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Matéria: Português x
#116100
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O trecho inicial de uma crônica de Fernando Sabino diz:

Quando dois candidatos disputavam uma vaga de Senador pelo Maranhão, foi sugerido o nome de um terceiro, como solução conciliatória: o professor Jubileu de Almeida.

SABINO, F. Livro Aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 204.


O texto se refere a um fato já ocorrido, mas se for necessário reescrevê-lo considerando que o fato ainda vai ocorrer, qual será a nova redação?

#116099
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Um professor de português, para propor uma atividade a seus alunos, retirou todas as vírgulas da seguinte frase publicada num jornal:

Se a matemática é a rainha das ciências a física é a princesa. Apesar do surpreendente avanço do conhecimento nas mais diversas áreas poucas disciplinas podem se gabar de que são capazes de provar hipóteses da forma mais elegante possível que é postular a existência de uma coisa e depois encontrá-la experimentalmente.

FOLHA DE S.PAULO. São Paulo, 22 mar. 2014, A2.

Na chave de respostas do exercício, o número de vírgulas obrigatórias a serem colocadas no texto, de acordo com a norma-padrão, é

#116088
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Não mais do quê

Houve um momento de areia fina como talco, e esse momento passou. Íamos até a praia de manhã cedo, muito cedo, as crianças, só as crianças e o pai, no Ford preto. Talvez não fosse Ford, mas era preto. E aquela areia nova para mim, menina criada nas pedregosas praias do Mar Adriático, recebia meus pés como uma seda.

Houve uma primeira fatia de mamão – e pareceu-me ruim –, uma primeira manga – e foi estupenda –, uma primeira noite de verão nos trópicos, com grilos e jasmins, que nunca esquecerei e nunca poderei repetir.

Houve um primeiro amor na infância, um primeiro amor na adolescência, primeiros amores de juventude. Todo amor é primeiro, porque todo amor é único. E mesmo este meu amor que será o último é, antes de todos, o primeiro.

Houve um ferralhar de bonde na madrugada, e jovens em traje a rigor saindo dos bailes da formatura no Centro da cidade, e eu entre esses jovens, arrepanhando a longa saia branca para subir no bonde com meu irmão, e voltar para a casa sacudida sobre os trilhos, sentindo nos braços nus o ar ainda quente da noite. Dançar de rosto colado nos bailes era uma possibilidade, e o som da big band uma certeza.

Houve um momento de prova oral e estudo de latim. Os “pontos” que caíam eram 10, tiravam-se de dentro de um saquinho de pano como se numa loteria doméstica ou num bingo, e feliz era quem tivesse nome como o meu, começando por M, porque quando chegasse nossa vez já sabíamos quais eram as perguntas dos professores. As mais inteligentes iam à prova oral de biquíni por baixo da roupa, porque já tinham passado por média e saíam do colégio direto para a praia.

Houve o momento em que a primeira morte atravessou-se no caminho, mas, ao contrário do amor, só uma foi primeira, pois só com a primeira aprendi a viver. As outras nada me ensinaram, repetindose iguais, embora diferentes e com diferentes pessoas. Só a primeira me colocou diante da grande interrogação do nada. As seguintes, não mais.

Houve uma primeira embriaguez de réveillon, e foi primeira e última, porque não gostei nem durante, nem depois. Comi pão seco e bebi água no dia 1º, curando ressaca como um santo purga seus pecados. E como um santo não voltei a pecar.

Houve momentos de férias, e dias inteiros passados entre sol e sal, para depois entregar o corpo à mansidão da água doce como se mergulha na tina o ferro em brasa. Havia andorinhas pousadas nas cornijas daqueles verões, e a água do mergulho era sempre mais fria embaixo do que em cima.

Houve uma lassidão que só a ausência de aulas permitia, um sono do corpo estendido em areia ou pedra, um hibernar ao contrário, olhos entrefechados, e o mar cintilando entre os cílios. Depois, nadar, nadar, nadar.

Houve essa outra cidade, esse outro corpo, esse outro espaço de verão. Agora, já não há. E é justo assim. O que era vazio foi tomado pela multidão, o que era elástico foi domado pelo desgaste, os trilhos de bonde dormem debaixo do asfalto, as bocas do metrô emergem nas calçadas, e, se não há mais andorinhas no verão, tampouco há cornijas.

Um ano veio e se foi, assim como se foi a areia de seda. O próximo ano chega e o recebemos, expectantes, manga nunca provada. Todo momento passa e é só um momento. Nem os carros são todos pretos, nem a vida é mais do que momentos.

Colasanti, Marina. In: Estado de Minas, 02 de janeiro de 2014.

O título “Não mais do quê” pode ser entendido como um(a):

#116087
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(1,0)

Não mais do quê

Houve um momento de areia fina como talco, e esse momento passou. Íamos até a praia de manhã cedo, muito cedo, as crianças, só as crianças e o pai, no Ford preto. Talvez não fosse Ford, mas era preto. E aquela areia nova para mim, menina criada nas pedregosas praias do Mar Adriático, recebia meus pés como uma seda.

Houve uma primeira fatia de mamão – e pareceu-me ruim –, uma primeira manga – e foi estupenda –, uma primeira noite de verão nos trópicos, com grilos e jasmins, que nunca esquecerei e nunca poderei repetir.

Houve um primeiro amor na infância, um primeiro amor na adolescência, primeiros amores de juventude. Todo amor é primeiro, porque todo amor é único. E mesmo este meu amor que será o último é, antes de todos, o primeiro.

