Questões de Concursos | OAB | Enem | Vestibular

#115278
Concurso: CAU-RJ
Cargo: Nível Superior-Conhecimentos Básicos-Todos os Cargos
Banca: IADES
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-RJ | Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos + Imagem 3

(1,0)

No que se refere à significação de palavras, assinale a alternativa correta quanto ao sentido do vocábulo utilizado no texto.

a) “projetou” (linha 2) = celebrizou.
b) “destoava” (linha 4) = desafinava.
c) “adensada” (linha 9) = desconcentrada.
d) “comportar” (linha 11) = demandar.
e) “vãos” (linha 16) = espaços.

#115277
Concurso: CAU-RJ
Cargo: Nível Superior-Conhecimentos Básicos-Todos os Cargos
Banca: IADES
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-RJ | Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos + Imagem 3

(1,0)

Considerando o trecho “criou uma planta única, inovadora, que destoava de todos os palácios” (linhas 3 e 4), assinale a alternativa que indica, respectivamente, o tempo/modo em que cada verbo se encontra conjugado.

a) Presente do subjuntivo e pretérito imperfeito do indicativo.
b) Pretérito perfeito do indicativo e pretérito imperfeito do indicativo.
c) Pretérito imperfeito do subjuntivo e pretérito mais- que-perfeito do indicativo.
d) Pretérito perfeito do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo.
e) Pretérito imperfeito do subjuntivo e pretérito perfeito do indicativo.

#115276
Concurso: CAU-RJ
Cargo: Nível Superior-Conhecimentos Básicos-Todos os Cargos
Banca: IADES
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-RJ | Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos + Imagem 3

(1,0)

Quanto ao período “Só não conseguiu antecipar que” (linha 15), é correto afirmar que a conjunção “que” introduz uma oração

a) subordinada adverbial consecutiva.
b) coordenada sindética explicativa.
c) subordinada adjetiva restritiva.
d) subordinada substantiva objetiva direta.
e) coordenada sindética adversativa.

#115275
Concurso: CAU-RJ
Cargo: Nível Superior-Conhecimentos Básicos-Todos os Cargos
Banca: IADES
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-RJ | Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos + Imagem 2

(1,0)

No que tange ao processo de formação de palavras, é correto afirmar que a palavra “inspiração” é formada por derivação

a) sufixal.
b) prefixal.
c) parassintética.
d) regressiva.
e) imprópria.

#115274
Concurso: CAU-RJ
Cargo: Nível Superior-Conhecimentos Básicos-Todos os Cargos
Banca: IADES
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-RJ | Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos + Imagem 2

(1,0)

Considerando o segundo quadro da tirinha e com base na norma-padrão, assinale a alternativa que reescreve corretamente os seguintes períodos: “Não se pode abrir a criatividade como uma torneira. Você tem que estar no pique certo.”

a) Não, pode-se abrir a criatividade como uma torneira e você tem que estar no pique certo.
b) Não se pode abrir a criatividade, como uma torneira já que você tem que estar, no pique certo.
c) Não pode-se abrir a criatividade como uma torneira, por que você tem que estar no pique certo.
d) Não se pode abrir a criatividade como uma torneira, pois você tem que estar no pique certo.
e) Não pode-se abrir a criatividade, como uma torneira, por quanto você tem que estar no pique certo.

#115273
Concurso: CAU-RJ
Cargo: Nível Superior-Conhecimentos Básicos-Todos os Cargos
Banca: IADES
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-RJ | Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos + Imagem 2

(1,0)

a) Não, pode-se abrir a criatividade como uma torneira e você tem que estar no pique certo.
b) Não se pode abrir a criatividade, como uma torneira já que você tem que estar, no pique certo.
c) Não pode-se abrir a criatividade como uma torneira, por que você tem que estar no pique certo.
d) Não se pode abrir a criatividade como uma torneira, pois você tem que estar no pique certo.
e) Não pode-se abrir a criatividade, como uma torneira, por quanto você tem que estar no pique certo.

#115272
Concurso: CAU-RJ
Cargo: Nível Superior-Conhecimentos Básicos-Todos os Cargos
Banca: IADES
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-RJ | Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos + Imagem 1

(1,0)

Levando em consideração o contexto de períodos presentes no primeiro parágrafo, é correto afirmar que o pronome “elas” (linha 3) se refere ao termo

a) “esferas públicas” (linhas 1 e 2).
b) “relações de poder” (linha 3).
c) “formas” (linha 3).
d) “sociedades contemporâneas” (linha 4).
e) “cidades” (linha 4).

