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Cargo: Professor de Educação Básica, Assistente de Educação e Auxiliar de Serviços de Educação Básica x
#25618
Concurso
Prefeitura de Ipojuca-PE
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Professor de Educação Básica, Assistente de Educação e Auxiliar de Serviços de Educação Básica
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O Brasil deu um passo importante ao estabelecer um
Plano Nacional de Mudanças Climáticas com metas para a
redução do desmatamento da Amazônia e, por consequência,
das emissões de gases do efeito estufa. O documento, porém,
deixa uma lacuna em relação às adaptações aos danos que
devem ser provocados pelo aquecimento global, mesmo se as
emissões fossem zeradas hoje. A opinião é de ambientalistas e
cientistas envolvidos com a questão.

Isso é reflexo de um problema fundamental: o Brasil
pouco conhece sua vulnerabilidade às alterações do clima. Com
base em uma série de estudos sabe-se, por exemplo, quanto a
temperatura deve subir em cada região, que a Amazônia pode
sofrer um processo de savanização e que a elevação do nível
do mar pode pôr em risco a cidade do Recife. Pesquisas
mostram também que várias culturas agrícolas devem ser
afetadas no país, em especial a de soja, e que a região Nordeste
será a mais afetada, com intensificação do processo de
desertificação e perdas significativas no PIB.

Mas ainda faltam dados regionalizados que possam
servir de instrumento para a criação de políticas de adaptação.
Item pouco estudado é o da precipitação de chuvas, necessário
para identificar a vulnerabilidade das cidades. Só com esses
dados será possível prever enchentes e seu impacto na infraestrutura
dos municípios, em sua economia e na saúde da
população. A secretária de Mudanças Climáticas do Ministério
do Meio Ambiente admite a falha. "A verdade é que, por muito
tempo, houve uma resistência em todo o mundo: discutir
adaptação era como jogar a toalha. Como se, ao admitir que vai
esquentar mesmo, estaríamos desistindo de atuar em mitigação.
Hoje não se pensa mais assim. Mitigação e adaptação são
complementares, mas isso é muito complexo quando não se
sabe direito o que vai ocorrer e onde. É um item mais fraco no
plano, porque o conhecimento das vulnerabilidades é menor."

(Adaptado de Marcio Silva. O Estado de S. Paulo, Especial H4, 5 de dezembro de 2008)

 

1 Dizem que a preocupação excessiva com o ambiente é obstáculo para o desenvolvimento. 

2 Quando a preocupação com o ambiente não é levada em conta, ocorrem tragédias. 

3 Enchentes afetaram vários municípios brasileiros. 

4 A população de várias cidades sofreu graves consequências com enchentes. 

5 As frases acima articulam-se num único período com clareza, correção e lógica em:

#25617
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O país é o mesmo. O dia, mês e ano também. Brasil,
28 de abril de 2009. No Rio Grande do Sul, o índice de chuvas
está 96% abaixo do que seria normal neste período. A taxa de
umidade despencou para menos de 20%, enquanto o saudável
é praticamente o dobro. Tudo é seca e insolação. Brasil, 28 de
abril de 2009. No Piauí os moradores enfrentam as piores
cheias dos últimos 25 anos. Chove sem parar. Cidades estão
ilhadas. Cerca de 100 mil pessoas ficaram desabrigadas.

"O tempo anda louco", eis a frase leiga e padrão que
mais se fala e mais se ouve nas queixas em relação às radicais
discrepâncias climáticas. Vale para o Norte e Nordeste do país,
vale para a região Sul também. A mais nova e polêmica
explicação para tais fenômenos é uma revolucionária teoria
sobre as chuvas, chamada "bomba biótica", e pode mudar os
conceitos da meteorologia tradicional.

Olhemos, agora, por exemplo, não para a loucura do
tempo em um único país, mas sim para a "loucura a dois". Por
que chove tanto em algumas regiões distantes da costa, como
no interior da Amazônia, enquanto países como a Austrália se
transformam em deserto? Dois cientistas russos sustentam,
embasados na metodologia da bomba biótica, que as florestas
são responsáveis pela criação dos ventos e a distribuição da
chuva ao redor do planeta - como uma espécie de coração que
bombeia a umidade. Esse modelo questiona a meteorologia
convencional, que explica a movimentação do ar sobretudo pela
diferença de temperatura entre os oceanos e a terra. Ao falarem
de chuva aqui e de seca acolá, eles acabam falando de um dos
mais atuais e globalizados temas: a devastação das matas.

Para o biogeoquímico Donato Nobre, do Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia e principal proponente da
linha da bomba biótica no Brasil, somente ela é que explica com
clareza a contradição entre a seca e a aridez que estão
minguando as lavouras na região Sul e as chuvas intensas que
transbordam o Norte e o Nordeste.

De acordo, porém, com o professor americano David
Adams, da Universidade do Estado do Amazonas, os físicos
russos estão supervalorizando a força da bomba biótica.

