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Simulado ENEM | Matérias Diversas | ENEM

Simulado ENEM | Matérias Diversas

📚 Simulado ENEM | Aluno ENEM | cód.5451

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🧪 Este Simulado ENEM foi elaborado da seguinte forma:

  • 📌 Categoria: Enem
  • 🏛️ Instituição: ENEM
  • 👔 Cargo: Aluno ENEM
  • 📚 Matéria: Matérias Diversas
  • 🧩 Assuntos do Simulado:
  • 🏢 Banca Organizadora: INEP
  • ❓ Quantidade de Questões: 20
  • ⏱️ Tempo do Simulado: 60 minutos

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#70170
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(1,0) 1 - 

Zé Araújo começou a cantar num tom triste, dizendo aos curiosos que começaram a chegar que uma mulher tinha se ajoelhado aos pés da santa cruz e jurado em nome de Jesus um grande amor, mas jurou e não cumpriu, fingiu e me enganou, pra mim você mentiu, pra Deus você pecou, o coração tem razões que a própria razão desconhece, faz promessas e juras, depois esquece.

O caboclo estava triste e inspirado. Depois dessa canção que arrepiou os cabelos da Neusa, emendou com uma valsa mais arretada ainda, cheia de palavras difíceis, mas bonita que só a gota serena. Era a história de uma boneca encantadora vista numa vitrine de cristal sobre o soberbo pedestal. Zé Araújo fechava os olhos e soltava a voz:

Seus cabelos tinham a cor/ Do sol a irradiar/ Fulvos raios de amor./ Seus olhos eram circúnvagos/ Do romantismo azul dos lagos/ Mãos liriais, uns braços divinais,/ Um corpo alvo sem par/ E os pés muito pequenos./ Enfím eu vi nesta boneca/ Uma perfeita Vênus.

CASTRO, N. L. As pelejas de Ojuara: o homem que desafiou o diabo. São Paulo: Arx, 2006 (adaptado).

 

O comentário do narrador do romance “[...] emendou com uma valsa mais arretada ainda, cheia de palavras difíceis, mas bonita que só a gota serena” relaciona-se ao fato de que essa valsa é representativa de uma variedade linguística

  • a) detentora de grande prestígio social.
  • b) específica da modalidade oral da língua.
  • c) previsível para o contexto social da narrativa.
  • d) constituída de construções sintáticas complexas.
  • e) valorizadora do conteúdo em detrimento da forma.
#70171
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(1,0) 2 - 

O comércio soube extrair um bom proveito da interatividade própria do meio tecnológico. A possibilidade de se obter um alto desenho do perfil de interesses do usuário, que deverá levar às últimas consequências o princípio da oferta como isca para o desejo consumista, foi o principal deles.

SANTAELLA, L. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003 (adaptado).

 

Do ponto de vista comercial, o avanço das novas tecnologias, indicado no texto, está associado à

  • a) atuação dos consumidores como fiscalizadores da produção.
  • b) exigência de consumidores conscientes de seus direitos.
  • c) relação direta entre fabricantes e consumidores.
  • d) individualização das mensagens publicitárias.
  • e) manutenção das preferências de consumo.
#70172
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(1,0) 3 - 

A expansão da fronteira agrícola chega ao semiárido do Nordeste do Brasil com a implantação de empresas transnacionais e nacionais que, beneficiando-se do fácil acesso à terra e água, se voltam especialmente para a fruticultura irrigada e o cultivo de camarões. O modelo de produção do agro-hidronegócio caracteriza-se pelo cultivo em extensas áreas, antecedido pelo desmatamento e consequente comprometimento da biodiversidade.

Disponível em: www.abrasco.org.br. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).

