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Prova Corpo de Bombeiros-RJ (CBMERJ) - Português 1 - Questões e Simulados (Edital 2014) | CONCURSO

Prova Corpo de Bombeiros-RJ (CBMERJ) - Português 1 - Questões e Simulados (Edital 2014)

Questões ou Simulados conforme Edital do Concurso Corpo de Bombeiros-RJ 2014

OBJETIVOS

Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores concursos públicos do país, através de simulados, provas e questões de concursos.

PÚBLICO ALVO

Candidatos e/ou concursandos, que almejam aprovação em concursos públicos de nível Médio do concurso Corpo de Bombeiros-RJ.

SOBRE AS QUESTÕES

Este simulado contém questões da banca Várias, para nível Médio do cargo de Vários. Auxiliando em sua aprovação no concurso público escolhido. Utilizamos provas de concursos anteriores, conforme editais mais recentes Corpo de Bombeiros-RJ.

*CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA PROVA-SIMULADO- QUESTÕES de Português 1 do concurso Corpo de Bombeiros-RJ.

  1. Questões de Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não literário; narrativo, descritivo, injuntivo e argumentativo).
  2. Questões de Variação Linguística.
  3. Questões de Compreensão, interpretação e organização interna do texto.
  4. Questões de Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos,antonímia, sinonímia, paronímia; emprego de tempos, modos e aspecto dos verbos em Português.
  5. Questões de Fonética: consoante e vogais; semivogais.
  6. Questões de Encontros vocálicos e consonantais; acento; paronímia e homonímia; silabação (número, estrutura, tonicidade).
  7. Questões de Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais; processos de formação de palavras; mecanismos de flexão dos nomes e dos verbos (tempos, modos);
  8. Questões de Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; processos de coordenação e subordinação; concordância nominal e verbal; transitividade e regência de nomes e verbos;padrões gerais de colocação pronominal no português; mecanismos de coesão e coerência textual.
  9. Questões de Estilística: figuras de linguagem.
  10. Questões de Ortografia.
  11. Questões de Pontuação

  • Nem todos os assuntos serão abordados neste simulado de prova e questões de Português 1.

#33893
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Português
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(1,0) 1 - 

(UEG PC GO/2013)

João boi

1 Sem outra saída, Nastaço acabou por proferir a copla, que era assim:

2 Quem quisé tocá seu gado

3 Chama um vaqueiro daqui

4 Que saino desse lado

5 Nunca chega daí;

6 O gado que sai contado

7 Dana logo pra sumi.

 8 O final do recitado foi coberto pela risalhada dos trabalhadores, mas assim que a lereia findou, se ouviu

9 a fala brabosa do Zeca-vaqueiro:

10 – Ocês tão se rino! Apois nós tudo devia é de tá chorano, que isso é uma desmoralização para mim

11 pro Clódio, pro Nastaço, pro Lôro, pra todos nós que somos vaqueiros velhos, pai de família, de bigode e

12 barba prinspiando a ruçar. Eu vou dizê procês, se o Violeiro cantar isso na minha frente, por Deus do céu,

13 que eu tampo um trem na viola dele que é pra ele nunca mais estuciar uma ofensa dessa!

14 – Calma, calma! – ponderou o patrão sempre se rindo. Também é preciso pensar um pouco, que no

15 final das contas, de vera, é mesmo uma coisa sem explicação a mudança desse gado. No apuro do azeite,

16 já é a terceira vez que um bando de vaqueiros dos mais famanã se empenha em levar pra outra fazenda

17 quarenta vacas parideiras e esse gado costeado e manso revira nos pés, arriba no mato e larga os

18 vaqueiros falando sozinhos. Homem, vamos e venhamos, isso tem lá cabimento! Um erro qualquer tá

 

19 assucedendo

ÉLIS, Bernardo. Joãoboi. Melhores contos de Bernardo Élis. São Paulo: Global, 2003. p. 123-124

No que diz respeito à variedade linguística empregada pelo personagem Zeca-vaqueiro (linhas 10-13), constata- se que predomina uma linguagem 

  • a) coloquial 
  • b)  formal 
  • c)  científica 
  • d)  erudita 
#33894
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(1,0) 2 - 

(IDECAN BANESTES/2012)

Diploma garantido

 

1Muitos pais têm contratado planos de previdência

para os filhos menores de idade. A diferença é que, ao fazer

isso, não estão pensando em investir na aposentadoria dos

rebentos, mas sim em oferecer condições para que, ao

5 atingir a maioridade, eles tenham dinheiro para arcar com

despesas relacionadas à educação, como uma boa faculdade,

um curso de especialização ou um intercâmbio no exterior.

