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Simulado ENEM | Matérias Diversas | ENEM

Simulado ENEM | Matérias Diversas

SIMULADO ENEM | MATÉRIAS DIVERSAS

INSTRUÇÕES DESTE SIMULADO

OBJETIVOS DO SIMULADO
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do País, através de simulado para ENEM, prova do ENEM e/ou questões do ENEM.

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos que almejam sua aprovação no ENEM. Que desejam tirar excelentes notas na prova do ENEM deste ano.

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões do ENEM e da banca INEP. Estas questões são especificamente para o Aluno ENEM , contendo Matérias Diversas que foram extraídas de provas anteriores, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais destas provas do ENEM.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O simulado ENEM | Matérias Diversas contém um total de 20 questões com um tempo estimado de 60 minutos para sua realização. O assunto abordado é diversificado para que você possa realmente simular como esta seus conhecimentos.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES. Venha participar deste Ranking do ENEM e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

Bons Estudos! Simulado para o ENEM é aqui!


#72169
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(1,0) 1 - 

Apesar de

Não lembro quem disse que a gente gosta de uma pessoa não por causa de, mas apesar de. Gostar daquilo que é gostável é fácil: gentileza, bom humor, inteligência, simpatia, tudo isso a gente tem em estoque na hora em que conhece uma pessoa e resolve conquistá-la. Os defeitos ficam guardadinhos nos primeiros dias e só então, com a convivência, vão saindo do esconderijo e revelando-se no dia a dia. Você então descobre que ele não é apenas gentil e doce, mas também um tremendo casca-grossa quando trata os próprios funcionários. E ela não é apenas segura e determinada, mas uma chorona que passa 20 dias por mês com TPM. E que ele ronca, e que ela diz palavrão demais, e que ele é supersticioso por bobagens, e que ela enjoa na estrada, e que ele não gosta de criança, e que ela não gosta de cachorro, e agora? Agora, convoquem o amor para resolver essa encrenca.

MEDEIROS, M. Revista O Globo, n. 790, 12 jun. 2011 (adaptado).

Há elementos de coesão textual que retomam informações no texto e outros que as antecipam. Nos trechos, o elemento de coesão sublinhado que antecipa uma informação do texto é

  • a) “Gostar daquilo que é gostável é fácil [...]”.
  • b) “[...] tudo isso a gente tem em estoque [...]”.
  • c) “[...] na hora em que conhece uma pessoa [...]”.
  • d) “[...] resolve conquistá-la.”
  • e) “[...] para resolver essa encrenca.”
#72170
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(1,0) 2 - 

Um paciente necessita de reidratação endovenosa feita por meio de cinco frascos de soro durante 24 h. Cada frasco tem um volume de 800 mL de soro. Nas primeiras quatro horas, deverá receber 40% do total a ser aplicado. Cada mililitro de soro corresponde a 12 gotas.

O número de gotas por minuto que o paciente deverá receber após as quatro primeiras horas será

  • a) 16.
  • b) 20.
  • c) 24.
  • d) 34.
  • e) 40.
#72171
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(1,0) 3 - 

Como se vai de São Paulo a Curitiba (1928)

 

Os tempos mudaram.

O mundo contemporâneo pulsa em ritmos acelerados. Novos fatores revelam conveniência de outros métodos.

Surgem, no decurso dos nossos dias, motivos que nos convencem de que cada município deve levar a sério o problema da circulação rodoviária.

Para facilitar a ação administrativa.

Para uma revisão das suas possibilidades econômicas.

Ritmo de ruralização.

Costurar o país com estradas alegres, desligadas de horários. Livres e cheias de sol como um verso moderno!

BOPP, R. Poesia completa de Raul Bopp. Rio de Janeiro: José Olympio; São Paulo: Edusp, 1998 (fragmento).