 

As atividades econômicas citadas no texto representam uma inovação técnica que trouxe como consequência para a região a

  • a) intensificação da participação no mercado global.
  • b) ampliação do processo de redistribuição fundiária.
  • c) valorização da diversidade biológica.
  • d) implementação do cultivo orgânico.
  • e) expansão da agricultura familiar.
#70173
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(1,0) 4 - 

Para a produção de adubo caseiro (compostagem), busca-se a decomposição aeróbica, que produz menos mau cheiro, seguindo estes passos:

 

I. Reserve um recipiente para depositar o lixo orgânico e monte a composteira em um local sombreado.

II. Deposite em apenas um dos lados da composteira o material orgânico e cubra-o com folhas.

III. Regue o material para umedecer a camada superficial.

IV. Proteja o material de chuvas intensas e do sol direto.

V. De dois em dois dias transfira o material para o outro lado para arejar.

 

Em cerca de dois meses o adubo estará pronto.

Processo de compostagem. Disponível em: www.ib.usp.br. Acesso em :2ago.2012 (adaptado).

 

Dos procedimentos listados, o que contribui para o aumento da decomposição aeróbica é o

  • a) I.
  • b) II.
  • c) III.
  • d) IV.
  • e) V.
#70174
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(1,0) 5 - 

Contranarciso

 

em mim

eu vejo o outro

e outro

e outro

enfim dezenas

trens passando

vagões cheios de gente

centenas

 

o outro

que há em mim

é você

você

e você

 

assim como

eu estou em você

eu estou nele

em nós

e só quando

estamos em nós

estamos em paz

mesmo que estejamos a sós

LEMINSKI, P. Toda poesia. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.

 

A busca pela identidade constitui uma faceta da tradição literária, redimensionada pelo olhar contemporâneo. No poema, essa nova dimensão revela a

  • a) ausência de traços identitários.
  • b) angústia com a solidão em público.
  • c) valorização da descoberta do “eu” autêntico.
  • d) percepção da empatia como fator de autoconhecimento.
  • e) impossibilidade de vivenciar experiências de pertencimento.
#70175
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(1,0) 6 - 

Segundo quadro

 

Uma sala da prefeitura. O ambiente é modesto. Durante a mutação, ouve-se um dobrado e vivas a Odorico, “viva o prefeito” etc. Estão em cena Dorotéa, Juju, Dirceu, Dulcinéa, o vigário e Odorico. Este último, à janela, discursa.

 

ODORICO — Povo sucupirano! Agoramente já investido no cargo de Prefeito, aqui estou para receber a confirmação, a ratificação, a autenticação e por que não dizer a sagração do povo que me elegeu.

 

Aplausos vêm de fora.

 

ODORICO — Eu prometi que o meu primeiro ato como prefeito seria ordenar a construção do cemitério.

 

Aplausos, aos quais se incorporam as personagens em cena.

 

ODORICO — (Continuando o discurso:) Botando de lado os entretantos e partindo pros finalmente, é uma alegria poder anunciar que prafrentemente vocês já poderão morrer descansados, tranquilos e desconstrangidos, na certeza de que vão ser sepultados aqui mesmo, nesta terra morna e cheirosa de Sucupira. E quem votou em mim, basta dizer isso ao padre na hora da extrema-unção, que tem enterro e cova de graça, conforme o prometido.

GOMES, D. O bem amado. Rio de Janeiro: Ediouro, 2012.

 

O gênero peça teatral tem o entretenimento como uma de suas funções. Outra função relevante do gênero, explícita nesse trecho de O bem amado, é

  • a) criticar satiricamente o comportamento de pessoas públicas.
  • b) denunciar a escassez de recursos públicos nas prefeituras do interior.
  • c) censurar a falta de domínio da língua padrão em eventos sociais.
  • d) despertar a preocupação da plateia com a expectativa de vida dos cidadãos.
  • e) questionar o apoio irrestrito de agentes públicos aos gestores governamentais.
#70176
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(1,0) 7 - 

Fim de semana no parque

 

Olha o meu povo nas favelas e vai perceber

Daqui eu vejo uma caranga do ano

Toda equipada e o tiozinho guiando

Com seus filhos ao lado estão indo ao parque

Eufóricos brinquedos eletrônicos

Automaticamente eu imagino

A molecada lá da área como é que tá

Provavelmente correndo pra lá e pra cá

Jogando bola descalços nas ruas de terra

É, brincam do jeito que dá

[...]