Segundo dados da Federação Nacional de Previdência

Privada Vida (FenaPrevi), entidade que reúne empresas do

10 setor, os planos de previdência para menores arrecadaram

só no ano passado, 1,7 bilhão de reais – 24% a mais do que

em 2010.

Falta de disciplina para fazer os depósitos e saques

não programados prejudicam quem quer poupar para o

15 futuro. “A contribuição deve ser encarada como uma

despesa da casa, assim como as contas de água e luz”, diz

Carolina Wanderley, consultora sênior de previdência

privada da empresa de investimentos Mercer. Ou seja, não

se deve “pular” o investimento na previdência em meses de

20 dinheiro curto, muito menos usar o montante reservado nela

para cobrir despesas acima do normal.

Para contornar imprevistos desse gênero, os

especialistas recomendam pedir ao banco que as

mensalidades sejam postas em débito automático ou

25 cobradas via boleto e manter um segundo investimento –

como uma poupança – destinado a “apagar incêndios”.

 

(Veja, 9 de maio 2012. Com adaptações)

Apesar de possuir uma linguagem predominantemente formal, o texto apresenta o registro de variante linguística coloquial em

  • a) “Muitos pais têm contratado planos de previdência para os filhos menores de idade.”
  • b)  “... como uma boa faculdade, um curso de especialização ou um intercâmbio no exterior...”
  • c)  “... não se deve ‘pular’ o investimento na previdência em meses de dinheiro curto...”
  • d)  “... pedir ao banco que as mensalidades sejam postas em débito automático...”
#33895
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(1,0) 3 - 

(FCC TRT SP/2014) 

 

Diante do futuro


1 Que me importa o presente? No futuro é que está a exis-

tência dos verdadeiros homens. Guyau*, a quem não me canso

de citar, disse em uma de suas obras estas palavras:

“Porventura sei eu se viverei amanhã, se viverei mais

5 uma hora, se a minha mão poderá terminar esta linha que co-

meço? A vida está por todos os lados cercada pelo Desco-

nhecido. Todavia executo, trabalho, empreendo; e em todos os

meus atos, em todos os meus pensamentos, eu pressuponho

esse futuro com o qual nada me autoriza a contar. A minha

10 atividade excede em cada minuto o instante presente, estende-

se ao futuro. Eu consumo a minha energia sem recear que esse

consumo seja uma perda estéril, imponho-me privações, con-

tando que o futuro as resgatará ? e sigo o meu caminho. Essa

incerteza que me comprime de todos os lados equivale para

15 mim a uma certeza e torna possível a minha liberdade - é o

fundamento da moral especulativa com todos os riscos. O meu

pensamento vai adiante dela, com a minha atividade; ele

prepara o mundo, dispõe do futuro. Parece-me que sou senhor

do infinito, porque o meu poder não é equivalente a nenhuma

20 quantidade determinada; quanto mais trabalho, mais espero.”

* Jean-Marie Guyau (1854-1888), filósofo e poeta francês.

 

(PRADO, Antonio Arnoni (org.). Lima Barreto: uma auto biografia literária. São Paulo: Editora 34, 2012. p. 164)

Lima Barreto vale-se do texto de Guyau para defender a tese de que 

  • a) as ações do presente ganham sentido quando projetadas e executadas com vistas ao futuro.
  • b) o futuro só é do nosso domínio quando nossas ações no tempo presente logram antevê-lo e iluminá-lo.
  • c) as projeções do futuro só importam quando estiverem visceralmente ligadas às experiências do presente.
  • d)  o futuro ganha plena importância quando temos a convicção de que todas as nossas ações são duradouras.
#33896
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(1,0) 4 - 