#115271
Concurso: CAU-RJ
Cargo: Nível Superior-Conhecimentos Básicos-Todos os Cargos
Banca: IADES
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-RJ | Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos + Imagem 1

(1,0)

Acerca dos aspectos gramaticais do texto, assinale a alternativa correta.

a) Na expressão “se interpenetram” (linha 13), o termo sublinhado exerce a função de pronome reflexivo recíproco.
b) Os termos “dos processos” (linha 2), “das relações” (linha 3) e “das formas” (linha 3) completam o sentido da expressão “espaço público” (linha 1).
c) Na oração “dão suporte à vida” (linhas 9 e 10), a crase é facultativa.
d) Conforme a norma-padrão, o termo “Para arquitetos e urbanistas” (linha 19) não precisa ser isolado por vírgula.
e) Os vocábulos “público” (linha 1), “política” (linha 6), “domínio” (linha 15) e “dinâmicos” (linha 18) são acentuados seguindo a mesma regra gramatical.

#115270
Concurso: CAU-RJ
Cargo: Nível Superior-Conhecimentos Básicos-Todos os Cargos
Banca: IADES
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-RJ | Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos + Imagem 1

(1,0)

Assinale a alternativa que interpreta corretamente ideias do texto.

a) No texto, não existe diferenciação quanto à flexão de “espaço físico”; o que se observa é a explicação pontual e fragmentada desse termo.
b) Quando menciona o “espaço físico”, o autor remete apenas à arquitetura e ao urbanismo inerente às sociedades contemporâneas.
c) Com base no primeiro parágrafo, infere-se que “espaço físico”, no singular, representa os fatores públicos estruturais que sustentam as sociedades.
d) Dessa leitura, depreende-se que “espaço físico” é uma expressão que se encontra mais relacionada às articulações do domínio privado.
e) Segundo o autor, “espaço público”, no plural, diz respeito a elementos urbanos no âmbito físico, enquanto esse mesmo termo, no singular, está relacionado a aspectos intangíveis.

#115269
Concurso: CAU-RJ
Cargo: Nível Superior-Conhecimentos Básicos-Todos os Cargos
Banca: IADES
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-RJ | Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos + Imagem 1

(1,0)

No que se refere ao texto, é correto afirmar que a correção gramatical e o sentido original estarão preservados caso se substitua o trecho

a) “conforme países e culturas” (linhas 18 e 19) por consoante países e culturas.
b) “mas também de festas e celebrações” (linhas 12 e 13) por portanto de festas e celebrações.
c) “inclusive daquelas que pretendem” (linha 6) por exclusivamente daquelas que pretendem.
d) “dão suporte à vida em comum” (linhas 9 e 10) por dão suporte a vida comum.
e) “que inclui pessoas, famílias, grupos, empresas, corporações” (linhas 15 e 16) por onde se incluem pessoas, famílias, grupos, empresas, corporações.

#115248
Concurso: CAU-MG
Cargo: Advogado
Banca: FUNDEP
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-MG | Advogado + Texto 1

Notre-Dame de Paris, eu não vou dizer adeus

Carga cultural e moral da catedral transcendeu em muito sua história factual

A Catedral de Notre-Dame em chamas é uma tragédia terrível, como a definiu a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em “Notre-Dame de Paris”. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, “Notre-Dame en gris”. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.

[...]

Mas será o fim? Em 1829, a Notre-Dame, transformada em fábrica de pólvora durante a Revolução Francesa, sofreu grande destruição. Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever? Seu romance, “Notre Dame de Paris”, renomeado posteriormente para “O Corcunda de Notre-Dame”, acolhido pelo povo, animou a mobilização dos esforços para a restauração da Notre-Dame.

Ela é o foco central do romance que teve seu nome como título original, e esta é a marca da maestria narrativa de Hugo. O enredo se constrói a partir da arquitetura da catedral e a força moral da Notre-Dame sobressai-se majestosa, mesmo diante de personagens inesquecíveis como Quasimodo, a jovem Esmeralda e o sinistro arcebispo de Paris, Claude Frollo. Daí haver mais que um laço íntimo entre Quasimodo e a igreja, “uma espécie de misteriosa e preexistente harmonia entre essa criatura e esse edifício”. Precisaremos de outro autor para mobilizar Paris e o mundo para salvar a Notre-Dame dos escombros?