(Adaptado de Maíra Magro. Istoé, 6/5/2009, p. 98-99)

 

Ao falarem de chuva ... (3º parágrafo) 

A frase acima está corretamente transcrita, sem alteração do sentido original, em:

#25616
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1 No sistema democrático, há uma tensão permanente

entre liberdade e igualdade. A primeira está associada à

direita democrática, para a qual existe um conjunto

4 indissociável de liberdades: a de expressão e organização, a

econômica e a de pluralidade de opiniões. Já o conceito de

igualdade está associado à esquerda democrática, que defende

7 a necessidade de restringir um pouco a liberdade econômica

para que as desigualdades não cresçam muito. As democracias

maduras oscilam entre a direita e a esquerda, em busca ora de

10 mais liberdade, ora de mais igualdade. Trata-se de algo muito

diferente dos conceitos de esquerda e direita nãodemocráticas,

estes, sim, ultrapassados.

 

Demétrio Magnoli. Uma vitória da razão. Veja, 5/nov/2008, Entrevista (com adaptações)

Na organização textual,

#25615
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1 A liberdade não assegura a igualdade: ao contrário,

sob o regime do livre mercado, está sendo construída a mais

desigual de todas as sociedades humanas da história, com

4 exclusão das desigualdades por justificativas divinas como

aquelas que davam a reis, sacerdotes ou faraós um poder total

sobre os homens. E note-se que esses monarcas e suas cortes

7 viviam o mesmo número de anos que os camponeses, sofriam

quase as mesmas dificuldades de conforto que estes e levavam

o mesmo tempo para se deslocarem de um lugar a outro, por

10 mais que o fizessem sobre o ombro dos servos. Finalmente, a

imposição da igualdade, em um tempo de graves problemas

ecológicos, elimina a liberdade de escolha que o mercado

13 oferece e limita os sonhos de riqueza, mesmo que em nome do

fim da pobreza.

Respeitam-se as regras gramaticais e a coerência textual ao se re- escrever a frase “mesmo que em nome do fim da pobreza” (L.13-14) da seguinte forma:

#25614
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1 Até hoje, os que estão de um lado ou de outro veem o

processo civilizatório como uma consequência de um tripé

sinérgico em que avanço técnico, igualdade e liberdade

4 articulam-se positivamente, cada um como um vetor que

induz o outro a crescer. Em nossos dias, porém, essa sinergia

morreu e o avanço técnico, longe de construir a igualdade,

7 está ampliando a desigualdade e, em lugar de ampliar o

número de pessoas livres, está limitando a liberdade a poucos

(mesmo nesses casos, trata-se de uma liberdade condicionada,

10 consumida nos engarrafamentos de trânsito, nos muros dos

condomínios).

 

Cristovam Buarque. Os círculos dos intelectuais. In: Ari Roitman (Org.).

O desafio ético. Rio de Janeiro: Garamond, 2000, p. 109 (com adaptações)

Preservam-se a coerência na argumentação e a correção gramatical do texto ao usar

#25613
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Experiências vencedoras do 7.º Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal (2002)

 

1 O Escreve Cartas é uma parceria dos Correios com o

governo do estado de São Paulo estabelecida com a finalidade

de implantar, nas unidades do Poupatempo, estandes onde

4 voluntários e funcionários dos Correios e do Poupatempo

auxiliam pessoas analfabetas a escreverem cartas. O programa

teve grande aceitação da população e grande repercussão na

7 mídia. Em menos de um ano da implantação, grande número de

voluntários procurou o serviço. Pessoas carentes de diversas

regiões do país receberam correspondências de familiares que

10 moram em São Paulo, graças a essa iniciativa dos Correios e do

governo estadual.

Internet: <inovacao.enap.gov.br> (com adaptações).

A correção gramatical e a coerência do texto seriam mantidas caso se substituísse

#25612
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Para atender a um país com dimensões continentais

como o Brasil e fazer a entrega dos 8,3 bilhões de objetos

por ano, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)

4 emprega mais de 56 mil carteiros, o que representa mais da

metade do efetivo da empresa. Desse total, cerca de 10% são

mulheres. Juntos, os carteiros do Brasil percorrem, por dia,

7 cerca de 390 mil quilômetros, o equivalente a quase 10 voltas

completas ao redor da Terra. Antes de sair às ruas para entregar

as correspondências, os carteiros realizam uma parte do seu

10 trabalho em centros de distribuição domiciliária (local onde a

carga postal é separada por ordem de ruas e de numeração) e

em agências de correio com distribuição domiciliária (agências

13 pequenas).

Em “Para atender” (l.1), o termo “Para” introduz oração que expressa, no período, sentido de

#25611
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Durante o período imperial, os Correios do Brasil

foram reorganizados, dando-se início ao processo de criação de

administrações de correios nas províncias. Sob as ordens de

4 D. Pedro II, as reformas postais instituíram o pagamento prévio

de franquia unificada, lançaram os primeiros selos postais,

criaram o quadro de carteiros, as caixas postais e de coleta e o

7 serviço de distribuição domiciliária de correspondência na

corte e nas províncias. Foi estabelecido o serviço telegráfico,

e o Brasil aderiu, por tratados, aos organismos internacionais

10 de telecomunicações recém-criados.