 

Nos anos de 1920, a necessidade de modernizar o Brasil refletiu-se na proposta de renovação estética defendida por artistas modernistas como Raul Bopp. No poema, o posicionamento favorável às transformações da sociedade brasileira aparece diretamente relacionado à experimentação na poesia. A relação direta entre modernização e procedimento estético no poema deve-se à correspondência entre 

  • a) a discussão de tema técnico e a fragmentação da linguagem.
  • b) a afirmação da mudança dos tempos e a inovação vocabular.
  • c) a oposição à realidade rural do país e a simplificação da sintaxe.
  • d) a adesão ao ritmo de vida urbano e a subjetividade da linguagem.
  • e) a exortação à ampla difusão das estradas e a liberdade dos versos.
#72172
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(1,0) 4 - 

O mistério do brega

 

Famoso no seu tempo, o marechal Schõnberg (1615-90) ditava a moda em Lisboa, onde seu nome foi aportuguesado para Chumbergas. Consta que ele foi responsável pela popularização dos vastos bigodes tufados na Metrópole. Entre os adeptos estaria o governador da província de Pernambuco, o português Jerônimo de Mendonça Furtado, que, por isso, aqui ganhou o apelido de Chumbregas - variante do aportuguesado Chumbergas. Talvez por ser um homem não muito benquisto na Colônia, o apelido deu origem ao adjetivo xumbrega: “coisa ruim”, “ordinária”. E talvez por ser um homem também da folia, surgiu o verbo xumbregar, que inicialmente teve o sentido de “embriagar-se” e depois veio a adquirir o de “bolinar”, “garanhar”. Dedução lógica: de coisa ruim a bebedeira e atos libidinosos, as palavras xumbrega ou xumbregar chegaram aos anos 60 do século XX na forma reduzida brega, designando locais onde se bebe, se bolina e se ouvem cantores cafonas. E o que inicialmente era substantivo, “música de brega”, acabou virando adjetivo, “música brega” - numa já distante referência a um certo marechal alemão chamado Schõnberg.

ARAÚJO, P. C. Revista USP, n. 87, nov. 2010 (adaptado).

 

O texto trata das mudanças linguísticas que resultaram na palavra “brega”. Ao apresentar as situações cotidianas que favoreceram as reinterpretações do seu sentido original, o autor mostra a importância da

  • a) interação oral como um dos agentes responsáveis pela transformação do léxico do português.
  • b) compreensão limitada de sons e de palavras para a criação de novas palavras em português.
  • c) eleição de palavras frequentes e representativas na formação do léxico da língua portuguesa.
  • d) interferência da documentação histórica na constituição do léxico.
  • e) realização de ações de portugueses e de brasileiros a fim de padronizar as variedades linguísticas lusitanas.
#72173
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(1,0) 5 - 

Em uma floresta existiam duas populações herbívoras que habitavam o mesmo ambiente. A população da espécie X mostrava um grande número de indivíduos, enquanto a população Z era pequena. Ambas tinham hábitos ecológicos semelhantes. Com a intervenção humana, ocorreu fragmentação da floresta em duas porções, o que separou as populações X e Z. Após algum tempo, observou-se que a população X manteve sua taxa populacional, enquanto a população Z aumentou a sua até que ambas passaram a ter, aproximadamente, a mesma quantidade de indivíduos.

 

A relação ecológica entre as espécies X e Z, quando no mesmo ambiente, é de:

  • a) Predação
  • b) Parasitismo.
  • c) Competição.
  • d) Comensalismo.
  • e) Protocooperação.
#72174
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(1,0) 6 - 

Escrever

 

A estudante perguntou como era essa coisa de escrever.

Eu fiz o gênero fofo. Moleza, disse.

Primeiro evite esses coloquialismos de “fofo” e “moleza”, passe longe das gírias ainda não dicionarizadas e de tudo mais que soe mais falado do que escrito. Isto aqui não é rádio FM. De vez em quando, aplique uma gíria como se fosse um piparote de leve no cangote do texto, mas, em geral, evite. Fuja dessas rimas bobinhas, desses motes sonoros. O leitor pode se achar diante de um rapper frustrado e dar cambalhotas. Mas, atenção, se soar muito estranho, reescreva.

Quando quiser aplicar um “mas”, tome fôlego, ligue para o 0800 do Instituto Fernando Pessoa, peça autorização ao sábio de plantão, e, por favor, volte atrás. É um cacoete facilitador. Dele deve ter vindo a expressão “cheio de mas-mas”, ou seja, uma pessoa cheia de “não é bem assim”, uma chata que usa o truque para afirmar e depois, como se fosse estilo, obtemperar.