Ou nos basta Victor Hugo com seu tamanho e sua imortalidade? Ainda hoje o Corcunda de Notre-Dame leva multidões ao teatro, quase esquecidas de que a Notre-Dame é um monumento plantado no coração de Paris e sua obra um romance-símbolo da História da França e sua Revolução.

[...]

A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis. Está nos sentimentos poderosos que esta arte em nós provoca. Como escreveu Victor Hugo, “o que conta não é a reprodução dos acontecimentos reais, históricos, mas a das paixões humanas elementares, o medo, a coragem, a vontade de poder, a abnegação, o instinto de morte, o amor”.

Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim mesmo. Victor Hugo resumiu “o homem, o artista e o indivíduo se apagam nessas grandes construções sem nome de autor; a inteligência humana nelas se resume e se totaliza. O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro.”

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-notre-dame-de-paris-eu-nao-vou-dizer-adeus-23603712>. Acesso em: 18 abr. 2019 (Adaptação)

(1,0)

Sobre a opinião expressa pelo autor por meio do texto em questão, é correto afirmar:

a) O autor expressa seu pesar com o incêndio na Catedral de Notre-Dame e procura, ao longo do texto, as possíveis causas para o ocorrido.
b) O autor foca os itens materiais da Catedral de Notre-Dame que ainda podem ser recuperados após o incêndio, e credita a eles a perpetuação histórica dessa construção.
c) A vitalidade da Catedral de Notre-Dame, na visão do autor, se dá de forma imaterial, a partir dos sentimentos que essa construção, enquanto arte, desperta nos indivíduos.
d) O romance de Victor Hugo, que o autor referencia ao longo texto, perde seu significado com o incêndio de Notre-Dame, uma vez que a Catedral é o foco central dessa obra.

#115247
Concurso: CAU-MG
Cargo: Advogado
Banca: FUNDEP
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-MG | Advogado + Texto 1

Notre-Dame de Paris, eu não vou dizer adeus

Carga cultural e moral da catedral transcendeu em muito sua história factual

A Catedral de Notre-Dame em chamas é uma tragédia terrível, como a definiu a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em “Notre-Dame de Paris”. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, “Notre-Dame en gris”. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.

[...]

Mas será o fim? Em 1829, a Notre-Dame, transformada em fábrica de pólvora durante a Revolução Francesa, sofreu grande destruição. Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever? Seu romance, “Notre Dame de Paris”, renomeado posteriormente para “O Corcunda de Notre-Dame”, acolhido pelo povo, animou a mobilização dos esforços para a restauração da Notre-Dame.

Ela é o foco central do romance que teve seu nome como título original, e esta é a marca da maestria narrativa de Hugo. O enredo se constrói a partir da arquitetura da catedral e a força moral da Notre-Dame sobressai-se majestosa, mesmo diante de personagens inesquecíveis como Quasimodo, a jovem Esmeralda e o sinistro arcebispo de Paris, Claude Frollo. Daí haver mais que um laço íntimo entre Quasimodo e a igreja, “uma espécie de misteriosa e preexistente harmonia entre essa criatura e esse edifício”. Precisaremos de outro autor para mobilizar Paris e o mundo para salvar a Notre-Dame dos escombros?

Ou nos basta Victor Hugo com seu tamanho e sua imortalidade? Ainda hoje o Corcunda de Notre-Dame leva multidões ao teatro, quase esquecidas de que a Notre-Dame é um monumento plantado no coração de Paris e sua obra um romance-símbolo da História da França e sua Revolução.

[...]

A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis. Está nos sentimentos poderosos que esta arte em nós provoca. Como escreveu Victor Hugo, “o que conta não é a reprodução dos acontecimentos reais, históricos, mas a das paixões humanas elementares, o medo, a coragem, a vontade de poder, a abnegação, o instinto de morte, o amor”.

Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim mesmo. Victor Hugo resumiu “o homem, o artista e o indivíduo se apagam nessas grandes construções sem nome de autor; a inteligência humana nelas se resume e se totaliza. O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro.”

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-notre-dame-de-paris-eu-nao-vou-dizer-adeus-23603712>. Acesso em: 18 abr. 2019 (Adaptação)

(1,0)

Releia o trecho a seguir.

“A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em ‘Notre-Dame de Paris’. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, ‘Notre-Dame en gris’. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.”

A respeito desse trecho e de sua relação com o restante do texto, analise as afirmativas a seguir.

I. O autor utiliza exemplos do impacto da Catedral em obras artísticas para convencer o leitor da importância da Notre-Dame enquanto inspiração para a cultura e as artes.

