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Concurso: ENEM x
#72234
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Na Antiguidade, algumas pessoas acreditavam que, no lançamento oblíquo de um objeto, a resultante das forças que atuavam sobre ele tinha o mesmo sentido da velocidade em todos os instantes do movimento. Isso não está de acordo com as interpretações científicas atualmente utilizadas para explicar esse fenômeno.

 

Desprezando a resistência do ar, qual é a direção e o sentido do vetor força resultante que atua sobre o objeto no ponto mais alto da trajetória?

#72233
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Estranha neve:

espuma, espuma apenas

que o vento espalha, bolha em baile no ar,

vinda do Tietê alvoroçado ao abrir de comportas,

espuma de dodecilbenzeno irredutível,

emergindo das águas profanadas do rio-bandeirante, hoje rio-despejo

de mil imundícies do progresso.

 

ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992 (fragmento).

 

Nesse poema, o autor faz referência à

#72232
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TEXTO I

 

O príncipe D. João VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com certeza não existiria. A Colônia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola da América. Teríamos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis países distintos. (José Murilo de Carvalho)

 

TEXTO II

 

Há no Brasil uma insistência em reforçar o lugar-comum segundo o qual foi D. João VI o responsável pela unidade do país. Isso não é verdade. A unidade do Brasil foi construída ao longo do tempo e é, antes de tudo, uma fabricação da Coroa. A ideia de que era preciso fortalecer um Império com os territórios de Portugal e Brasil começou já no século XVIII. (Evaldo Cabral de Mello)

 

1808 - O primeiro ano do resto de nossas vidas. Folha de S. Paulo, 25 nov. 2007(adaptado)

 

Em 2008, foi comemorado o bicentenário da chegada da família real portuguesa ao Brasil. Nos textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam diante de um dos possíveis legados desse episódio para a história do país. O legado discutido e um argumento que sustenta a diferença do primeiro ponto de vista para o segundo estão associados, respectivamente, em:

#72231
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A introdução da organização científica taylorista do trabalho e sua fusão com o fordismo acabaram por representar a forma mais avançada da racionalização capitalista do processo de trabalho ao longo de várias décadas do século XX. ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 (adaptado). 
O objetivo desse modelo de organização do trabalho é o alcance da eficiência máxima no processo produtivo industrial que, para tanto,

#72230
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No sistema democrático de Schumpeter, os únicos participantes plenos são os membros de elites políticas em partidos e em instituições públicas. O papel dos cidadãos ordinários é não apenas altamente limitado, mas frequentemente retratado como uma intrusão indesejada no funcionamento tranquilo do processo "público" de tomada de decisões.

HELD, D. Modelos de democracia. Belo Horizonte: Paideia, 1987.

 

O modelo de sistema democrático apresentado pelo texto pressupõe a

#72229
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Maria da Penha 
Você não vai ter sossego na vida, seu moço Se me der um tapa Da dona “Maria da Penha” Você não escapa O bicho pegou, não tem mais a banca De dar cesta básica, amor Vacilou, tá na tranca Respeito, afinal, é bom e eu gosto 
[...] 
Não vem que eu não sou Mulher de ficar escutando esculacho Aqui o buraco é mais embaixo A nossa paixão já foi tarde 
[...] 
Se quer um conselho, não venha Com essa arrogância ferrenha Vai dar com a cara Bem na mão da “Maria da Penha” 
ALCIONE. De tudo o que eu gosto. Rio de Janeiro: Indie; Warner, 2007. 
A letra da canção faz referência a uma iniciativa destinada a combater um tipo de desrespeito e exclusão social associado, principalmente, à(s)

#72188
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Sem flecha, na rima 
O grupo de rap Brô MCs, criado no final de 2009, é formado pelos pares de irmãos (daí o “bro”, de brother) Bruno/Clemerson e Kelvin/Charles, jovens que cresceram ouvindo hip hop nas rádios da aldeia Jaguapiru Bororo, em Dourados, Mato Grosso do Sul. — Desde o começo a gente não queria impor uma cultura estranha que invadisse a cultura indígena — afirma o produtor, chamando a atenção para o grande destaque do Brô MCs: as letras em língua indígena. Expressar-se em língua originária e fazer com que os jovens indígenas percebam a vitalidade do idioma nativo é uma das motivações do grupo. A dificuldade maior vem dos críticos, que não aceitam o fato de que a cultura indígena é dinâmica e sempre incorpora novidades. — “Mas índio cantando rap?”, tem gente que questiona. O rap é de quem canta, é de quem gosta, não é só dos americanos — avalia Dani [o vocal feminino]. 
BONFIM, E. Revista Língua Portuguesa, n. 81, jul. 2012 (adaptado) 
Considerando-se as opiniões apresentadas no texto, a indagação “Mas índio cantando rap?” traduz um ponto de vista que evidencia

#72187
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Cena

 

O canivete voou

E o negro comprado na cadeia

Estatelou de costas

E bateu coa cabeça na pedra

 

ANDRADE, O. Pau-brasil. São Paulo: Globo, 2001.