SANTOS, J. F. O Globo, 10jan. 2011 (adaptado).

 

A língua varia em função de diferentes fatores. Um deles é a situação em que se dá a comunicação. Na crônica, ao ser interrogado sobre a arte de escrever, o autor utiliza, em meio à linguagem escrita padrão, condizente com o contexto,

  • a) definições teóricas, para permitir que seus conselhos sejam úteis aos futuros jornalistas.
  • b) gírias não dicionarizadas, para imitar a linguagem de jovens de baixa escolaridade.
  • c) palavras de uso coloquial, para estabelecer uma interação satisfatória com a interlocutora.
  • d) termos da linguagem jornalística, para causar boa impressão na jovem entrevistadora.
  • e) vocabulário técnico, para ampliar o repertório linguístico dos jovens leitores do jornal.
#72175
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(1,0) 7 - 

Are Twitter and Facebook Affecting How We Think?

 

Is constant use of electronic gadgets reshaping our

brains and making our thinking shallower?

 

By Neil Tweedie

How many times do you click on your email icon in a day? Or look at Facebook, or Twitter? And how many times when reading on the internet do you click on a link navigating away from the text that was the original object of your enquiry? The web, it seems, is like an electronic sweet shop, forever tempting us in different directions. But does this mental promiscuity, this tendency to flit around online, make us, well, thicker?

Nicholas Carr, the American Science writer, has mined this theme for his new book, “The Shallows”, in which he argues that new media are not just changing our habits but our brains. It turns out that the mature human brain is not an immutable seat of personality and intellect but a changeable thing, subject to “neuroplasticity”. When our activities alter, so does the architecture of our brain. Tm not thinking the way I used to think,” writes Carr. “I feel it most stronglywhen l’m reading.”

Disponível em: www.telegraph.co.uk. Acesso em: 27 fev. 2012.

 

Neil Tweedie levanta vários questionamentos sobre a utilização de diferentes recursos tecnológicos disponíveis hoje em dia. A partir desses questionamentos e dos argumentos do escritor norte-americano Nicholas Carr, o texto sugere que

  • a) o ato de clicar em ícones e manusear aparelhos prejudica o comportamento.
  • b) o mundo virtual pode ser nocivo aos jovens, por ser muito promíscuo.
  • c) a internet contribui para o amadurecimento intelectual dos usuários.
  • d) o uso intenso de recursos tecnológicos pode afetar nosso cérebro.
  • e) as redes sociais virtuais ajudam a melhorar nossa forma de pensar.
#72176
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(1,0) 8 - 

TEXTO I

 

Versos de amor


A um poeta erótico

Oposto ideal ao meu ideal conservas.

Diverso é, pois, o ponto outro de vista

Consoante o qual, observo o amor, do egoísta

Modo de ver, consoante o qual, o observas.

Porque o amor, tal como eu o estou amando,

É Espírito, é éter, é substância fluída,

É assim como o ar que a gente pega e cuida,

Cuida, entretanto, não o estar pegando!

É a transubstanciação de instintos rudes,

Imponderabilíssima, e impalpável,

Que anda acima da carne miserável

Como anda a garça acima dos açudes!

ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996 (fragmento).

 

TEXTO II

 

Arte de amar

 

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.

A alma é que estraga o amor.

Só em Deus ela pode encontrar satisfação.

Não noutra alma.

Só em Deus — ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

 

Os Textos I e II apresentam diferentes pontos de vista sobre o tema amor. Apesar disso, ambos definem esse sentimento a partir da oposição entre

  • a) satisfação e insatisfação.
  • b) egoísmo e generosidade.
  • c) felicidade e sofrimento.
  • d) corpo e espírito.
  • e) ideal e real.
#72177
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(1,0) 9 - 

Uma padaria vende, em média, 100 pães especiais por dia e arrecada com essas vendas, em média, R$ 300,00. Constatou-se que a quantidade de pães especiais vendidos diariamente aumenta, caso o preço seja reduzido, de acordo com a equação 
= 400 - 100p,

na qual q representa a quantidade de pães especiais vendidos diariamente e p, o seu preço em reais.

A fim de aumentar o fluxo de clientes, o gerente da padaria decidiu fazer uma promoção. Para tanto, modificará o preço do pão especial de modo que a quantidade a ser vendida diariamente seja a maior possível, sem diminuir a média de arrecadação diária na venda desse produto.