II. É apresentada uma análise sobre cada uma das obras baseadas na Catedral, objetivando informar o leitor sobre a presença da Notre-Dame nas artes.

III. O autor objetiva convencer o leitor a respeito das proporções do incêndio, apelando para o sentimentalismo ao descrever obras que retratam uma catedral que nunca mais existirá.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.

#115246
Concurso: CAU-MG
Cargo: Advogado
Banca: FUNDEP
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-MG | Advogado + Texto 1

Notre-Dame de Paris, eu não vou dizer adeus

Carga cultural e moral da catedral transcendeu em muito sua história factual

A Catedral de Notre-Dame em chamas é uma tragédia terrível, como a definiu a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em “Notre-Dame de Paris”. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, “Notre-Dame en gris”. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.

[...]

Mas será o fim? Em 1829, a Notre-Dame, transformada em fábrica de pólvora durante a Revolução Francesa, sofreu grande destruição. Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever? Seu romance, “Notre Dame de Paris”, renomeado posteriormente para “O Corcunda de Notre-Dame”, acolhido pelo povo, animou a mobilização dos esforços para a restauração da Notre-Dame.

Ela é o foco central do romance que teve seu nome como título original, e esta é a marca da maestria narrativa de Hugo. O enredo se constrói a partir da arquitetura da catedral e a força moral da Notre-Dame sobressai-se majestosa, mesmo diante de personagens inesquecíveis como Quasimodo, a jovem Esmeralda e o sinistro arcebispo de Paris, Claude Frollo. Daí haver mais que um laço íntimo entre Quasimodo e a igreja, “uma espécie de misteriosa e preexistente harmonia entre essa criatura e esse edifício”. Precisaremos de outro autor para mobilizar Paris e o mundo para salvar a Notre-Dame dos escombros?

Ou nos basta Victor Hugo com seu tamanho e sua imortalidade? Ainda hoje o Corcunda de Notre-Dame leva multidões ao teatro, quase esquecidas de que a Notre-Dame é um monumento plantado no coração de Paris e sua obra um romance-símbolo da História da França e sua Revolução.

[...]

A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis. Está nos sentimentos poderosos que esta arte em nós provoca. Como escreveu Victor Hugo, “o que conta não é a reprodução dos acontecimentos reais, históricos, mas a das paixões humanas elementares, o medo, a coragem, a vontade de poder, a abnegação, o instinto de morte, o amor”.

Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim mesmo. Victor Hugo resumiu “o homem, o artista e o indivíduo se apagam nessas grandes construções sem nome de autor; a inteligência humana nelas se resume e se totaliza. O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro.”

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-notre-dame-de-paris-eu-nao-vou-dizer-adeus-23603712>. Acesso em: 18 abr. 2019 (Adaptação)

(1,0)

A respeito da linguagem predominante no texto em questão, é correto afirmar que se trata de um(a)

a) registro informal do português, marcado pelas referências à oralidade, que objetivam aproximar o autor dos leitores.
b) registro formal do português, predominantemente em acordo com a norma-padrão, típico do gênero textual no qual se encaixa o texto.
c) variante direcionada ao público consumidor de arte, o que justifica a presença de gírias e expressões típicas dessa área do conhecimento.
d) registro coloquial do português, com intervenções informais em desacordo com a norma-padrão, o que se percebe pelas perguntas ao longo do texto.

#115245
Concurso: CAU-MG
Cargo: Advogado
Banca: FUNDEP
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-MG | Advogado + Texto 1

Notre-Dame de Paris, eu não vou dizer adeus

Carga cultural e moral da catedral transcendeu em muito sua história factual

A Catedral de Notre-Dame em chamas é uma tragédia terrível, como a definiu a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em “Notre-Dame de Paris”. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, “Notre-Dame en gris”. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.

[...]

Mas será o fim? Em 1829, a Notre-Dame, transformada em fábrica de pólvora durante a Revolução Francesa, sofreu grande destruição. Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever? Seu romance, “Notre Dame de Paris”, renomeado posteriormente para “O Corcunda de Notre-Dame”, acolhido pelo povo, animou a mobilização dos esforços para a restauração da Notre-Dame.