Olha só aquele clube, que da hora

Olha aquela quadra, olha aquele campo, olha

Olha quanta gente

Tem sorveteria, cinema, piscina quente

[...]

Aqui não vejo nenhum clube poliesportivo

Pra molecada frequentar nenhum incentivo

O investimento no lazer é muito escasso

O centro comunitário é um fracasso

RACIONAIS MCs. Racionais MCs. São Paulo: Zimbabwue, 1994 (fragmento).

 

A letra da canção apresenta uma realidade social quanto à distribuição distinta dos espaços de lazer que

  • a) retrata a ausência de opções de lazer para a população de baixa renda, por falta de espaço adequado.
  • b) ressalta a irrelevância das opções de lazer para diferentes classes sociais, que o acessam à sua maneira.
  • c) expressa o desinteresse das classes sociais menos favorecidas economicamente pelas atividades de lazer.
  • d) implica condições desiguais de acesso ao lazer, pela falta de infraestrutura e investimentos em equipamentos.
  • e) aponta para o predomínio do lazer contemplativo, nas classes favorecidas economicamente; e do prático, nas menos favorecidas.
#70177
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(1,0) 8 - 

Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimento das “multidões” através das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado das palavras importa pouco, pois, como declarou Goebbels, “não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter determinado efeito”.

CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.

 

O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do Estado Novo, sendo fundamental à propaganda política, na medida em que visava

  • a) conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.
  • b) ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas.
  • c) aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade civil.
  • d) estender a participação democrática dos meios de comunicação no Brasil.
  • e) alargar o entendimento da população sobre as intenções do novo governo.
#70178
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(1,0) 9 - 

Estão aí, como se sabe, dois candidatos à presidência, os senhores Eduardo Gomes e Eurico Dutra, e um terceiro, o senhor Getúlio Vargas, que deve ser candidato de algum grupo político oculto, mas é também o candidato popular. Porque há dois “queremos”: o “queremos” dos que querem ver se continuam nas posições e o “queremos” popular... Afinal, o que é que o senhor Getúlio Vargas é? É fascista? É comunista? É ateu? É cristão? Quer sair? Quer ficar? O povo, entretanto, parece que gosta dele por isso mesmo, porque ele é “à moda da casa”.

 

A Democracia. 16 set. 1945, apud GOMES, A. C.; D’ARAÚJO, M. C. Getulismo e trabalhismo. São Paulo: Ática, 1989.

 

O movimento político mencionado no texto caracterizou-se por

  • a) reclamar a participação das agremiações partidárias.
  • b) apoiar a permanência da ditadura estadonovista.
  • c) demandar a confirmação dos direitos trabalhistas.
  • d) reivindicar a transição constitucional sob influência do governante.
  • e) resgatar a representatividade dos sindicatos sob controle social.
#70179
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(1,0) 10 - 

Tenho visto criaturas que trabalham demais e não progridem. Conheço indivíduos preguiçosos que têm faro: quando a ocasião chega, desenroscam-se, abrem a boca e engolem tudo.

Eu não sou preguiçoso. Fui feliz nas primeiras tentativas e obriguei a fortuna a ser-me favorável nas seguintes.

Depois da morte do Mendonça, derrubei a cerca, naturalmente, e levei-a para além do ponto em que estava no tempo de Salustiano Padilha. Houve reclamações.

— Minhas senhoras, Seu Mendonça pintou o diabo enquanto viveu. Mas agora é isto. E quem não gostar, paciência, vá à justiça.

Como a justiça era cara, não foram à justiça. E eu, o caminho aplainado, invadi a terra do Fidélis, paralítico de um braço, e a dos Gama, que pandegavam no Recife, estudando direito. Respeitei o engenho do Dr. Magalhães, juiz.

Violências miúdas passaram despercebidas. As questões mais sérias foram ganhas no foro, graças às chicanas de João Nogueira.