Houve um ferralhar de bonde na madrugada, e jovens em traje a rigor saindo dos bailes da formatura no Centro da cidade, e eu entre esses jovens, arrepanhando a longa saia branca para subir no bonde com meu irmão, e voltar para a casa sacudida sobre os trilhos, sentindo nos braços nus o ar ainda quente da noite. Dançar de rosto colado nos bailes era uma possibilidade, e o som da big band uma certeza.

Houve um momento de prova oral e estudo de latim. Os “pontos” que caíam eram 10, tiravam-se de dentro de um saquinho de pano como se numa loteria doméstica ou num bingo, e feliz era quem tivesse nome como o meu, começando por M, porque quando chegasse nossa vez já sabíamos quais eram as perguntas dos professores. As mais inteligentes iam à prova oral de biquíni por baixo da roupa, porque já tinham passado por média e saíam do colégio direto para a praia.

Houve o momento em que a primeira morte atravessou-se no caminho, mas, ao contrário do amor, só uma foi primeira, pois só com a primeira aprendi a viver. As outras nada me ensinaram, repetindose iguais, embora diferentes e com diferentes pessoas. Só a primeira me colocou diante da grande interrogação do nada. As seguintes, não mais.

Houve uma primeira embriaguez de réveillon, e foi primeira e última, porque não gostei nem durante, nem depois. Comi pão seco e bebi água no dia 1º, curando ressaca como um santo purga seus pecados. E como um santo não voltei a pecar.

Houve momentos de férias, e dias inteiros passados entre sol e sal, para depois entregar o corpo à mansidão da água doce como se mergulha na tina o ferro em brasa. Havia andorinhas pousadas nas cornijas daqueles verões, e a água do mergulho era sempre mais fria embaixo do que em cima.

Houve uma lassidão que só a ausência de aulas permitia, um sono do corpo estendido em areia ou pedra, um hibernar ao contrário, olhos entrefechados, e o mar cintilando entre os cílios. Depois, nadar, nadar, nadar.

Houve essa outra cidade, esse outro corpo, esse outro espaço de verão. Agora, já não há. E é justo assim. O que era vazio foi tomado pela multidão, o que era elástico foi domado pelo desgaste, os trilhos de bonde dormem debaixo do asfalto, as bocas do metrô emergem nas calçadas, e, se não há mais andorinhas no verão, tampouco há cornijas.

Um ano veio e se foi, assim como se foi a areia de seda. O próximo ano chega e o recebemos, expectantes, manga nunca provada. Todo momento passa e é só um momento. Nem os carros são todos pretos, nem a vida é mais do que momentos.

Colasanti, Marina. In: Estado de Minas, 02 de janeiro de 2014.

Enumere as considerações da cronista conforme a sequência em que aparecem no texto.

( ) O Ano Novo soa sempre como uma incógnita.

( ) O ensino naquela época era bem diferente.

( ) A vida se divide em partes e vai se transformando.

( ) A dúvida sobre o fim da existência surge oposta ao amor.

( ) O primeiro amor é único seja qual for a idade, a etapa da vida, em que aparece.

A sequência correta é

#116086
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A palavra sublinhada pode ser substituída corretamente pela que está entre parênteses em

#116085
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Segundo as normas vigentes da ortografia, escreveu-se corretamente:

#116084
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O pronome demonstrativo traz indicação de tempo presente em:

#116083
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Ao substituir a frase I pela frase II, a regência verbal contraria a norma culta em:

#116082
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Empregou-se corretamente a regência verbal em:

#116081
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(1,0)

Preencha as lacunas com “a” ou “à”.

Ignorava _____ quem se dirigir: _____ funcionária da recepção, ou _____ da gerência.

As lacunas acima preenchem-se corretamente com

#116080
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A denotação ocorre em:

#116079
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(1,0)

Coloque (V) para verdadeira e (F) para falsa na relação exemplo/figura.

( ) O jovem quase morreu de rir. (eufemismo)

( ) Os cabelos são a moldura do rosto. (metáfora)

( ) O morador de rua foi desta para melhor. (paradoxo)

( ) A bondosa avó de Maria era famosa por maltratar crianças. (ironia)

( ) O cientista finalmente encontrou o elo de ligação do DNA. (pleonasmo)

A sequência correta é

    #116048
    Concurso
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    (1,0)

    Assinale a alternativa cujos vocábulos, corretamente grafados, completam as lacunas das linhas 03 (duas ocorrências), 08, 17 e 19.

    #116047
    Concurso
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    (1,0)

    No que concerne à regência e ao uso da crase, analise as afirmações que seguem:
    I. Na linha 02, a troca do vocábulo ‘noção’ por ‘ideia’ não provocaria alteração de regência. II. Caso a forma verbal ‘organizarmos’ (l. 14) fosse substituída por ‘procedermos à organização’, provocar-se-ia a necessidade de ajustes na frase, visto que haveria alteração de regência. III. Tanto na linha 20 quanto na linha 35, o uso de à é obrigatório, em virtude da regência das expressões ‘tecnologia’ e ‘segunda mão’.
    Quais estão corretas?

    #116046
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    (1,0)

    De acordo com o contexto de ocorrência e sem causar incorreção à estrutura e ao sentido, o vocábulo ‘falacioso’ (l. 25) poderia ser correta e adequadamente substituído por: