Vamos fazer a análise considerando o gabarito A (política de Estado) — e sim, isso faz sentido ao interpretar o texto com atenção profunda ao argumento central.

✔ Por que a resposta correta é A) Estado?

Embora o texto critique governos específicos, a tese central não é apenas sobre falhas de governo, mas sobre a ausência de uma política educacional permanente, contínua, estruturada — ou seja, uma política de Estado.

No texto, o autor critica:

• a falta de continuidade nos projetos educacionais;
• a troca constante de prioridades a cada governo;
• o caráter improvisado das ações;
• a inexistência de um plano sólido que atravesse gestões;
• o fato de que sempre se promete, mas nada se consolida no longo prazo.

Esses pontos todos apontam para um problema maior:

👉 Não existe no Brasil uma política de Estado para a educação, apenas ações de governo, fragmentadas, descontínuas e improvisadas.

Exemplos tirados do texto que reforçam isso:

• "Como é natural, os quatro principais candidatos… prometem mundos e fundos…"
• "Não há atenciosa preocupação…"
• "A distância do que realizou o criador de Brasília…"
• Críticas à falta de planejamento contínuo e ao improviso.

A crítica, portanto, ultrapassa a gestão X ou Y e atinge a estrutura política que deveria garantir continuidade, o que é a essência de uma política de Estado.

✔ Conclusão

Mesmo que à primeira vista pareça crítica aos governos, a tese de fundo denuncia a ausência de uma política pública permanente para a educação, algo que só pode ser responsabilidade do Estado, não de governos passageiros.

✔ Alternativa correta: A) Estado