O preço p, em reais, do pão especial nessa promoção deverá estar no intervalo

  • a) R$ 0,50 ≤ p < R$ 1,50
  • b) R$ 1,50 ≤ p < R$ 2,50
  • c) R$ 2,50 ≤ p < R$ 3,50
  • d) R$ 3,50 ≤ p < R$ 4,50
  • e) R$ 4,50 ≤ p < R$ 5,50
#72178
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(1,0) 10 - 

TEXTO I

 

Voluntário

Rosa tecia redes, e os produtos de sua pequena indústria gozavam de boa fama nos arredores. A reputação da tapuia crescera com a feitura de uma maqueira de tucum ornamentada com a coroa brasileira, obra de ingênuo gosto, que lhe valera a admiração de toda a comarca e provocara a inveja da célebre Ana Raimunda, de Óbidos, a qual chegara a formar uma fortunazinha com aquela especialidade, quando a indústria norte-americana reduzira à inatividade os teares rotineiros do Amazonas.

SOUSA, I. Contos amazônicos. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

 

TEXTO II

 

Relato de um certo oriente

Emilie, ao contrário de meu pai, de Dorner e dos nossos vizinhos, não tinha vivido no interior do Amazonas. Ela, como eu, jamais atravessara o rio. Manaus era o seu mundo visível. O outro latejava na sua memória. Imantada por uma voz melodiosa, quase encantada, Emilie maravilha-se com a descrição da trepadeira que espanta a inveja, das folhas malhadas de um tajá que reproduz a fortuna de um homem, das receitas de curandeiros que veem em certas ervas da floresta o enigma das doenças mais temíveis, com as infusões de coloração sanguínea aconselhadas para aliviar trinta e seis dores do corpo humano. "E existem ervas que não curam nada ", revelava a lavadeira, “mas assanham a mente da gente. Basta tomar um gole do líquido fervendo para que o cristão sonhe uma única noite muitas vidas diferentes". Esse relato poderia ser de duvidosa veracidade para outras pessoas, mas não para Emilie.

HATOUM, M. São Paulo: Cia. das Letras, 2008.

 

As representações da Amazônia na literatura brasileira mantêm relação com o papel atribuído à região na construção do imaginário nacional. Pertencentes a contextos históricos distintos, os fragmentos diferenciam-se ao propor uma representação da realidade amazônica em que se evidenciam

  • a) aspectos da produção econômica e da cura na tradição popular.
  • b) manifestações culturais autênticas e da resignação familiar.
  • c) valores sociais autóctones e influência dos estrangeiros.
  • d) formas de resistência locais e do cultivo das superstições.
  • e) costumes domésticos e levantamento das tradições indígenas.
#72179
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(1,0) 11 - 

Aunque me cuesta mucho trabajo y me hace sudar la gota gorda, y, como todo escritor, siento a veces la amenaza de la parálisis, de la sequía de la imaginación, nada me ha hecho gozar en la vida tanto como pasarme los meses y los años construyendo una historia, desde su incierto despuntar, esa imagen que la memoria almacenó de alguna experiencia vivida, que se volvió un desasosiego, un entusiasmo, un fantaseo que germinó luego en un proyecto y en la decisión de intentar convertir esa niebla agitada de fantasmas en una historia. “Escribir es una manera de vivir”, dijo Flaubert. 

Discurso de Mario Vargas Llosa al recibir el Premio Nobel de Literatura 2010. 
Disponível em: www.nobelprize.org. Acesso em: 7 maio 2014 (fragmento).


O trecho apresentado trata do fazer literário, a partir da perspectiva de Vargas Llosa. Com base no fragmento “me hace sudar la gota gorda”, infere-se que o artifício da escritura, para o escritor,

  • a) ativa a memória e a fantasia.
  • b) baseia-se na imaginação inspiradora.
  • c) fundamenta-se nas experiências de vida.
  • d) requer entusiasmo e motivação.
  • e) demanda expressiva dedicação.
#72180
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(1,0) 12 - 

En un año de campaña paraguaya, he visto muchas cosas tristes...

