Leia o texto abaixo, escrito pela educadora e poeta Cecília Meirelles, e responda à questão.
(1,0)
Pode-se inferir que o eu-lírico do poema possui sobre a tristeza uma visão
Em “Eu canto porque o instante existe” (linha 1), há um marcador textual (conectivo) que pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por
O excerto “Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa." (linhas 1-2) trata-se de período composto por coordenação, sob a perspectiva da análise sintática do período composto. Caso se faça, com manutenção da correção gramatical, a reescrita de tal excerto, em texto em prosa,
No excerto “Não sou alegre nem sou triste:” (linha 3), pode-se afirmar que o elemento linguístico "nem" funciona como um conectivo
O mesmo conectivo "nem", citado na questão anterior, no excerto “Não sou alegre nem sou triste:” (linha 3), poderia, sem qualquer desvio gramatical e sem alteração de sentido, ser substituído por
Caso se faça, em ordem direta, a reescrita em prosa da passagem “Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, — não sei, não sei.” (linhas 9-11), poder-se-ia verificar que o conectivo "se" teria a classificação de conjunção subordinativa
A repetição, por parte do eu-lírico, da passagem “não sei, não sei.” (linha 11) pode ter como objetivo expressar
A partícula "que" em “Sei que canto” (linha 13)
No trecho “Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada.” (linhas 13-14),
Na frase sublinhada no trecho do romance de José de Alencar:
“Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade.”
ALENCAR, J. de. Senhora. São Paulo: Ática, 1998.
o termo “muita coisa” exerce a função de:
Sobre palavras, disse o poeta Pablo Neruda: “Persigo algumas palavras. São tão belas que quero colocá-las todas em meu poema... Agarro-as no voo, quando vão zumbindo, e capturo-as, limpo-as, aparo-as, preparo-me diante do prato, sinto-as cristalinas, vibrantes, ebúrneas, vegetais, oleosas, como frutas, como algas, como ágatas, como azeitonas.” NERUDA, P. Confesso que vivi: Memórias. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997 (Fragmento).Assim, para ele, a palavra
“Eu disse a um jornalista alemão: “Olhe bem para mim e me diz quanto você acha que eu sou negra, índia ou branca.” Ele me disse que nós somos misturados. Eu respondi: “Era isso que eu queria mostrar. Agora, eu gostaria de fazer uma pergunta: por que vocês têm essa obsessão com raça pura? Por que tinha de ter o negro puro ou o branco puro?” Eles têm essa fixação. Eles acreditam em raça pura há muito tempo. Passaram pelo que passaram e continuam acreditando. Nós sabemos perfeitamente que ela não existe.”Ana Maria Machado. Jornal O Globo, 1 nov. 2013.A reflexão central do texto diz respeito:
“Confesso-te honestamente o que sou. Se não te agradam sentimentos tão excessivos, mata-me. Porém não me mates logo: mata-me devagar, deitando veneno no que me escreveres. Provavelmente sabes fazê-lo.”
RAMOS, G. Cartas de amor a Heloísa. Rio de Janeiro: Record, 1994 (Fragmento).
Para responder a questão, considere o texto de Machado de Assis:
“Que é uma lágrima? A ciência dar-nos-á uma explicação positiva; a poesia dirá que é o soro da alma, a linguagem do coração. Essa leve gota de humor que os olhos vertem por alguma causa física ou moral bem pouco avulta. É nada e é tudo; para os ânimos práticos é um sinal de fraqueza; para os corações sensíveis é um objeto de respeito, uma causa de simpatia”
ASSIS, M. História de uma lágrima. Florianópolis: UFSC, 2010.
Assinale a alternativa correta.
“[...] haviam caminhado léguas quase sem sentir. De repente veio a fraqueza. Devia ser fome. Fabiano ergueu a cabeça, piscou os olhos por baixo da aba negra e queimada do chapéu de couro. Meio dia, pouco mais ou menos. Baixou os olhos encandeados, procurou descobrir na planície uma sombra ou sinal de água.” RAMOS, G. Vidas Secas. Rio de Janeiro: Record, 1977 (Fragmento).Dos elementos utilizados para elaborar a narração, o autor enfatiza
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