Efetuei transações arriscadas, endividei-me, importei maquinismos e não prestei atenção aos que me censuravam por querer abarcar o mundo com as pernas. Iniciei a pomicultura e a avicultura. Para levar os meus produtos ao mercado, comecei uma estrada de rodagem. Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos, chamou-me patriota, citou Ford e Delmiro Gouveia. Costa Brito também publicou uma nota na Gazeta, elogiando-me e elogiando o chefe político local. Em consequência mordeu-me cem mil réis.

RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1990.

 

O trecho, de São Bernardo, apresenta um relato de Paulo Honório, narrador-personagem, sobre a expansão de suas terras. De acordo com esse relato, o processo de prosperidade que o beneficiou evidencia que ele

  • a) revela-se um empreendedor capitalista pragmático que busca o êxito em suas realizações a qualquer custo, ignorando princípios éticos e valores humanitários.
  • b) procura adequar sua atividade produtiva e função de empresário às regras do Estado democrático de direito, ajustando o interesse pessoal ao bem da sociedade.
  • c) relata aos seus interlocutores fatos que lhe ocorreram em um passado distante, e enumera ações que põem em evidência as suas muitas virtudes de homem do campo.
  • d) demonstra ser um homem honrado, patriota e audacioso, atributos ressaltados pela realização de ações que se ajustam ao princípio de que os fins justificam os meios.
  • e) amplia o seu patrimônio graças ao esforço pessoal, contando com a sorte e a capacidade de iniciativa, sendo um exemplo de empreendedor com responsabilidade social.
#70180
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(1,0) 11 - 

— Recusei a mão de minha filha, porque o senhor é... filho de uma escrava.

— Eu?

— O senhor é um homem de cor!... Infelizmente esta é a verdade...

Raimundo tornou-se lívido. Manoel prosseguiu, no fim de um silêncio:

— Já vê o amigo que não é por mim que lhe recusei Ana Rosa, mas é por tudo! A família de minha mulher sempre foi muito escrupulosa a esse respeito, e como ela é toda a sociedade do Maranhão! Concordo que seja uma asneira; concordo que seja um prejuízo tolo! O senhor porém não imagina o que é por cá a prevenção contra os mulatos!... Nunca me perdoariam um tal casamento; além do que, para realizá-lo, teria que quebrar a promessa que fiz a minha sogra, de não dar a neta senão a um branco de lei, português ou descendente direto de portugueses!

AZEVEDO, A. O mulato. São Paulo: Escala, 2008.

 

Influenciada pelo ideário cientificista do Naturalismo, a obra destaca o modo como o mulato era visto pela sociedade de fins do século XIX. Nesse trecho, Manoel traduz uma concepção em que a

  • a) miscigenação racial desqualificava o indivíduo.
  • b) condição econômica anulava os conflitos raciais.
  • c) discriminação racial era condenada pela sociedade.
  • d) escravidão negava o direito da negra à maternidade.
  • e) união entre mestiços era um risco à hegemonia dos brancos.
#70181
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(1,0) 12 - 

O último refúgio da língua geral no Brasil

 

No coração da Floresta Amazônica é falada uma língua que participou intensamente da história da maior região do Brasil. Trata-se da língua geral, também conhecida como nheengatu ou tupi moderno. A língua geral foi ali mais falada que o próprio português, inclusive por não índios, até o ano de 1877. Alguns fatores contribuíram para o desaparecimento dessa língua de grande parte da Amazônia, como perseguições oficiais no século XVIII e a chegada maciça de falantes de português durante o ciclo da borracha, no século XIX. Língua-testemunho de um passado em que a Amazônia brasileira alargava seus territórios, a língua geral hoje é falada por mais de 6 mil pessoas, num território que se estende pelo Brasil, Venezuela e Colômbia. Em 2002, o município de São Gabriel da Cachoeira ficou conhecido por ter oficializado as três línguas indígenas mais usadas ali: o nheengatu, o baníua e o tucano. Foi a primeira vez que outras línguas, além do português, ascendiam à condição de línguas oficiais no Brasil. Embora a oficialização dessas línguas não tenha obtido todos os resultados esperados, redundou no ensino de nheengatu nas escolas municipais daquele município e em muitas escolas estaduais nele situadas. É fundamental que essa língua de tradição eminentemente oral tenha agora sua gramática estudada e que textos de diversas naturezas sejam escritos, justamente para enfrentar os novos tempos que chegaram.