He visto la tierra, con su fertilidad incoercible y salvaje, sofocar al hombre, que arroja una semilla y obtiene cien plantas diferentes y no sabe cuál es la suya. He visto los viejos caminos que abrió la tiranía devorados por la vegetación, desleídos por las innundaciones, borrados por el abandono.

BARRET, R. Lo que he visto. Cuba: XX Feria Internacional del Libro de la Habana, 2011. 

Rafael Barret nasceu na Espanha e, ainda jovem, foi viver no Paraguai. O fragmento do texto Lo que he visto revela um pouco da percepção do escritor sobre a realidade paraguaia, marcada, em essência, pelo(a)

  • a) desalento frente às adversidades naturais.
  • b) amplo conhecimento da flora paraguaia.
  • c) impossibilidade de cultivo da terra.
  • d) necessidade de se construírem novos caminhos.
  • e) despreparo do agricultor no trato com a terra.
#72181
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(1,0) 13 - 

A tendência dos nomes 
O nome é uma das primeiras coisas que não escolhemos na vida. Estará inscrito nos registros: na maternidade, no RG, no CPF, no obituário etc. Enfim, uma escolha que não fizemos nos acompanha do berço ao túmulo, pois na lápide se dirá que ali jaz Fulano de Tal. 
SILVA, D. Língua, n. 77, mar. 2012 
Algumas palavras atuam no desenvolvimento de um texto contribuindo para a sua progressão. A palavra “enfim” promove o encadeamento do texto, tendo sido utilizada com a intenção de

  • a) explicar que os nomes das pessoas são escolhidos no nascimento.
  • b) ratificar que e os nomes registrados no nascimento são imutáveis.
  • c) reiterar que os nomes recebidos são importantes até a morte.
  • d) concluir que os nomes acompanham os indivíduos até a morte.
  • e) acrescentar que ninguém pode escolher o próprio nome.
#72182
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(1,0) 14 - 

Quando Deus redimiu da tirania 
Da mão do Faraó endurecido 
O Povo Hebreu amado, e esclarecido, 
Páscoa ficou da redenção o dia.

Páscoa de flores, dia de alegria 
Àquele Povo foi tão afligido 
O dia, em que por Deus foi redimido; 
Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.

Pois mandado pela alta Majestade 
Nos remiu de tão triste cativeiro, 
Nos livrou de tão vil calamidade.

Quem pode ser senão um verdadeiro 
Deus, que veio estirpar desta cidade 
O Faraó do povo brasileiro.

DAMASCENO, D.(Org.). Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006.

Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa por

  • a) visão cética sobre as relações sociais.
  • b) preocupação com a identidade brasileira.
  • c) crítica velada à forma de governo vigente.
  • d) reflexão sobre os dogmas do cristianismo.
  • e) questionamento das práticas pagãs na Bahia.
#72183
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(1,0) 15 - 

O negócio

Grande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio propõe às donas que se abastecem de pão e banana: 
— Como é o negócio? 
De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não responde ou é uma promessa a recusa: 
— Deus me livre, não! Hoje não... 
Abílio interpelou a velha: 
— Como é o negócio? Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou 
o trato. Com a dona Julietinha foi assim. Ele se chegou:
— Como é o negócio?
Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa partir. Manhã cedinho saltou a cerca. Sinal combinado, duas batidas na porta da cozinha. A dona saiu para o quintal, cuidadosa de não acordar os filhos. Ele trazia a capa de viagem, estendida na grama orvalhada. 
O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu imitar a proeza. No crepúsculo, pum-pum, duas pancadas fortes na porta. O marido em viagem, mas não era dia do Abílio. Desconfiada, a moça surgiu à janela e o vizinho repetiu:
— Como é o negócio?
Diante da recusa, ele ameaçou: 
— Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe que eu conto! 

TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979 (fragmento). 

Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos, essa crônica tem um caráter

  • a) filosófico, pois reflete sobre as mazelas sofridas pelos vizinhos.
  • b) lírico, pois relata com nostalgia o relacionamento da vizinhança.
  • c) irônico, pois apresenta com malícia a convivência entre vizinhos.
  • d) crítico, pois deprecia o que acontece nas relações de vizinhança.
  • e) didático, pois expõe uma conduta a ser evitada na relação entre vizinhos.