Com base nas informações do texto, assinale a opção correta.

#25610
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Antes de vitoriosa a colonização portuguesa do Brasil, 

não se compreendia outro tipo de domínio europeu nas regiões 

tropicais que não fosse o da exploração comercial através de 

feitorias ou da pura extração da riqueza mineral. Em nenhum 

dos casos se considerara a sério o prolongamento da vida 

europeia ou a adaptação dos seus valores materiais e morais a 

meios e climas tão diversos; tão mórbidos e dissolventes. 

O colonizador português do Brasil foi o primeiro, dentre 

os colonizadores modernos, a deslocar a base da colonização 

tropical da pura extração de riqueza mineral, vegetal ou animal 

– o ouro, a prata, a madeira, o âmbar, o marfim – para a de 

criação local de riqueza. Ainda que riqueza – a criada por eles 

sob a pressão das circunstâncias americanas – à custa do tra-

balho escravo: tocada, portanto, daquela perversão de instinto 

econômico que cedo desviou o português da atividade de 

produzir valores para a de explorá-los, transportá-los ou adquiri-

los.

Semelhante deslocamento, embora imperfeitamente rea-

lizado, importou numa nova fase e num novo tipo de colo-

nização: a “colônia de plantação”, caracterizada pela base 

agrícola e pela permanência do colono na terra, em vez do seu 

fortuito contato com o meio e com a gente nativa. No Brasil 

iniciaram os portugueses a colonização em larga escala dos 

trópicos por uma técnica econômica e por uma política social 

inteiramente novas: apenas esboçadas nas ilhas subtropicais do 

Atlântico. [...] 

A sociedade colonial no Brasil, principalmente em Per-

nambuco e no Recôncavo da Bahia, desenvolveu-se patriarcal e 

aristocraticamente à sombra das grandes plantações de açúcar, 

não em grupos a esmo e instáveis; em casas-grandes de taipa 

ou de pedra e cal, não em palhoças de aventureiros. Observa 

Oliveira Martins que a população colonial no Brasil, “espe-

cialmente ao Norte, constituiu-se aristocraticamente, isto é, as 

casas de Portugal enviaram ramos para o ultramar, e desde 

todo o princípio a colônia apresentou um aspecto diverso das 

turbulentas imigrações dos castelhanos na América Central e 

ocidental”.

 

(Fragmento extraído de Gilberto Freyre. Casa grande & senzala. v.1. 14. ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1969, pp.22-3)

O segmento cujo sentido está corretamente expresso em outras palavras é:

#25609
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(1,0)

Antes de vitoriosa a colonização portuguesa do Brasil, 

não se compreendia outro tipo de domínio europeu nas regiões 

tropicais que não fosse o da exploração comercial através de 

feitorias ou da pura extração da riqueza mineral. Em nenhum 

dos casos se considerara a sério o prolongamento da vida 

europeia ou a adaptação dos seus valores materiais e morais a 

meios e climas tão diversos; tão mórbidos e dissolventes. 

O colonizador português do Brasil foi o primeiro, dentre 

os colonizadores modernos, a deslocar a base da colonização 

tropical da pura extração de riqueza mineral, vegetal ou animal 

– o ouro, a prata, a madeira, o âmbar, o marfim – para a de 

criação local de riqueza. Ainda que riqueza – a criada por eles 

sob a pressão das circunstâncias americanas – à custa do tra-

balho escravo: tocada, portanto, daquela perversão de instinto 

econômico que cedo desviou o português da atividade de 

produzir valores para a de explorá-los, transportá-los ou adquiri-

los.

Semelhante deslocamento, embora imperfeitamente rea-

lizado, importou numa nova fase e num novo tipo de colo-

nização: a “colônia de plantação”, caracterizada pela base 

agrícola e pela permanência do colono na terra, em vez do seu 

fortuito contato com o meio e com a gente nativa. No Brasil 

iniciaram os portugueses a colonização em larga escala dos 

trópicos por uma técnica econômica e por uma política social 

inteiramente novas: apenas esboçadas nas ilhas subtropicais do 

Atlântico. [...] 

A sociedade colonial no Brasil, principalmente em Per-

nambuco e no Recôncavo da Bahia, desenvolveu-se patriarcal e 

aristocraticamente à sombra das grandes plantações de açúcar, 

não em grupos a esmo e instáveis; em casas-grandes de taipa 

ou de pedra e cal, não em palhoças de aventureiros. Observa 

Oliveira Martins que a população colonial no Brasil, “espe-

cialmente ao Norte, constituiu-se aristocraticamente, isto é, as 

casas de Portugal enviaram ramos para o ultramar, e desde 

todo o princípio a colônia apresentou um aspecto diverso das 

turbulentas imigrações dos castelhanos na América Central e 

ocidental”.

(Fragmento extraído de Gilberto Freyre. Casa grande & senzala. v.1. 14. ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1969, pp.22-3)

O texto estabelece uma clara oposição entre dois tipos de colonização nos trópicos: a colonização