casa” como sujeito do verbo “bater”.
- c) “Meu pai responsabilizou pelo assunto”, “O carro furou pneu” e “Trata-se de assuntos nevrálgicos” são dois exemplos que materializam fenômenos trazidos, respectivamente, em I, II e IV.
- d) Em III, embora a ação de estudar, do ponto de vista lógico, tenha sido realizada pelo referente “filhos”, trazido no enunciado, o verbo “estudar” não tem “filhos” como sujeito da oração. A agentividade ligada a essa função sintática é atribuída ao enunciador, recurso que acaba por marcar sua relevância no fato relatado.
- e) Em IV, um dos fatores que podem explicar a não concordância do verbo “construir”, na forma passiva pronominal, com “pontes e viadutos modernos” é a posição do sintagma “pontes e viadutos modernos” no enunciado (típica de complementos verbais).
- #41344
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(1,0) 9 -
Examine os sintagmas abaixo:
I. mulher atropelada no casamento.
II. mulher no casamento.
III. mulher atropelada.
IV. mulher.
Tendo em vista a organização sintática da manchete, mas sem levar em conta as informações trazidas pelo corpo da notícia, pode(m) ser tomado(s) como complemento do verbo matar apenas:
- a) IV.
- b) III.
- c) I.
- d) I e III.
- e) I e II.
- #41345
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(1,0) 10 -
Discreta e formosíssima Maria
Gregório de Matos Guerra
Discreta e formosíssima Maria,
Enquanto estamos vendo a qualquer hora
Em tuas faces a rosada Aurora,
Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia:
Enquanto com gentil descortesia
O ar, que fresco
Adônis te namora,
Te espalha a rica trança voadora,
Quando vem passear-te pela fria:
Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trota a toda ligeireza,
E imprime em toda a flor sua pisada.
Oh não aguardes, que a madura idade
Te converta em flor, essa beleza
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada
O poema de Gregório de Matos salienta
- a) a certeza de que o castigo divino advirá.
- b) a consciência da efemeridade e vanidade da existência.
- c) a desilusão diante de valores tanto terrenos quanto divinos.
- d) a necessidade de valorizar a materialidade da vida.
- e) a precisão da fuga para a morte como escape das dores da vida.