 

O Modernismo representou uma ruptura com os padrões formais e temáticos até então vigentes na literatura brasileira. Seguindo esses aspectos, o que caracteriza o poema Cena como modernista é o(a)

#72186
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I read a study that measured the efficiency of I locomotion for various species on the planet. The condor used the least energy to move a kilometer. Humans came in with a rather unimpressive showing about a third of the way down the list ... That didn't look so good, but then someone at Scientific American had the insight to test the efficiency of locomotion for a man on a bicycle. And a man on a bicycle blew the condor away. That's what a computer is to me: the computer is the most remarkable tool that we've ever come up with. It's the equivalent of a bicycle for our minds.

 

JOBS, S. Disponível em: www.msnbc.msn.com. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado)

 

Ao abordar o deslocamento de várias espécies, com base em um estudo que leu, Steve Jobs apresenta o computador como uma ferramenta que 

#72185
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Canto dos lavradores de Goiás 
Tem fazenda e fazenda Que é grande perfeitamente Sobe serra desce serra Salta muita água corrente Sem lavoura e sem ninguém O dono mora ausente. Lá só tem caçambeiro Tira onda de valente Isso é que é grande barreira Que está em nossa frente Tem muita gente sem terra Tem muita terra sem gente. 
MARTINS, J. S. Cativeiro da terra. São Paulo: Ciências Humanas, 1979. 
No canto registrado pela cultura popular, a característica do mundo rural brasileiro no século XX destacada é a

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Por onde houve colonização portuguesa, a música popular se desenvolveu basicamente com o mesmo instrumental. Podemos ver cavaquinho e violão atuarem juntos aqui, em Cabo Verde, em Jacarta, na Indonésia, ou em Goa. O caráter nostálgico, sentimental, é outro ponto comum da música das colônias portuguesas em todo o mundo. O kronjong, a música típica de Jacarta, é uma espécie de lundu mais lento, tocado comumente com flauta, cavaquinho e violão. Em Goa não é muito diferente.
De acordo com o texto de Henrique Cazes, grande parte da música popular desenvolvida nos países colonizados por Portugal compartilham um instrumental, destacando-se o cavaquinho e o violão. No Brasil, são exemplos de música popular que empregam esses mesmos instrumentos:

#72183
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O negócio

Grande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio propõe às donas que se abastecem de pão e banana: 
— Como é o negócio? 
De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não responde ou é uma promessa a recusa: 
— Deus me livre, não! Hoje não... 
Abílio interpelou a velha: 
— Como é o negócio? Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou 
o trato. Com a dona Julietinha foi assim. Ele se chegou:
— Como é o negócio?
Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa partir. Manhã cedinho saltou a cerca. Sinal combinado, duas batidas na porta da cozinha. A dona saiu para o quintal, cuidadosa de não acordar os filhos. Ele trazia a capa de viagem, estendida na grama orvalhada. 
O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu imitar a proeza. No crepúsculo, pum-pum, duas pancadas fortes na porta. O marido em viagem, mas não era dia do Abílio. Desconfiada, a moça surgiu à janela e o vizinho repetiu:
— Como é o negócio?
Diante da recusa, ele ameaçou: 
— Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe que eu conto! 

TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979 (fragmento). 

Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos, essa crônica tem um caráter

#72182
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Quando Deus redimiu da tirania 
Da mão do Faraó endurecido 
O Povo Hebreu amado, e esclarecido, 
Páscoa ficou da redenção o dia.

Páscoa de flores, dia de alegria 
Àquele Povo foi tão afligido 
O dia, em que por Deus foi redimido; 
Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.

Pois mandado pela alta Majestade 
Nos remiu de tão triste cativeiro, 
Nos livrou de tão vil calamidade.

Quem pode ser senão um verdadeiro 
Deus, que veio estirpar desta cidade 
O Faraó do povo brasileiro.

DAMASCENO, D.(Org.). Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006.

Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa por

#72181
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A tendência dos nomes 
O nome é uma das primeiras coisas que não escolhemos na vida. Estará inscrito nos registros: na maternidade, no RG, no CPF, no obituário etc. Enfim, uma escolha que não fizemos nos acompanha do berço ao túmulo, pois na lápide se dirá que ali jaz Fulano de Tal. 
SILVA, D. Língua, n. 77, mar. 2012 
Algumas palavras atuam no desenvolvimento de um texto contribuindo para a sua progressão. A palavra “enfim” promove o encadeamento do texto, tendo sido utilizada com a intenção de

#72180
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En un año de campaña paraguaya, he visto muchas cosas tristes...

He visto la tierra, con su fertilidad incoercible y salvaje, sofocar al hombre, que arroja una semilla y obtiene cien plantas diferentes y no sabe cuál es la suya. He visto los viejos caminos que abrió la tiranía devorados por la vegetación, desleídos por las innundaciones, borrados por el abandono.

BARRET, R. Lo que he visto. Cuba: XX Feria Internacional del Libro de la Habana, 2011. 

Rafael Barret nasceu na Espanha e, ainda jovem, foi viver no Paraguai. O fragmento do texto Lo que he visto revela um pouco da percepção do escritor sobre a realidade paraguaia, marcada, em essência, pelo(a)