(FCC TRT SP/2014) 

 

Diante do futuro


1 Que me importa o presente? No futuro é que está a exis-

tência dos verdadeiros homens. Guyau*, a quem não me canso

de citar, disse em uma de suas obras estas palavras:

“Porventura sei eu se viverei amanhã, se viverei mais

5 uma hora, se a minha mão poderá terminar esta linha que co-

meço? A vida está por todos os lados cercada pelo Desco-

nhecido. Todavia executo, trabalho, empreendo; e em todos os

meus atos, em todos os meus pensamentos, eu pressuponho

esse futuro com o qual nada me autoriza a contar. A minha

10 atividade excede em cada minuto o instante presente, estende-

se ao futuro. Eu consumo a minha energia sem recear que esse

consumo seja uma perda estéril, imponho-me privações, con-

tando que o futuro as resgatará ? e sigo o meu caminho. Essa

incerteza que me comprime de todos os lados equivale para

15 mim a uma certeza e torna possível a minha liberdade - é o

fundamento da moral especulativa com todos os riscos. O meu

pensamento vai adiante dela, com a minha atividade; ele

prepara o mundo, dispõe do futuro. Parece-me que sou senhor

do infinito, porque o meu poder não é equivalente a nenhuma

20 quantidade determinada; quanto mais trabalho, mais espero.”

* Jean-Marie Guyau (1854-1888), filósofo e poeta francês.

 

(PRADO, Antonio Arnoni (org.). Lima Barreto: uma auto biografia literária. São Paulo: Editora 34, 2012. p. 164)

O fato de nossa vida estar cercada pelo Desconhecido não deve implicar uma restrição aos empreendimentos humanos, já que, para Guyau, 

  • a) o fundamento da moral especulativa está em planejar o futuro sem atentar para as circunstâncias presentes.
  • b) o trabalho estéril executado no presente acumula energias que serão desfrutadas no futuro.
  • c) a incerteza do futuro não elimina a possibilidade de tomá-lo como parâmetro dos nossos empreendimentos.
  • d)  os nossos atos tendem a se tornar estéreis quando pautados por uma visão otimista do futuro.
#33897
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(1,0) 5 - 

(FCC TRT SP/2014)

 

Diante do futuro


1 Que me importa o presente? No futuro é que está a exis-

tência dos verdadeiros homens. Guyau*, a quem não me canso

de citar, disse em uma de suas obras estas palavras:

“Porventura sei eu se viverei amanhã, se viverei mais

5 uma hora, se a minha mão poderá terminar esta linha que co-

meço? A vida está por todos os lados cercada pelo Desco-

nhecido. Todavia executo, trabalho, empreendo; e em todos os

meus atos, em todos os meus pensamentos, eu pressuponho

esse futuro com o qual nada me autoriza a contar. A minha

10 atividade excede em cada minuto o instante presente, estende-

se ao futuro. Eu consumo a minha energia sem recear que esse

consumo seja uma perda estéril, imponho-me privações, con-

tando que o futuro as resgatará ? e sigo o meu caminho. Essa

incerteza que me comprime de todos os lados equivale para

15 mim a uma certeza e torna possível a minha liberdade - é o

fundamento da moral especulativa com todos os riscos. O meu

pensamento vai adiante dela, com a minha atividade; ele

prepara o mundo, dispõe do futuro. Parece-me que sou senhor

do infinito, porque o meu poder não é equivalente a nenhuma

20 quantidade determinada; quanto mais trabalho, mais espero.”

* Jean-Marie Guyau (1854-1888), filósofo e poeta francês.

 

(PRADO, Antonio Arnoni (org.). Lima Barreto: uma auto biografia literária. São Paulo: Editora 34, 2012. p. 164)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em: 

  • a) incerteza que me comprime (2 º parágrafo) = dúvida que me constringe.
  • b)  o futuro as resgatará (2º parágrafo) = o amanhã as imputará
  • c) Todavia executo (2 º parágrafo) = por conseguinte ajo.
  • d)  uma perda estéril (2º parágrafo) = um ônus impróprio.
#33898
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(1,0) 6 - 

(AOCP 2010)

 

USP desenvolve método simples e rápido para diagnosticar dengue

 

1  Equipamento importado analisa saliva e dá resultado

em cerca de 3 horas. Técnica convencional precisa

de amostra de sangue e demora até 10 dias.

 4 Um novo método para diagnosticar a dengue evita a

retirada de sangue para exame laboratorial e

acelera o diagnóstico, detectando o vírus na saliva.

7 A técnica é testada na rede pública de saúde de

Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

 O avanço resulta do trabalho de pesquisadores da

USP, que descobriram novo uso para um

equipamento importado que faz diagnóstico da

nova gripe. Ele identifica o vírus influenza A (H1N1)

na saliva, sangue ou urina e mostra na tela do

computador a carga da infecção. Mas também

15 funciona perfeitamente no diagnóstico da dengue,

só com saliva. “Acreditamos que, em breve, já

poderá ser implementado caso o sistema de saúde

requeira nossos serviços”, estima Hugo de Aquino,

professor da USP.

 20 Quando um mosquito pica uma pessoa, o vírus

entra na corrente sanguínea, busca uma célula, se

multiplica e rapidamente se espalha pelo corpo.

Mas a ação dos anticorpos só vai ocorrer entre o

sete e dez dias depois de a pessoa ficar doente.

 25 O exame mais comum para o diagnóstico da

dengue precisa de uma amostra de sangue para ser

analisada em laboratório. O resultado pode demorar

até dez dias. “Antes disso, a produção vai ser muito

baixa, o teste não vai detectar e pode dar um

30 resultado falso negativo”, explica a bioquímica

Regina Camossato.

 No método novo, o vírus é identificado na saliva e

não é preciso esperar pela reação dos anticorpos

no sangue do paciente.

 35 O novo método de diagnóstico pode ser um reforço

na luta que muitas cidades brasileiras travam

contra a epidemia de dengue. Como o vírus é

detectado logo depois de a pessoa ser

contaminada, é possível começar o tratamento mais

cedo.

 41 O resultado do exame pode sair em menos de três

horas. “Tendo certeza daquele caso, você pode

intervir mais precocemente e ficar mais atento às

situações de risco a que a dengue expõe o

paciente”, diz o pediatra Paulo Muccilo.


Todas as alternativas abaixo apresentam palavras que possuem 5 letras e 5 fonemas, EXCETO

  • a)  febre.
  • b)  vírus.
  • c) horas.
  • d) exame.
#33899
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(1,0) 7 - 

(AOCP /2010) Todas as palavras abaixo apresentam 4 letras e 4 fonemas, EXCETO .

  • a) para. 
  • b)  fogo. 
  • c) cada.
  • d)  hoje. 
#33900
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1
médio

(1,0) 8 - 

(CESGRANRIO BNDES/2009) Qual o substantivo em que a vogal tônica NÃO é pronunciada, no plural, com o som aberto como no substantivo corpos?

  • a) Poço.
  • b)  Bolso.
  • c)  Socorro.
  • d) Imposto.
#33901
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médio

(1,0) 9 - 

(FUMARC TJ MG/2013) 

A primeira explicitação das normas ortográficas da língua portuguesa, que está próximo de completar

500 anos, apenas sofreu alterações a partir do início do século passado. É admirável haver numerosas

gramáticas dos séculos XVI a XIX que atestam a evolução estrutural da língua, enquanto se continua a usar

o mesmo conjunto de regras ortográficas por quase 400 anos. [4]

 Com efeito, data de 1536 a célebre Grammatica da lingoagem portuguesa, título em cujos cinquenta

capítulos Fernão de Oliveira descreve, entre vários outros aspectos da língua de sua época, a articulação

dos sons e as formas gráficas que se prestariam a sua representação. É interessante observar que, antes da

publicação dessa obra exordial, a língua portuguesa era escrita segundo ortografias de orientação

especialmente latinizante, a exemplo do que também se praticava em quase todos os demais vernáculos que

já se haviam diferenciado no mundo neolatino. A exceção ao conjunto é o espanhol, que, em 1517, recebeu

o primeiro conjunto de regras ortográficas, também baseadas em diretrizes sonoras e etimológicas. [11]

 Por outro lado, o trabalho de Oliveira não fez, naturalmente, que se eliminasse de imediato toda

oscilação ortográfica dos textos portugueses. As edições d'Os Lusíadas publicadas em 1572, por exemplo,

coligem diversas formas variantes, e somente o tempo levaria à decisão em favor de uma delas mediante a

consideração de argumentos etimológicos, fonéticos e até mesmo pragmáticos. Em qualquer época,

contudo, a ortografia corresponde a uma tentativa imperfeita de registro escrito de um sistema

essencialmente dinâmico e complexo: a língua exercida por uma comunidade, caracterizada por seus

dialetos e pelos traços sociais de seus falantes. [18]

 Somente no início do século XX ocorreu um esforço conjunto entre as Academias de Letras do Brasil

e de Portugal, no sentido de se uniformizarem as grafias oficiais nos dois países. Como fruto desse trabalho,

vêm a lume, em 1911, os termos da primeira proposta de acordo ortográfico da língua portuguesa;

entretanto, sua aplicação foi dificultada por múltiplos fatores, desde o nível acadêmico até o político. Houve

tentativas de se retomarem as linhas mestras desse documento em 1915 e em 1931, mas somente em 1943

se avança, no Brasil, em caráter efetivo. A convenção ratificada pela Academia Brasileira de Letras não

apenas transforma dígrafos em sinais simples, como também implementa a acentuação distintiva para

homófonos homógrafos e o uso de trema – aspectos estes que foram revistos, como se sabe, no último

Acordo Ortográfico. [27]

 Apesar de envolverem comissões representantes dos mesmos países lusófonos, as decisões

posteriores nem sempre foram acatadas bilateralmente. Assim é que, por exemplo, as diretrizes que

compõem o Acordo de 1945 não foram aceitas no Brasil, e foi necessária a promulgação de lei específica,

em 1971, para reduzir as dissonâncias ortográficas verificadas entre as grafias oficiais vigentes nos dois

lados do Atlântico. [32]

 Em sua essência, o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de 2009, pouco apresenta de

efetivamente novo em relação ao disposto no encontro multinacional de países falantes da língua portuguesa

ocorrido em 1990. O documento é alvo de críticas particularmente severas – e absolutamente pertinentes feitas por acadêmicos, as quais se sustentam no argumento de que há um equívoco reducionista e

inadmissível no âmago do Acordo. Essa questão compromete o princípio em que se apoia a própria

concepção de toda a proposta, e tem motivado discussões e análises que apontam a necessidade de revisão

de seus termos. Em bom português: uma língua não é apenas o que se escreve em atendimento a

convenções artificiais, mas fundamentalmente um quadro complexo e pluricêntrico que abarca todas as

comunidades de fala. [41]

Segundo o texto, um dos pontos previstos no último Acordo Ortográfico é ;

  • a) a modernização de grafias latinizantes, como em tesouro e orthographia, que passam, respectivamente, a tesouro e ortografia. 
  • b) a acentuação distintiva para homófonos homógrafos, atingindo, por exemplo, cedo (flexão de ceder) / cedo (advérbio) e verão (flexão de ver) / verão(substantivo). 
  • c) a revisão do uso de trema, implicando a perda de distinção gráfica na representação de sílabas como quente / cinquenta e ninguém / aguentar. 
  • d) a redução de dígrafos a sinais idiossincráticos, incidindo especialmente sobre casos como falaram (pretérito) / falarão (futuro) e sessão / seção / cessão.
#33902
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(1,0) 10 - 

(FCC PGE BA/2013) Todas as palavras estão acentuadas de acordo com as normas oficiais em: 

  • a) Aquí também se observam as preferencias musicais dos jovens que usam o transporte público. 
  • b) As raizes da falta de educação dos jóvens se devem também à falta de educação dos pais. 
  • c) Os passageiros não têm como evitar o terrível som do ruído das falas, ao celular, dentro dos ônibus. 
  • d) Os ônibus contem uma verdadeira platéia ouvindo musicas altas nem sempre de carater muito agradável.