NAVARRO, E. Estudos Avançados, n. 26, 2012 (adaptado).

 

O esforço de preservação do nheengatu, uma língua que sofre com o risco de extinção, significa o reconhecimento de que

  • a) as línguas de origem indígena têm seus próprios mecanismos de autoconservação.
  • b) a construção da cultura amazônica, ao longo dos anos, constituiu-se, em parte, pela expressão em línguas de origem indígena.
  • c) as ações políticas e pedagógicas implementadas até o momento são suficientes para a preservação da língua geral amazônica.
  • d) a diversidade do patrimônio cultural brasileiro, historicamente, tem se construído com base na unidade da língua portuguesa.
  • e) o Brasil precisa se diferenciar de países vizinhos, como Venezuela e Colômbia, por meio de um idioma comum na Amazônia brasileira.
#70182
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(1,0) 13 - 

Pude entender o discurso do cacique Aniceto, na assembleia dos bispos, padres e missionários, em que exigia nada mais, nada menos que os índios fossem batizados. Contestava a pastoral da Igreja, de não interferir nos costumes tribais, evitando missas e batizados. Para Aniceto, o batismo aparecia como sinal do branco, que dava reconhecimento de cristão, isto é, de humano, ao índio.

MARTINS, J. S. A chegada do estranho. São Paulo: Hucitec, 1993 (adaptado).

 

O objetivo do posicionamento do cacique xavante em relação ao sistema religioso externo às tribos era

  • a) flexibilizar a crença católica e seus rituais como forma de evolução cultural.
  • b) acatar a cosmologia cristã e suas divindades como orientação ideológica legítima.
  • c) incorporar a religiosidade dominante e seus sacramentos como estratégia de aceitação social.
  • d) prevenir retaliações de grupos missionários como defesa de práticas religiosas sincréticas.
  • e) reorganizar os comportamentos tribais como instrumento de resistência da comunidade indígena.
#70183
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(1,0) 14 - 

A política de pacificação não resolve todos os problemas da favela carioca, ela é apenas um primeiro e indispensável passo para que seus moradores sejam tratados como cidadãos. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) recuperaram um território que estava ocupado por bandidos com armas de guerra, substituíram a opressão de criminosos pela justiça formal do Estado. [Mas] se a UPP não for seguida por escola, hospital, saneamento, defensoria pública, emprego, daqui a pouco a polícia de ocupação terá que ir embora das favelas por inútil. Ou será obrigada a exercer a mesma opressão que o tráfico exercia para se proteger.

CACÁ DIEGUES. A contrapartida do lucro. O Globo, 28 jul. 2012.

 

Para o autor, a consolidação da cidadania nas comunidades carentes está condicionada à

  • a) efetivação de direitos sociais.
  • b) continuidade da ação ofensiva.
  • c) superação dos conflitos de classe.
  • d) interferência de entidades religiosas.
  • e) integração das forças de segurança.
#70186
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(1,0) 15 - 

Os produtores de Nova Europa (SP) estão insatisfeitos com a proibição da queima e do corte manual de cana, que começou no sábado (01/03/2014) em todo o estado de São Paulo. Para eles, a produção se torna inviável, já que uma máquina chega a custar R$ 800 mil e o preço do corte dobraria. Além disso, a mecanização cortou milhares de postos de trabalho.

Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuárias e Agroindustrial (SBERA). Com proibição da queima, produtores dizem que corte da cana fica inviável. Disponível em: http://sbera.org.br. Acesso em: 25 mar. 2014.

 

A proibição imposta aos produtores de cana tem como objetivo

  • a) restringir o fluxo migratório e o povoamento da região.
  • b) aumentar a lucratividade dos canaviais e do setor sucroenergético.
  • c) reduzir a emissão de poluentes e o agravamento dos problemas ambientais.
  • d) promover o desenvolvimento e a sustentabilidade da indústria intermediária.
  • e) estimulara qualificação e a promoção da mão de obra presente nos canaviais.