Ela é o foco central do romance que teve seu nome como título original, e esta é a marca da maestria narrativa de Hugo. O enredo se constrói a partir da arquitetura da catedral e a força moral da Notre-Dame sobressai-se majestosa, mesmo diante de personagens inesquecíveis como Quasimodo, a jovem Esmeralda e o sinistro arcebispo de Paris, Claude Frollo. Daí haver mais que um laço íntimo entre Quasimodo e a igreja, “uma espécie de misteriosa e preexistente harmonia entre essa criatura e esse edifício”. Precisaremos de outro autor para mobilizar Paris e o mundo para salvar a Notre-Dame dos escombros?

Ou nos basta Victor Hugo com seu tamanho e sua imortalidade? Ainda hoje o Corcunda de Notre-Dame leva multidões ao teatro, quase esquecidas de que a Notre-Dame é um monumento plantado no coração de Paris e sua obra um romance-símbolo da História da França e sua Revolução.

[...]

A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis. Está nos sentimentos poderosos que esta arte em nós provoca. Como escreveu Victor Hugo, “o que conta não é a reprodução dos acontecimentos reais, históricos, mas a das paixões humanas elementares, o medo, a coragem, a vontade de poder, a abnegação, o instinto de morte, o amor”.

Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim mesmo. Victor Hugo resumiu “o homem, o artista e o indivíduo se apagam nessas grandes construções sem nome de autor; a inteligência humana nelas se resume e se totaliza. O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro.”

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-notre-dame-de-paris-eu-nao-vou-dizer-adeus-23603712>. Acesso em: 18 abr. 2019 (Adaptação)

(1,0)

Releia o trecho a seguir.

“A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis.”

A conjunção destacada pode ser substituída, corretamente e sem que haja prejuízo de sentido para o trecho, por:

a) Portanto.
b) Enquanto.
c) Todavia
d) Consequentemente.

#115244
Concurso: CAU-MG
Cargo: Advogado
Banca: FUNDEP
Matéria: Português
Tipo: Múltipla escolha
Comentários: Seja o primeiro a comentar

fácil

Simulado CAU-MG | Advogado + Texto 1

Notre-Dame de Paris, eu não vou dizer adeus

Carga cultural e moral da catedral transcendeu em muito sua história factual

A Catedral de Notre-Dame em chamas é uma tragédia terrível, como a definiu a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em “Notre-Dame de Paris”. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, “Notre-Dame en gris”. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.

[...]

Mas será o fim? Em 1829, a Notre-Dame, transformada em fábrica de pólvora durante a Revolução Francesa, sofreu grande destruição. Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever? Seu romance, “Notre Dame de Paris”, renomeado posteriormente para “O Corcunda de Notre-Dame”, acolhido pelo povo, animou a mobilização dos esforços para a restauração da Notre-Dame.

Ela é o foco central do romance que teve seu nome como título original, e esta é a marca da maestria narrativa de Hugo. O enredo se constrói a partir da arquitetura da catedral e a força moral da Notre-Dame sobressai-se majestosa, mesmo diante de personagens inesquecíveis como Quasimodo, a jovem Esmeralda e o sinistro arcebispo de Paris, Claude Frollo. Daí haver mais que um laço íntimo entre Quasimodo e a igreja, “uma espécie de misteriosa e preexistente harmonia entre essa criatura e esse edifício”. Precisaremos de outro autor para mobilizar Paris e o mundo para salvar a Notre-Dame dos escombros?

Ou nos basta Victor Hugo com seu tamanho e sua imortalidade? Ainda hoje o Corcunda de Notre-Dame leva multidões ao teatro, quase esquecidas de que a Notre-Dame é um monumento plantado no coração de Paris e sua obra um romance-símbolo da História da França e sua Revolução.

[...]

A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis. Está nos sentimentos poderosos que esta arte em nós provoca. Como escreveu Victor Hugo, “o que conta não é a reprodução dos acontecimentos reais, históricos, mas a das paixões humanas elementares, o medo, a coragem, a vontade de poder, a abnegação, o instinto de morte, o amor”.

Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim mesmo. Victor Hugo resumiu “o homem, o artista e o indivíduo se apagam nessas grandes construções sem nome de autor; a inteligência humana nelas se resume e se totaliza. O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro.”

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-notre-dame-de-paris-eu-nao-vou-dizer-adeus-23603712>. Acesso em: 18 abr. 2019 (Adaptação)

(1,0)

Em “Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever?”, no trecho destacado observa-se a ocorrência da seguinte figura de sintaxe:

a) Pleonasmo.
b) Anástrofe.
c) Sínquise.
d) Elipse.

Questões de Concursos | OAB | Enem | Vestibular

Filtros aplicados

Seja bem-vindo! Identifique-se, por favor.

Entrar

Quero criar uma conta